terça-feira, 13 de junho de 2017

CANELA DO CEILÃO


Cinnamomum Zeylanicum

Descrição : É uma planta originária do Ceilão, também denominada caneleira, cuja casca, geralmente reduzida a pó, é empregada como condimento.
É a designação dada a diversas plantas lauráceas, principalmente dos gêneros Ocótea e Nectandra, família a que também pertence a caneleira.
É uma pequena árvore de folhas persistentes, opostas, ovais, com cinco nervuras principais.
As folhas são amareladas, em forma de cachos pequenos; o fruto é uma baga.
A planta contém 5% de água, 2 a 4% de matérias minerais, amido, mucilagem, tanino, uma substância denominada "marmytol" na França, e ainda não classificada no Brasil, de l a 2% de essência, 65 a 75% de aldeído cinâmico (que é um ácido extraído também do bálsamo-do-peru), 5% de eugenol (que é o composto principal das essências de cravinho, pimenta-da-jamaica, canela, folhas de loureiro, e algumas outras, muito usado em perfumaria), e carbureto terpênico.
Tem propriedades estimulantes e aromáticas.
Emprega-se sob a forma de tintura e alcoolato.
Entra na composição do alcoolato de Fioravanti.
Dessa planta se extrai a essência que contém 65 a 75% de aldeído cinâmico, segundo o Códex (nome por que em geral se designa o código farmacêutico).
Plantio : Multiplicação: por sementes (formação de mudas).
Cultivo: Planta de origem oriental, que adapta-se ao clima brasileiro nas regiões do Rio de Janeiro até o Pará.
Atinge até 8 m de altura.
Não exige solos, adaptando-se bem em solos arenoargilosos, secos, com relativa umidade e com alguma matéria orgânica.
O plantio das mudas deve ser feito na primavera, tendo o cuidado do controle das formigas nos primeiros meses de vida. O espaçamento é de 8m X 8m.
Colheita: Colhem-se a casca do caule, quando a planta estiver adulta (entre 4 a 5 anos).
As cascas colhidas e secas à sombra, podem ser moídas e acondicionadas em vidros bem fechados.
Propriedades : Digestivas, tônico estomacal e aperitiva.
Indicações : Inapetência, digestão difícil, flatulência.
Princípios Ativos : Óleo essencial, taninos, terpenos e mucilagem, dentre outros.
Toxicologia : contraindicada para os que sofrem de úlcera péptica gastroduodenal.
Aromaterapia : Estimulante e revigorante, contra o medo e a apatia.
Canela

CANELA DE SASSAFRÁS


Sassafras albidum

Descrição : Planta da família das Lauraceae. É uma árvore pequena, de folhas pecioladas, agudas na base, até 10 cm de comprimento e 5cm de largura, coriáceas, verde pálidas e amarelas na página inferior.
Há mais de uma dezena de canelas mas a Sassafrás subdivide-se em 3 espécies.
Tratamos da primeira e a segunda (Ocotea sassajras Mez.) é uma árvore elegante e grande, de raminhos compridos e verticilados, "com folhas curto-grosso-pecioladas arredondadas ou obtusas na base, suas flores são brancas e perfumadas, e seu fruto tem o tamanho de uma azeitona.
Sua madeira é própria para construção civil e naval. A raiz, a casca e a casca do caule são aromáticas e medicinais.
Empregadas na terapêutica como antirreumáticas, sudoríferas, e principalmente diuréticas, sendo que também as folhas e as flores contêm essa propriedade.
Encerram um óleo essencial aromático, sendo que o lenho é a parte mais rica em óleo.
Porém o óleo das flores e das folhas é mais apropriado para a indústria da perfumaria, por ser mais delicado.
A terceira variedade (Phoebe patens, Mez.). também é arbusto com raminhos compridos ferrugíneo tomentosos enquanto jovens, depois cinzento fulvos, com folhas oblongas, lanceoladas, até 13cm de comprimento.
Sua madeira é mais clara, amarelo-esverdeada.
Muito cultivadas no Brasil todas as variedades de canela, principalmente nos Estados de Minas Gerais. Rio de Janeiro e São Paulo. É conhecida também como Louro Sassafrás e Sassafrás do Rio. Todas as espécies de canela são essencialmente medicinais, sendo que, de acordo com as variações, são as suas especialidades no tratamento de várias moléstias.
Parte utilizada: Folhas, óleo essencial, raízes.
Princípios Ativos: alcaloides, anetole, apiole, asarona, boldina, cariofileno, cinnamolaurina, coniferaldeído, copaeno, elemicina, eugenol, d-felandreno, isoboldina, l-mentona, miristicina, mucilagem, norboldina, alfa-pineno, piperonilacroleina, resina, reticulina, safreno, safrole, d-sesamina, beta-sitosterol, tanino, tujona.
Propriedades medicinais: Antirreumática, antiespasmódica, anti-inflamatória, antimicrobiana, aromática, depurativa, estimulante, tônica.
Indicações: Estimular a circulação, dor reumática, doença gastrintestinal, resfriado, doença renal, antisséptico dentário, afecção da pele, depurativo, dor artrítica, dor reumática, reumatismo crônico, soporífero.
Contraindicações/cuidados:Grávida, lactante, criança. O safrole, é agente carcinogênico com efeito inferior ao causado pelo álcool e em altas concentrações é tóxico. O uso externo pode causar reações alérgicas e irritações. O safrole pode causar: dilatação das pupilas, vômito, torpor, colapso, danos hepáticos e renais.
Modo de usar:
Folhas em saladas cruas.
Banhos de imersão e saunas úmidas: circulação;
Cremes e loções: inflamação, infecção, erupção cutânea;
Loções balsâmicas: dor de picadas de insetos.
Sassafras

