quinta-feira, 30 de março de 2017

BATATA INGLESA

Solanum tuberosum

Essa planta anual de raízes finas e caule em rizomas é um dos alimentos mais consumidos no mundo, é rico em carboidratos.
Descrição : A batata-inglesa ou batatinha, da família das Solanáceas, dá-se o nome de batata ao tubérculo de diversas plantas, e é geralmente comestível. Mas a batata desta classificação de Lineu pertence à família das Solanáceas, e é a batata comum produzida por uma erva de porte pequeno, folhas lobadas e flores esbranquiçadas.
Variedades: doce, inglesa, Bintje, Eigenheimer, Kansuragis, Mar del Plata, Celidônio e Green Mountain.
Origem : É oriunda dos Andes sul-americanos, preferindo os climas temperados e os solos de origem granítica.
Habitat : A cultura da batata tem sido realizada principalmente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
História : Antes da Segunda Guerra Mundial, a maior percentagem das sementes era importada, sobretudo dos campos especializados da Holanda.
Benefícios Medicinais da Batata : Ciática, coqueluche, dor espasmódica, edema inflamatório, eritema solar, espasmo gastrintestinal, ferida, gota, hematoma, inflamação, leucorreia, lumbago, luxação, picada de inseto, queimadura, reumatismo gotoso, tosse, úlcera (estômago, duodeno), vias urinárias.
Indicações : Na medicina empregam-se as folhas e flores em decocção no tratamento do reumatismo gotoso e nas dores espasmódicas.
O cataplasma feita com batata é útil para curar queimaduras. Tem igualmente propriedades antiescorbúticas e aumenta a secreção láctea. Mure preparou com a batata em decomposição um medicamento que denominou Solanwn-tuberosum-aegrotans, indicado nos seguintes casos, irritabilidade nervosa, angina, afecções urinárias, reumatismo muscular, segundo ensina Meira Penna.
Batata Doce

BATATA MEXICANA

Dioscorea sylvatica

Essa planta possui impressionantes propriedades antidepressivas e anabolizantes, sendo um excelente auxiar contra o envelhecimento precoce.
Descrição : Planta da família das Dioscoreaceae.
Parte utilizada: Raízes, rizoma, caule.
Princípios Ativos: Saponinas, diosgeninas.
Propriedades medicinais: Afrodisíaca, analgésica, antidepressiva, antiemética, contraceptiva, depurativa, emenagoga, expectorante, sedativa.
Indicações: Alterações emocionais (tendentes à melancolia e depressão), apatia sexual, dor articular, dor menstrual, envelhecimento precoce, menopausa, náuseas matinais (inclusive na gravidez), osteoporose, perda de massa muscular, problemas gastrintestinais, próstata, tendência a engordar.
Nota: Seus compostos fitoestrógenos no organismo humano transformam-se em cortisona, estrógenos e compostos similares a progesterona feminina.
Contraindicações/cuidados: Não usar na gravidez. Em excesso pode trazer problemas gastrointestinais.
Modo de usar: Na alimentação.
Batata Mexicana