CANELA DA CHINA


Cinnamomum cassia

Descrição : Planta da família das Lauraceae. Uma árvore que cresce de 10 à 15 metros de altura, com casca acinzentada e alongado rígido folhas que são 10 à 15 centímetros de comprimento e tem uma cor avermelhada decididamente quando jovens.
Sua casca seca é utilizada como especiaria. É usada na medicina chinesa tradicional , onde é considerada uma das 50 ervas fundamentais . Seu nome científico, "cinnamomum", segundo referências, é derivado da palavra indonésia "kayu manis", que significa "madeira doce". Mais tarde, recebeu o nome hebreu "quinnamon", que evoluiu para o grego "kinnamon".
Origem : Sul da China e Indochina.
Armazenamento: Em recipientes de vidro bem limpos e fechados.
Propriedades medicinais: Aperiente, diurético, estimulante da circulação, sudorífico e tempero. Em 2006, um estudo não relatou nenhum benefício adicional estatisticamente significativa quando o pó de canela cássia foi dada a diabetes tipo 2 pacientes que já estavam sendo tratados com metformina. A revisão sistemática de pesquisas indica que a canela pode reduzir o açúcar no sangue em jejum, mas não ter um efeito sobre a hemoglobina A1C , um marcador biológico da diabetes a longo prazo.
Indicações: Circulação, erupção cutânea.
Composição Química: Acetato de eugenol, ácido cinâmico, açúcares, aldeído benzênico, aldeído cinâmico, aldeído cumínico, benzonato de benzil, cimeno, cineol, elegeno, eugenol, felandreno, furol, goma, linalol, metilacetona, mucilagem, oxalato de cálcio, pineno, resina, sacarose, tanino e vanilina.
Partes Usadas: Óleo essencial e casca desidratada.
Contraindicações/cuidados: Devido a um componente tóxico chamado cumarina , as agências de saúde europeu advertiu contra o consumo de grandes quantidades de cássia. Outros possíveis toxinas encontrados na casca pó são cinamaldeído e estireno.
Efeitos colaterais: Irritações na pele.
Um Pouco de História. Na época clássica, quatro tipos de canela, foram distinguidos (e muitas vezes confusa): Cassia (hebraico), a casca de Cinnamomum iners da Arábia e Etiópia Canela Verdadeira (qinnamon hebraico), a casca de Cinnamomum zeylanicum do Sri Lanka Malabathrum ou Malobathrum (do sânscrito tamlapattram, literalmente "árvore de folhas escuras"), malabathrum Cinnamomum do norte da Índia Serichatum, Cinnamomum aromaticum de Seres, da China.
A canela era a especiaria mais procurada na Europa e seu comércio era muito lucrativo. O monopólio do comércio da canela esteve nas mãos dos portugueses no século XVI, passou para os holandeses, com a Companhia das Índias Orientais, quando esses expulsaram em 1656 os portugueses do Ceilão, e depois, passou para as mãos dos ingleses, a partir de 1796, quando esses ocuparam essa ilha.
Curiosidade bíblica. No Êxodo 30:23-4, Moisés é condenado a usar tanto doce de canela (Kinnamon) e cássia juntamente com mirra doce, cálamo, literalmente cana de perfume, também poderia ser um erro de tradução de cannabis e azeite para produzir um óleo sagrado para ungir a Arca da Aliança. O Salmo 45:8 menciona as vestes do rei com cheiro de mirra, aloés e cássia.
Fontes de pesquisa: Angelo C. Pinto - Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro e livro "Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais".

Canela da China

CANELA BRANCA


Cinnamodendron axillare

Descrição : Árvore alta, encontrada em todo o Brasil, de flores e frutos aromáticos e cor amarelo-esverdeada.
Indicações : A casca e as folhas são usadas como tônico estomacal
Modo de Usar : 5 gramas em um copo de água ferente.
Canela Branca

CANCOROSA


Jodina rhombifolia

Descrição : Planta da família das Santalaceae, também conhecida como cancrosa, cancorosa-de-três-pontas, sombra-de-touro.
Propriedades medicinais: cicatrizante.
Indicações: afecção da pele, disenteria, distúrbio digestivo, resfriado, úlcera.
Cancorosa

CANA DO BREJO


Costus spiralis

Descrição botânica
Planta da família das Zingiberaceae, também conhecida como canarana-do-brejo, cana-do-brejo, caatinga, cana-branca, jacuanga, pacová, jacuanga, cana-do-mato, jacuacanga, paco-caatinga, periná, ubacaia, ubacayá.
É uma erva que cresce nos brejos, de haste ereta, dura, até 2 metros de altura.
Possui flores rosas manchadas de branco, tubulares, por dentro amarelas bracteas cor de carmim.
Folhas alternas, oblongas, invaginantes, verde escuras ,com bainha pilosa e avermelhada na margem.
Parte utilizada: Colmo, hastes e folhas.
Habitat: É nativa do Brasil, aparece principalmente em brejos.
Historia: É usada tradicionalmente pelos caboclos, especialmente em emplastros para dores, edemas, contusões.
Faz parte também da farmacopeia homeopática.
Propriedades Medicinais da Cana do Brejo
Propriedades medicinais: anti-inflamatória dos rins e bexiga, antilítica, antidiabética, antirreumática, aperitiva, calmante das excitações nervosas e do coração, depurativa, diurética, diaforética, emenagoga, estomáquica, febrífuga, resolveste de tumores, sudorífera, tônica.
Para que serve a cana do brejo :
A cana do brejo é usada em dietas e formulações para emagrecimento, devido a suas qualidades diuréticas e sudoríferas. Não é mais uma planta milagrosa e sim um bom auxiliar.
Lembre-se que a melhor maneira de emagrecer é tendo uma dieta equilibrada e exercícios físicos, além disso é um bom auxiliar para quem tem problemas urinários.
A cana do brejo também é indiciada nos casos de afecções renais, albuminúria, arteriosclerose, catarro, pedras na bexiga, afecção da bexiga; cistite com dores, diabete, disúria, falta de regras, febre, gonorreia, hidropisia, inflamação dos rins, insuficiência cardíaca, leucorreia, micção sanguinolenta, picada de inseto, reumatismo, rins, sífilis.
Princípios Ativos: Ácido oxálico, inulina, taninos , matérias pécticas.
Cuidados há tomar
Contraindicações: Evitar o uso prolongado, pois pode resultar no surgimento de urólitos (por ser rica em oxalato de cálcio). Evitar seu uso em pacientes com cálculos renais de oxalato de cálcio.
Modo de usar:
Hastes: leucorreia, afecções renais;
Sumo fresco do colmo: disúria, hidropisia, aterosclerose, albuminúria, insuficiência cardíaca, dores nefríticas, sífilis e gonorreia, picada de insetos e catarro;
Cataplasmas das folhas frescas e contusas: tumores;
Suco do caule: arteriosclerose, lavar feridas, excitações nervosas e do coração.
cana-do-brejo
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CANA DE MACACO


Costus spicatus

Descrição : Planta da família das Zingiberaceae, também conhecida como canarana, cana-do-brejo, cana-do-mato, cana-roxa, jacuacanga, paco-caatinga, periná, ubacaiá, cana-roxa-do-brejo, flor-da-paixão. Planta herbácea.
Haste ereta até 2 metros de altura, verde clara. Folhas espiraladas, invaginantes. Flores de cores diversas em espiga terminal.
Partes utilizadas : Rizomas, hastes e folhas frescas.
Plantio : Multiplicação: reproduz-se por estacas;
Cultivo: As mudas devem ser plantadas em solos úmidos e ricos em matéria orgânica, em covas individuais, em sulcos contínuos ou em canteiros.
O espaçamento entre os sulcos deve ser de 1 metro.
Colheita: colhem-se as folhas e talos o ano todo.
Habitat: E nativa do Brasil, aparece em brejos.
Historia: É usado pelos caboclos, especialmente em emplastros para dores, edemas, contusões. Faz parte da farmacopeia homeopatia.
Princípios Ativos: Ácido oxálico, ácidos orgânicos, matérias aromáticas, magnésio, mucilagens, pectina, óleo essencial, resinas, sapogeninas, saponinas, sisterol, substâncias albuminoides, taninos .
Propriedades medicinais: Adstringente, antileucorreica, antimicrobiana, anti-inflamatório, antissifilítica, antilítica, depurativo, diurético, diaforético, emenagoga, emoliente, febrífugo, sudorífera, tônico.
Indicações: amenorreia, arteriosclerose, bexiga, Blenorragia , cálculo renal, cancro, catarro da cistite, contração, corrimentos gonocócicos, distúrbio menstrual, doenças venéreas, dor nas costas, dor reumática, dores e dificuldade de urinar, gonorreia, hérnia, hidropsia, inchaço, inflamação, inflamações da uretra, leucorreia, mucosidade da bexiga, nefrite, rins, tornozelo inchado, uretrite, úlcera, vias urinárias.
Contraindicações/cuidados: Durante a gravidez e lactação, só com orientação médica.
Modo de usar:
- Rizoma: diurético, diaforético, emoliente, tônico, emenagogo, antissifilítica, antilítica;
- Suco das hastes: 5 gotas diluída em 1 colher (chá) com água de 2 em 2 horas: doenças venéreas, depurativo, tônico, diaforético, febrífugo, emenagogo;
- Decocção de 50 g de hastes ou rizoma em 1 litro de água: leucorreia; - infusão de 20 g de folhas e hastes novas em um litro de água, 4 a 5 xícaras por dia: dores nefríticas;
- Cataplasma com rizomas e/ou as hastes, secos e transformados em pó: hérnia, inchaços e contrações;
- Unguento de folhas untadas com sebo: contusões e inchaços; - infusão ou decocção das folhas: dores, cálculo renais, dificuldades para urinar, Blenorragia , leucorreia e febres.