BATATA DOCE

Ipomoea batatas

Essa planta cultivada pelos indígenas que foi assimilada pela nossa cultura, possui muitas propriedades medicinais e nutricionais, sendo um bom complemento alimentar.
Descrição : Da família das Convolvulaceae, também conhecida como batata-da-terra e batata da terra. Erva rastejante, trepadeira sem gravinhas.
Folhas pecioladas, alternas, variadas na forma e as vezes tribobuladas. O tubérculo é um misto de caule e raiz, possuindo pequenos pontos salientes na sua porção de caule, a partir do qual crescem os ramos e na parte de raiz, armazena os amidos, água, açucares e sais minerais, essa parte tem sabor adocicado e varia a forma e tamanho, segundo a variedade de cultivo.
As flores são de cor branca, violáceas, róseas e vermelhas. A semente raramente é fértil; portanto a propagação vegetativa deve ser feita por cortes nos ramos ou por brotos que aparecem no ápice do tubérculo, quando colocado na água.
Não é muito exigente quanto ao solo, embora vegete melhor no arenos, solto drenado e média acidez. Não resiste a temperaturas frias.
Habitat: Originária da América tropical, também é encontrada em ilhas do Pacífico. É cultivada em todo o país.
História: Já era cultivada no México e América do Sul pela chegada dos colonizadores. A palavra batata é de origem indígena.
Partes utilizadas : Tubérculos, folhas e ramos jovens.
Plantio : É muito sensível ao frio, sendo melhor cultivada no clima subtropical de 20° C, de temperatura média anual e de chuvas bem distribuídas. As terras argilosas compactas são-lhe impróprias, pois necessita de solo silícico argiloso, drenado e rico em humo.
Origem : América tropical e há informações de que já era raramente cultivadas no México e Peru, quando de descoberta do Novo Mundo, sendo também plantada em algumas ilhas do Pacífico.
Modo de Conservar : As folhas e os ramos novos são secos ao ar livre, em local bem ensolarado, em seguida trituradas em um pilão e armazenadas em frascos de vidro escuro. As raízes são desenterradas e escovadas.
Propriedades medicinais: Emoliente, usos etnofarmacológico, antirreumática, anti-inflamatória, antiedematosa, vulnerária, resolutiva, analgésica.
Indicações: Tumor e inflamação da boca e da garganta, tumor, gota, reumatismo, rins.
Uso pediátrico: As mesmas indicações
Uso na gestação e na amamentação: Planta segura, não tem contraindicações
Princípios ativos: Tubérculo: Amido; Açúcares; Sais minerais; Ramos: Proteínas; Carotenos; Vitaminas; Ácido fólico; Sais minerais.
Modo de Usar:
Dores reumáticas; contusões; furúnculos; feridas; queimaduras: Em um pilão, coloque duas colheres de sopa de folhas e ramos novos frescos. Amasse bem, até formar uma pasta. espalhe essa pasta em uma gaze ou pano, aplique no local afetado e cubra com outro pano, deixando agir por trinta minutos. Faça a aplicação duas vezes ao dia podendo deixar agir também durante a noite.
Inchaço do rosto ou da gengiva : Coloque uma colher de sopa de folhas secas ou frescas em um copo de água em fervura. Deixe ferver por cinco minutos e coe. Ainda morno, faça bochechos até desaparecer o sintoma.
Alimentação : Lave bem as batatas e cozinhe com casca em uma panela com água. Retire as batatas da água do cozimento e coloque no forno para enxugar. Coma a gosto ou em fora de purê ou fritas
Alimento nutritivo : Coloque uma colher de sobremesa de pó de folhas e de ramos novos em uma xícara de chá de leite morno. Tome um xícara de chá, duas vezes ao dia.
Batata Doce
Posologia:
Adultos: 4g de erva fresca (2 colheres de sopa para cada xícara de água) de folhas e ramos em emplastro 2 vezes ao dia, deixando agir por pelo menos 5O minutos para afecções da pele, 4g de erva fresca (2 colheres de sopa para cada xícara de água) de folhas e ramos em infuso para bochechos 2 vezes ao dia, deixando agir por pelo menos 15min para afecções da boca. Os tubérculos, sob a forma de alimento ou o pó de folhas e ramos adicionados a sucos e outros preparos alimentícios, para nutrição.
Crianças: posologia por peso corporal: 1/6 a 1/3 da dose.