Cana de Macaco

CANA DE AÇUCAR


Saccharum officinarum

Descrição : Notável agente de conservação da carne e do peixe, e no estado de solução concentrada, de quaisquer doces, compotas, geleias, xaropes e medicamentos. Além de fornecer a garapa, o álcool, a cachaça, o açúcar mascavo, a cana-de-açúcar nos fornece também o tão usado açúcar refinado utilizado em grandes quantidades na indústria alimentícia. Desde longos anos se procura transformar a garapa, devidamente fermentada, em vinho branco, porém difícil é excluir por completo o aroma e o sabor característicos da cana, pois enquanto estes persistirem, não será um vinho perfeito. O bagaço da cana foi largamente empregado como combustível, além do que é uma fonte rica de celulose.
Propriedades : Distúrbios dos rins, fadiga, estômago, aumentar lactação, insônia, parasitas intestinais, anginas, úlceras da córnea, rachas dos seios, aftas, envenenamento, pneumonia, tuberculose, escarlatina, erisipela, cólera, febres, vômitos da gravidez
Indicação : É um alimento nutritivo e do qual não se perde partícula nenhuma, retardador da fadiga e fonte poderosa de energia, queimando-se parcialmente no sangue, mantendo sempre a tensão muscular, sendo que os músculos em ação rejeitam qualquer outro alimento, dando-lhe preferência, mas não basta à alimentação humana, por faltar-lhe o nitrogênio.
Substância que excita a secreção das glândulas salivares e a atividade do estômago, todavia sua exagerada ingestão pode ter sérias consequências, tais como a constipação do ventre, as afecções das gengivas, a corrosão dos dentes, a ulceração da boca, assim como os embaraços gástricos e uma supersecreção do ácido úrico.
Na região amazônica, o suco do colmo da planta, duas vezes ao dia, é utilizado para aumentar a lactação e para tratar a insônia.
Na região da Mata Atlântica, a infusão das folhas é usada como antidiurético, ao passo que decocção das raízes é amplamente usada como diurético e contra hipotensão.
A decocção dos bulbos é usada contra distúrbios dos rins e para expulsão de parasitas intestinais.
Outras indicações incluem a referência de que a espécie é útil internamente contra resfriados e anginas e externamente, contra úlceras da córnea, rachas dos seios, aftas, envenenamento com arsênico, chumbo e cobre, além de o açúcar servir para combate à pneumonia, tuberculose, escarlatina, erisipela, cólera, febres, vômitos da gravidez.
Muito utilizado na indústria farmacêutica, o açúcar entra para corrigir e mascarar o sabor desagradável de certos medicamentos, que se administram em forma de xaropes, elixir, es, pastilhas, etc.
O mais simples dos xaropes se prepara somente com água e açúcar. Sua simplicidade se supera quando se usa água destilada.
Se nesta água se encontram dissolvidas substâncias adequadas, resultam os xaropes medicinais.
No lugar da água, pode-se preparar também com infusões e cozimentos de plantas, ou com suco de ervas e frutos, e neste caso o açúcar atua como conservador e evita que entrem em fermentação e se decomponham.
Princípios Ativo : Do extrato das raízes foi isolado o éter glicosídeo aromático denominado vaniloil-1-O-beta-glucosídeo acetato. Foi isolado também o policosanol, um álcool alifático com alto peso molecular, capaz de diminuir os índices de colesterol em voluntários hipercolesterolêmicos.
O policosanol também foi capaz de prevenir as lesões espontâneas ateroscleróticas e na isquemia cerebral em animais.
O efeito antioxidante do policosanol foi observado sobre a peroxidação lipídica de membrana de fígado.
Além de hipocolesterolêmico, é antiplaquetário e não apresentou efeito tóxico.
Modo de Usar :
Aumentar a lactação, tratar insônia O suco do colmo da planta, duas vezes ao dia.
Diurético, hipotensor decocção de suas raízes.
Antidiurético infusão das folhas
Distúrbios dos rins e combater parasitas decocção dos bulbos.
Cana de Açucar

CAMU CAMU


Myrciaria dubia

Descrição : Da família das myrciaria. É uma frutinha nativa das várzeas da Amazônia semelhante a jabuticaba, porém suas sementes são bem pequenas e com uma concentração de vitamina C (de 2870 a 6.100mg), superior 120 vezes mais que a laranja (41,0 mg de vitamina C), 60 vezes mais que o limão (100mg) e muitas vezes superior a acerola (1.790 mg de vitamina C).
É uma pequena árvore que frutifica entre os meses de novembro a março. A floração ocorre durante praticamente o ano inteiro, sendo que os menores índices de produção ocorrem entre os meses de abril a julho.
Os frutos são globosos, com 10 a 32 mm de diâmetro, de coloração vermelho escura passando ao roxo escuro ao final da maturação, possuindo uma polpa ácida com 2 a 3 pequenas sementes por fruto. Desde 1980 o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) vem estudando o camu-camu nos aspectos agronômico, biológico e tecnológico dos frutos.
Estes estudos já apresentam resultados concretos para orientar a agroindústria. Constam da lista das futuras matérias-primas das indústrias de medicamentos, cosméticos, alimentos e bebidas. Empresas do Brasil, Estados Unidos, Japão e Comunidade europeia querem comprar grandes quantidades de camu-camu, segundo o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Kaoru Yuyama, que há dez anos investiga as possibilidades econômicas de plantio.
Pesquisas recentes verificaram que o alto teor de ácido ascórbico do camu-camu é um poderoso antioxidante na eliminação de radicais livres, proporcionando retardamento no envelhecimento. Pesquisas realizadas por médicos norte-americanos constataram que a ingestão diária de 1 grama de camu-camu liofilizado em pó e em jejum, em até 2 horas, elimina os sintomas de ansiedade, alterações de humor e depressão.
Propriedades : O uso diário de camu-camu:
1 Fortalece o sistema imunológico;
2 Promove a vitalidade das pessoas com deficiências orgânicas;
3 Fortalece o sistema nervoso, aumentando no homem a potência sexual;
4 Apóia a formação de células brancas do sangue, combatendo algumas espécies de câncer;
5 Promove a eliminação de toxinas do corpo e em especial do fígado; 6 Estimula o sistema cardíaco, circulatório;
7 Evita o stress que pode levar a depressão;
8 Auxilia no tratamento de câncer de mama;
9 Aumenta a resistência, combatendo a gripe e pneumonia inclusive em crianças e pessoas de terceira idade.
10 Auxilia no tratamento de prostatite e câncer de próstata.
Estação Experimental Santa Luzia iniciou experiências de adaptação e cultivo do camu-camu no Estado de São Paulo em 2001, obtendo até o presente momento ótimos resultados. Em São Paulo a frutinha encontra-se no CEASA. Existe em frasco com 100 cápsulas, devendo-se tomar 2 cápsulas ao dia, uma de manhã e outra a tarde, já que a vitamina C permanece no organismo por 6 horas e depois é eliminada. Cada cápsula contem 500mg de vitamina C equivalente a de doze laranjas médias. Estudos científicos recentes revelam que a quantidade de vitamina C para cada pessoa deve ser em torno de 500mg diária.
Indicação : Fortalece o sistema imunológico, estimula o sistema cardíaco, prostatite, auxilia no tratamento de câncer de mama.
Princípios Ativo : Proteínas, fibras, minerais (cálcio, fósforo, potássio, ferro), vitaminas, tiamina, riboflavina, niacina e vitamina C (ácido ascórbico).
Modo de Usar : 50g de polpa em um litro de água. Bater no liquidificador e adoçar a gosto. Fica de uma cor rosada e é de um sabor inigualável com outras frutas.
Farmacologia: A grande virtude da planta e sua quantidade de vitamina C. E a maior fonte de vitamina C de que se tem noticia, superando em muito a acerola, com cerca de 2g de vitamina por 100g da fruta, 30 vezes o conteúdo da laranja.
Seu conteúdo de terra e 10 vezes maior, a niacina 3 vezes, o dobro de riboflavina e 50% mais fosforo; E um excepcional agente anti-oxidante e remineralizante, fonte de outros minerais e amino ácidos que auxiliam inclusive a maior absorção da vitamina C; Como toda fonte de vitamina C, infelizmente o tempo entre a coleta e o consumo e crucial. Em cerca de 20 dias, quando congelada adequadamente, seu conteúdo cai para 50%.
Mesmo assim a fruta ainda supera de longe a acerola; não ha ainda pesquisas sobre as utilidades terapêuticas do camu-camu.
Há hoje, no mercado norte-americano, algumas companhias promovendo pós e pílulas a base da fruta como agentes antivirais em infecções, gripes e resfriados, dores associadas a resfriados, doenças auto imunes e perda de peso. Não podemos superestimar a fruta. É sabido que a vitamina C oferece benefícios em varias afecções e doenças. Há muitas pesquisas comprovando isto. E há outras refutando tais afirmações. O que e sabido e que efetivamente o camu-camu e fonte de vitamina C, outras vitaminas, minerais e aminoácidos.
Camu Camu