BATATA DE PURGA

Ipomoea purga

Essa planta originária da América do Norte, é utilizada em muitas farmacopéias tradicinais como um poderoso purgante.
Descrição : Planta da família das Convolvulaceae, também conhecida como jalapa, jalapão, purga de amarelo leite, briônia da América e jalapa do Brasil.
Planta herbácea, de caule trepador, purpúreo, glabro, quadrangular, desprovido de gavinhas, atingem até 4m de comprimento.
O rizoma é afilado, leitoso, com cerca de 5 cm de comprimento e tuberosidades com raízes secundárias.
Folhas alternas de 9 cm de comprimento por 5 cm de largura, pecioladas, cordiformes, lisas e muito chanfradas na base, acuminadas, verde escuras na página superior e, esbranquiçadas na página inferior.
As flores são solitárias, ocasionalmente 2, pedunculadas, 5 sépalas, pétalas fundidas Amarelas de 7 cm de comprimento e 5 estames.
O fruto é uma cápsula ovoide com 4 sementes.
Parte utilizadas : Raiz tuberosa
Habitat: Originária do México, aclimatada no Brasil, aparece espontaneamente em capoeiras e pastos do Centro Sul do país.
História: Faz parte das Farmacopeias Homeopática e Chinesa.
Princípios Ativos: Ácido cafeico, convolvulina, jalapina, ácido jalapinólico, resina, escopoletina, amido, ácido valérico.
Propriedades medicinais: Analgésica, anti-inflamatória, depurativa, diurética, energético, febrífuga, laxante, purgativa.
Indicações: Congestão, hemorragia (cerebral, pulmonar), hidropsia (cardíaca, renal), prisão de ventre. O uso popular abrange ainda o tratamento de edemas, inflamações, dor de cabeça e febre.
Contraindicações/cuidados: Planta drástica, deve ser usada somente em casos que justifiquem sua toxicologia.
Efeitos colaterais: Frequentemente aparecem náusea, dores espasmódicas e gastroenterite. Não se recomenda seu uso sem supervisão de um especialista.
Contraindicações: Planta com efeitos tóxicos, é contraindicada para crianças, gestantes e lactentes. Por seu efeito drástico, às vezes necessário, é usado na medicina popular.
Superdosagem: Em caso de ingestão excessiva deverá ser feito o esvaziamento gástrico, com sonda nasogástrica em sifonagem e tratamento sintomático.
Batata de Purga
Farmacologia: Devido à quantidade de glicoretinas que contém, tem efeito laxativo, especialmente no intestino delgado. Há referências a seu uso como anti-helmíntico, talvez por seu efeito no intestino delgado, mas não há estudos que referendem tal uso.

Posologia: Adultos: 5g de tubérculos (2 e 1/2 colheres de sopa) em decocto 2 vezes ao dia como laxativa, resolutiva, hemostática e regularizadora; 10g de tubérculos (5 colheres de sopa) em decocto como purgativa drástica.
Modo de usar:
-raízes (tubérculos): 2 gramas de pó em uma xícara de chá de água fria 2 vezes/dia: purgativo
- raízes (tubérculos): 2 colheres das de sobremesa num cálice d’água de uma só vez: purgativo drástico nas. As hidropisias cardíacas ou renais, as congestões, inflamação e hemorragias cerebrais ou pulmonares, que requerem uma descarga;
- raízes (tubérculos): 1 colher das de sobremesa num cálice d´água de uma só vez, ao deitar: laxativo;
- folhas e flores: prisão de ventre, laxativo energético, purgativo e depurativo. - pó da raiz:de 0,1, 0,4g/dia;
- tintura de 0,5, 2ml/dia;

BARIRICO

Trimezia lurida

O bulbo dessa planta indicado medicinalmente como laxante em casos de prisão de ventre aguda e outras constipações.
Descrição : Planta da família das Iridaceae, também conhecida como bararico, baririco-amarelo, baririco-do-mato, batatinha-amarela, batatinha-de-purga, batatinha-do-campo, beririco, cabeça-de-maririco, capim-rei, lirio-roxo-dos-campos, mararico, maririgo, ruibarbo-da-horta, ruibarbo-do-brejo, rui-do-mato, rui-dos-campos, rui-dos-charcos.
Princípios Ativos: Aperiente, antidiarreica, anti-hemorroidal, anti-inflamatória, antitussígena, depurativa, desobstruente das fossas nasais, laxativa, purgativa, vermífuga.
Propriedades medicinais: Laxativa, depurativa e purgativa.
Baririco