CAMOMILA COMUM


Chamomilla recutita

A camomila comum é uma das variedades do gênero chamomila, tendo como principal característica o forte aroma. Muito recomendada para problemas de pele e bucais.
Descrição : Da família das Asteraceae, também conhecida como Camomila-alemã, camomila-comum, camomila-da-alemanha, camomila-dos-alemães, camomila-legítima, camomilinha, camomila-vulgar, macela, margaça-das-boticas, maçanilha, manssanilha, marcela-galega, matricária.
Herbácea anual, aromática, de caule ereto, de 20 a 50 cm de altura, muito ramificada e pouco resistente. As folhas são alternas, estreitas e divididas em segmentos numerosos. Os capítulos florais, que são um conjunto de flores tão estreitamente agrupadas, parecem constituir uma flor, têm a tonalidade amarela, sendo as centrais hermafroditas e as da periferia femininas, de cor branca.
O Fruto é um aquênio pequeno, esverdeado, liso e sem papilho. Nasce espontaneamente junto às estradas, campos desertos e zonas agrícolas.
O traço mais característico dessa planta é o intenso aroma que exala de todas as suas partes.
Parte utilizada: Capítulos florais secos.
Origem : Sul da Europa e ásia ocidental. Em São Paulo é cultivada como ornamental, mas já existe cultura em larga escala em algumas regiões.
O cultivo da camomila comum.
Plantio : Reproduz-se por semente e tem um bom desenvolvimento em clima temperado. Adapta-se a qualquer tipo de solo, mas tem preferência por solos ricos em matéria orgânica, férteis, frescos, bem drenados, leves e com boa exposição ao sol.
No Brasil o cultivo pode ser feito em março e setembro, desde que receba muito água. A semeadura, de preferência, deve ocorrer nos meses de março e abril. A colheita pode ser efetuada três meses após a semeadura.
Modo de Conservar : Os capítulos florais devem ser colhidos antes da sua abertura completa e secos à sombra, em ambiente arejado, com calor de 40C. Os melhores são aqueles que não vêm acompanhados de folhas ou pedúnculo floral. Quando secos devem ser conservados em recipientes de vidro semiabertos e longe da umidade.
Para que serve a camomila comum.
Propriedades medicinais: anti-inflamatória tópica, antinevrálgica, antiespasmódica, analgésica, aperiente, antisséptica, antiasmática, antirreumática, antigripal, anti-hemorroidária, antidispéptica, antialérgica, anti-histérica, calmante, carminativa, cicatrizante, desinfetante, emenagoga, emética, emoliente, estomáquica, eupéptica, maturativa, protetora solar, vermífuga, sedativa suave, sudorífica, tônica.
Indicações: Afecções de pele (pústulas e fístulas), afecções nervosas, afta, assaduras, cefalalgias, ciática, cistites, cólicas em geral, diarreia infantil, doenças do útero e do ovário, embaraços gástricos, enjoos, estomatite, enxaquecas, feridas, gengivite, gota, indigestões, inflamações oftálmicas, insônia, inapetência, lumbago, mialgias, náuseas, oftalmias, queimaduras de sol, úlceras.
Cuidados a serem tomados no uso da camomila.
Contraindicações/cuidados: Grávidas ou em lactação; compromete a eficácia de radiografia. Pode ocorrer rinite alérgica em pessoas sensíveis à camomila.
Efeitos colaterais: Reações alérgicas a camomila são geralmente relatadas. As reações de hipersensibilidade incluem a anafilaxia, dermatite, mal-estargastrintestinal, lacrimejação e espirros.
Em grandes quantidades, o miolo da flor seco pode ser emetogenico. A anafilaxia resultante de líquidos contendo camomila usados em enemas foi documentada, assim também como a conjuntivite alérgica causada por colírios contendo camomila; E suposto que as manifestações alérgicas sejam dependentes da rota da ingestão.
A asma, a cólica intestinal, a diarreia, e o vômito são relativos ao uso oral, através do chá, a alergia pela inalação do óleo essencial manifesta-se predominantente como asma. Uma reatividade cruzada e relatada entre os pessoas alérgicas a carpineira, ao gênero áster, aos crisântemos, e aos outros membros da família do Asteraceae.
Toxicologia: A toxicidade do bisabolol foi baixa após a administração oral em animais, com DL50 agudo de aproximadamente 15 mUkg em ratos e camundongos. Em um estudo de 4 semanas de toxicidade subaguda, a administração de bisabolol (1 a 2 ml/kg) aos ratos não causou nenhuma toxicidade. Nenhuma anomalia de desenvolvimento ou efeito teratogênico observada em ratos e coelhos apos a administração crônica de 1 ml/kg de bisabolol.
Modo de usar:
infusão : - 3%; 50 a 200ml/dia (uso interno); 5% (uso externo) - 5 g do pó por litro. - 10 a 15 g de flores em 1 litro de água fervente. Esfriar e coar. Tomar 3 a 4 xícaras de chá ao dia. Para combater afecções bucais, fazer bochechos com o infuso. Uma colher das de sopa de flores em 1 caneca de água quente. Abafar por 10 minutos. Tomar 3 xícaras das de chá ao dia (digestivo, sedativo e emenagogo).
Compressa ou ablução anal: para hemorróidas
Pó: 2 a 6g/dia. Tintura: 10 a 30ml/dia.
Elixir, vinho e xarope : 40 a 120ml/dia.
Vinho: macerar por 5 dias 3 xícaras das de chá de flores em 1 litro de vinho branco, agitando 1 vez ao dia. Coar e tomar 1 cálice 3 vezes ao dia, iniciando uma semana antes da data prevista para a menstruação (emenagogo).
Loção: deixar em banho-maria durante 3 horas 1 xícara das de café de flores em 1 copo de azeite. Coar e aplicar topicamente sobre assaduras e queimaduras do sol. Pode ser também usado topicamente em dores de ouvido e nevralgia.
Aromaterapia : Trabalha o desapego e a independência.
flor da camomila
camomila ou maçanilhacamomila - florespé de camomila

CAMBUI


Myrcia sphaerocarpa

Descrição : Planta da família das Myrtaceae, também conhecida como insulina vegetal, Cambuí, pedra-ume-kaa, pedra-hume-caá. Tem aparência de cobra e abunda nos catingais do Brasil. Sua casca é parda, sua folhagem é miúda, em palminhas, de ramagem bem disposta, com muitas flores brancas, pequenas. Dá pequenas vagens chatas, pardas, de sementes pequeninas. Floresce em maio. Perde as folhas entre o outono e o inverno, ficando seus ramos em completa nudez.
Parte utilizada: Folhas, casca, raiz.
Princípios Ativos: Beta-amirina, eucaliptina, glucosídios flavanone, mircina, sesquiterpenos, terpenos, taninos .
Propriedades medicinais: Adstringente, antidiabético, hipoglicemiante.
Indicações: Colesterol, diabete, diarreia, dieta para emagrecimento, enterite, problemas renais, hemorróidas, inflamação de útero, ovário.
Contraindicações/cuidados: Não é aconselhado uso para crianças
Modo de usar:
- Infusão ou decocção de uma colher das de sobremesa de toda a planta, picada, em uma xícara das de chá de 4 a 8 vezes ao dia: diabete.
Nota: no caso de usar só folhas faça por infusão. Cascas e raiz por decocção.
Cambuí

CAMBUÍ VERDADEIRO


Myrtus rubra

Descrição : Planta da família das Myrtaceae, também conhecida como cambuí-roxo ou Angico. Nome dado a diversos vegetais encontrados desde o Maranhão até o paraná. Árvore de caule liso, de até 25 metros de altura, casca grossa castanho escura, flores quase brancas, de fruto em vagem geralmente achatada.
Propriedades medicinais: antisséptico bucal.
Indicações: diarreia, disenteria, fístula, hemorragia, hemorragia das gengivas, piorreia, tártaro, úlcera.
Modo de usar : 6 gramas das cascas em um copo de água, ou outro líquido.
Cambuí Verdadeiro

CAMAPÚ


Physalis angulata

Descrição : Planta da família das Solanaceae, também conhecida como bucho-de-rã, joá-de-capote, juá-de-capote, mata-fome, canapum, camapum, bate-testa, juá-roca, bucho-de-rã.
Propriedades medicinais: Desobstruente, diurético, hepatoprotetor, imunoestimulante, laxante, sudorífico, tônico.
Indicações: Dor de ouvido, icterícia, inflamação (bexiga, fígado), malária, reumatismo.
Camapu

COMANDAIBA


Sophora tomentosa

Descrição : Da família das Leguminosas, também conhecida como cambuí-da-restinga, e feijão-da-praia. Arbusto regular de 3m de altura, raramente árvore pequena, até 10 m; ramos cilíndricos e direitos, densamente argênteotomentosos; folhas alternas, pecioladas, imparipenadas ou pinati-partidas, de 10-20cm compostas de 11-15-17-19 folíolos opostos ou alternos em parte, quase sésseis, ovais ou oval elípticos, obtusos no ápice e arredondados na base, até 5cm de comprimento, crasso coriáceos, revolutos nas margens, verdes e quase glabros na página superior e denso-tomentoso-brancacentos na página inferior; flores amarelo-enxofre ou brancacento amareladas, dispostas em racimos terminais ou axilares, simples ramificados, de 20cm, frouxos, 12-30 flores; o fruto é uma vagem, longa pedunculada, pêndula, primeiro pubescente e depois glabra, de 5-15cm de comprimento, lenhosa, coriácea, com 5-8 contrações ou artículos entre as sementes, que são de cor castanha.
É muito comum ao longo de toda a costa brasileira.
Propriedades : É planta altamente medicinal, diurética, sudorífera, purgativa e febrífuga, em doses mínimas; mais recomendável contra as febres biliosas e as doenças venéreas; as sementes são emetocatárticas, de uso perigoso, porquanto encerram um alcaloide análogo à "citisina" e que se julga muito venenoso, parecendo certo que antigamente foram usadas no Brasil para a matança de cães vadios. que perambulavam pelas ruas.
Em Madagáscar elas entram diariamente na alimentação do gado e, nas Antilhas, são muito aceitas pelos pombos. Contém matéria azotada, água, cinzas. É também ornamental e muito apreciada na índia, onde é cultivada até nos parques e jardins.
Comandaiba

CALUMBA

CALUMBA, PLANTA MEDICINAL

Jatrorrhiza palmata

Descrição : Planta da família das Menispermaceae.
Parte utilizada: Raízes.
Princípios Ativos: Columbina, columbamina, berberina, palmatina, palmarina, ácido colúmbico, alcaloides cristalinos, bisjateorrizina, xasmantina, olumbina, columbin-2,3-epóxido, columbinil-glucosídeo, critogenina, diosgenina, ex-metanol, isojateorrinil-glucosídeo, jateorrina, jateorrinil-glucosídeo, jateorrizina, amido, tanino e mucilagem.
Propriedades medicinais: antisséptica, antianêmica, antidisentérica, antiemética, aperiente, carminativa, digestiva, estomáquica, hipotensora, restauradora, tônica, vermífuga.
Indicações: Distúrbios gástricos, cólicas gástricas, flatulência, disenteria, diarreia, anemia, opilação, fraqueza geral, falta de apetite, anorexia, tonteira, vermes intestinais, febre intermitente, bronquite, hipertensão arterial, impotência sexual, debilidade muscular em crianças, náusea e vômito (inclusive em grávidas), afecção do estômago, dispepsia, atonia do tubo intestinal, escrofulose, escorbuto.
Modo de usar:
Extrato alcoólico (tintura): 5 a 30 gotas, 3 a 5 vezes por dia.
Em pó: 1 a 2 g, 3 ou 4 vezes por dia;
Maceração de 15 g de raiz em 300 ml de água, por 30 minutos: tomar 1/2 a 1 xícaras de cafezinho (das pequenas), antes das refeições.
Calumba