BARDANA

Arctium Lappa

Tradicionalmente combinada com dente-de-leão para fazer uma bebida tonificante e depurativa, a bardana é um importante remédio desintoxicante nas tradições ocidental e chinesa. Muito usada para tratar problemas de pele, também auxilia o sistema imunitário durante infecções e doenças crônicas.
Descrição : Plantas da Familial das asteraceae, também conhecida como baldrana, bardana-maior, carrapico de carneiro, carrapicho grande, erva os pega massos, erva dos tinhosos, orelha gigante, gobô, labaca, lapa, pega-nossa, pegamoço, pejamaço, perga-masso, pegamasso, pegamassa.
Planta bianual herbácea, com 1 a 1,5 metros de altura, pilosa, folhas alternas, cordiformes e ovais.
Flores azuladas ou arroxeadas, dispostas em capítulos e, estes, em corimbos.
Flores pequenas, violáceas, em capítulos florais, que formam o fruto sem papilho, no formato de uma bola com falsos espinhos.
Plantio : O seu cultivo deve ser feito por sementes em barracos, para facilitar a retirada da raiz, ou em caixotes retangulares de mais ou menos 50 centímetros de altura.
Nasce naturalmente nos monturos de lixo ao redor das habitações. Não tem preferência quanto ao solo e clima.
A raiz deve ser coletada no primeiro ano de cultivo e a folha antes da floração. De preferência, devem ser consumidas quando frescas, pois reúnem os seus melhores valores terapêuticos.
Partes utilizadas : Raiz com casca, folhas frescas e sementes.
Origem : europeia, sendo muito comum em Portugal, França, Itália e Japão. Naturalizada na América do Sul, nasce naturalmente até a Argentina e está bem aclimatada.
História: Seu uso na medicina tradicional, frutos, sementes, raízes e folhas data da Antiguidade e não foi refutado ao longo dos séculos. O rei Henrique III da França foi curado de doença dermatologia severa com planta. A bardana também já foi promovida como afrodisíaco.
Habitat: Nativa da Europa e norte da Ásia, hoje é naturalizada nas Américas.
Modo de conservar : Lave bem as raízes e as folhas e deixe secar ao ar livre, em local ensolarado. Guarde as raízes em sacos de pano e as folhas em vidros bem fechados, ao abrigo da umidade.
Propriedades : Antibiótica, hipoglicemiante, depurativa e alcalinizante, diurética, sudorífera, anti-dispeptica e tônico capilar
Indicações : Combate o reumatismo, afecções cutâneas, dermatose, furúnculo, bronquite, cálculos da bexiga e biliar, prisão de ventre, queda de cabelo, hidropisia.
Princípios Ativos :
Planta inteira: Óleo essencial: Inulina; taninos ; Mucilagens; Resinas; Sais minerais; Carbonato e nitrato de potássio; Ácidos polifenólicos: cafeico e clorogênico; Ácidos graxos; Composto antibiótico; Glicosídeo: lapina; Fitosteróis: B-sitosterile estigmasterol;
raiz: Ácidos voláteis: acético, butírico, cóstico, 3-hexanóico, isovalérico, 3-octanóico, propiônico; Poliacetilenos; Fitohormônios: ácido gama-guanidinico-n-butírico; Xiloglucano; Sementes: Óleos fixos; Glicosídeo amargo: arctiina; Lignanas: lapaóis A, B; Ácido clorogênico; Germacrolídeo; Outros componentes: daucosterol, arctigenina, arctiina, mataire-sinol, lapaol; Polpa do fruto: Proteínas; Lipídios; Inulina Lignana: neoarctina
Modo de usar : decocção de 10 gramas de raízes para 1 litro de água. Tomar 2 ou 3 xícaras de chá por dia, adoçando com mel, após esfriar.
Cataplasma - raízes frescas. Compressas - fazer decocção com 20 gramas de raízes frescas em 1 litro de água.
Infusão - 1 colher de sopo de folhas e flores secas picadas em 1 litro de água, tomar 3 a 4 xícaras de chá ao dia.
Como Depurativo (furunculose); diurético ( eliminador de ácido úrico); colérico (aumenta o fluxo biliar); laxativo: coloque 1 colher de sopa de rais em uma xícara de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Mantenha em maceração por 10 minutos e coe. Coma a raiz cozida e tome uma xícara de chá, três vezes ao dia, fora das principais refeições.
Dermatoses úmidas e purulentas; acne; eczemas; pruridos; seborreia da face ou do couro cabeludo: Coloque duas colheres de sopa de folhas frescas fatiadas em uma xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Coe e acrescente uma colher de chá de mel e 3 gotas de própolis. Faça aplicações no local afetado, na forma de compressas, duas vezes ao dia.