CALÊNDULA

PARA QUE SERVE A CALÊNDULA

Calêndula officinalis

A calêndula é mais conhecida sob a forma de creme ou pomada para açaimar e cicatrizar pde dorida ou irritada. As suas flores laranja-vivas servem também para fazer uma infusão que, depois de arrefecer, se aplica como loção calmante em erupções cutâneas, cortes ou escoriações.
Descrição : Herbácea de clima temperado com folhas simples, flores amarelo-alaranjadas, também conhecida como malmequer, malmequer-do-mato, maravilha e verrucária. A inflorescência é em capítulos solitários e terminais, de cor amarelo-alaranjadas. elas abrem ao nascer do sol e se fecham quandoo sol se põe. O fruto é um aquênio curvo, irregular, que apresenta espinhos na face exterior. As flores e folhas apresentam sabor amargo, com odor fraco e aromatizado.
Partes Utilizadas - Flores
Cultivo : Sua reprodução é por sementes em canteiros ou sementeiras, e após a germinação as mudas mais vigorosas devem ser transplantadas para local definitivo. Prefere solos férteis, profundos, frescos e permeáveis. A semeadura ocorre nos meses de julho e agosto e a colheita se inicia no verão. Dentro de apartamento ou casa pode ser cultivada, desde que fique exposta ao sol, por mais ou menos 4 horas por dia.
Origem : Países do Mediterrâneo, sendo fértil nas reiões litorâneas do Brasil
Modo de conservar : As folhas são utilizadas sempre frescas. As flores mondadas podem ser consumidas frescas ou secas. A secagem deve ser a sombra, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou pano, ou em recipiente de porcelana.
Plantio :
Multiplicação: por sementes;
Cultivo: planta europeia de adaptação cosmopolita. Prefere solos secos, arejados e com alguma matéria orgânica. Planta-se em sementeiras e faz-se o transplantio para o local definitivo ou ainda faz-se o plantio no local definitivo. O espaçamento é de 0,5m entre plantas e fileiras de 1 m entre elas.
Colheita: colhem-se as folhas e flores durante o período da floração.
Propriedades : Antiespasmódico e cicatrizante, possui efeitos anti-inflamatórios. É antisséptica, analgésica, emenagoga, colagoga, antiulcerosa, anti-inflamatória, antisséptica, cicatrizante, calicida, emoliente, antiviral, antiemético, vasodilatador e tônico da pele.
Indicações :
Infecções da pele Tanto no uso tópico como no interno, a calêndula tem propriedades antissépticas, depurativas e desintoxicantes e diversas utilizações potenciais. Em loção, creme ou pomada, acelera a cicatrização e combate a infecção, em problemas tão diversos como pequenas queimaduras e escaldões solares, picadas de insectos, borbulhas inflamadas e pustulentas, mastite, cortes e escoriações, erupções com inflamação, hemorróidas c varizes.
Distúrbios digestivos
Ingerida (de preferência, em infusão), a calêndula ajuda a curar problemas aparelho digestivo, incluindo úlcera péptica e gastrite. Devido, em parte, à sua ação antifúngica, ajuda a recuperar de infecções gastrointestinais, sobretudo quando associadas a disbiose intestinal e candidíase, e a tratar problemas como acne, infecções na garganta e mastite. Em infusão, conjuga-se bem com ervas como amor-de-hortelão (Galiumapariné), trevo-dos-prados (Trifoliumpraense) e camomila (Chãmomilla reculitd).
Princípios Ativos : óleo essencial rico em carotenoides (caroteno, calendulina, licopina), saponinas, flavonoides, cumarinas, resinas e mucilagens. e princípios amargos.
Calêndula
Modo de Usar :
Pomada e tintura - feita com folhas e flores. Usar sobre as partes afetadas 3 a 4 vezes ao dia. A tintura , diluída com água ou fervida, pode ser aplicada diretamente em ferimentos diversos, exercendo excelente ação cicatrizante.
Infusão - 2 colheres de sopa de flores em 1/2 litro de água ou duas colheres de sopa , toma-se 1 xícara de chá antes da refeição principal.
Cataplasma - folhas e flores tenras, socadas e empastadas sobre um pano limpo.
Afecções hepáticas; menstruação dolorosa e insuficiente : em 1 xícara de chá, coloque uma colher de sobremesa de flores e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, 2 vezes ao dia, antes das principais refeições. No caso de menstruação dolorosa ou insuficiente, comece o tratamento 10 dias antes do início da menstruação.
Feridas; úlceras; acnes; inflamações purulentas : coloque 2 colheres de sopa de flores em 1 xícara de chá de álcool de cereais a 70 %. Deixe em maceração por 5 dias. Coe em um pano, espremendo o resíduo. Para o uso interno, tome 1 colher de chá diluído em um pouco de água, 2 vezes ao dia. Para uso externo, a tintura deve ser diluída com igual, com um chumaço de algodão, de 2 a 3 vezes ao dia.
Entupimento do canal lacrimal : em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de sopa de flores e adicione água fervente. Abafe por 15 minutos, coe e espere esfriar. Faça por 15 minutos, coe e espere esfriar. Faça aplicações nos olhos, com um chumaço de algodão, de 2 a 3 vezes ao dia.
Escaras de decúbito; feridas; úlceras; pruridos; eczemas; fungos da pele : em um recipiente, coloque 1 colher de sobremesa de tintura, com 1 colher de sobremesa de óxido de zinco, 1 colher de sopa de vaselina e 1 colher de sopa de lanolina. Misture bem, até adquirir uma consistência pastosa. Aplique nos locais afetados, 2 vezes ao dia.
Reumatismo; contusões; dores musculares : em um pilão, coloque 2 colheres de sopa de folhas frescas. Amasse bem, até adquirir uma consistência pastosa. Espalhe em um pano ou gaze, aplique no local e cubra com um pano. Deve ser aplicada 2 vezes ao dia, durante 15 minutos, ou deixe agir a noite toda.