Furunculose: coloque seis colheres de sopa de raiz fatiadas em uma garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por oito dias e coe. Tome um cálice, antes da principais refeições.
Depurativo do sangue Embora subestimada, a bardana pode ser usada para estimular a libertação de produtos residuais. Problemas como acne, furúnculos, eczema, artrite, fibromialgia e amigdalite beneficiam com a sua capacidade de estimular esta libertação. Contudo, deve ser usada com cuidado pois, mesmo
quantidades pequenas, podem causar uma intensificação inicial dos sintomas, sobretudo nos problemas de pele. Por isso, raramente é usada sozinha, sendo combinada com remédios como dente-de-leão (Taraxacum ojicinalè), trevo-dos-prados (Trifolmmpratmsè) labaça-crespa (Rumex crispus), que contrabalançam a sua ação desintoxicante. Embora tal não esteja provado, pensa-se que a bardana tem uma acentuada ação anticancerígena.
Toxicologia : As folhas podem causar intoxicação devido à presença da onopordopicrina, capaz de provocar insuficiência respiratória.
Bardana
Farmacologia: Os níveis de arctiina e de arctigenina nas frutas da bardana que são muito usadas na medicina chinesa para o tratamento de resfriado também foram estudados.
Outros grupos também estudaram a constituição química da fruta, e até mesmo da polpa da fruta (bagaço); Diversos investigadores relataram várias atividades biológicas da bardana, que incluem propriedades antipiréticas, antimicrobiais, antitumoral, diurética e diaforética.
Além destes efeitos há relatos que extratos da fruta possuem atividade hipoglicêmica em ratos e o suco fresco da raiz possui efeitos antimutagênicos, provavelmente devido a uma lignana presente na raiz. Entre os estudos mais recentes estão os seguintes usos da bardana: Tratamento do urolitíase.
Possível inibição da infeção pelo vírus HIV-1 in vitro metabolismo de lignanas da bardana no trato gastrintestinal de ratos Antagonismo do fator de ativação de plaquetas (PAF) pela bardana; Efeitos da fibra alimentar da bardana na digestão; Ineficiência da bardana no tratamento dos diabetes induzida por estreptozocina em ratos; Possível atividade antitumoral do extraio da bardana; Fator desmutagênico isolado da bardana; Na literatura recente, o uso da bardana é também encontrado em produtos cosméticos usados para limpeza de pele, produtos anticaspa e tônicos capilares;
Deve-se notar que a raiz da bardana é normalmente usada como alimento na Ásia; Hoje, no Brasil e outros países ocidentais, as lojas de alimentos naturais, mercados orientais, supermercados e feiras livres vendem a raiz fresca da bardana como alimento e nutracêutico; Enquanto a bardana é geralmente considerada como um produto seguro e comestível, alguns artigos relatam envenenamento pelo chá da raiz da bardana devido à adulteração com plantas contendo atropina, e também dermatite de contato alérgica devido a bardana; Sua principal utilização é nas doenças crônicas da pele pela ação do princípio antibiótico ativo contra bactérias gram-positivas como estafilococos e estreptococos; É fungida para afecções genitais; É diurética, diaforética, depurativa do sangue, colerética e neutralizadora de toxinas de animais peçonhentos.

Posologia: 20 a 30m I de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água, com intervalos menores que 12h em Uso Interno; 3g de raízes secas ou 6g de raízes frescas (1 colher de sobremesa para cada xícara de água) em decoto ou Infuso até 3 vezes ao dia em uso interno 3g de sementes (1 colher de sobremesa para cada xícara de água) em decoto para uso interno. Extrato Diluído: 2 a 8ml/dia. A tintura e/ou o decoto podem ser usadas topicamente nas afecções da pele. Tintura glicólica ou decoto em fitocosmética: shampoos, tônico capilar, cremes, loções.
Superdosagem: O Uso em doses acima das prescritas pode causar efeitos atropina semelhantes: dilatação pupilar, boca seca.

BARBASCO

Verbascum thapsus

Uma planta nativa da Eurásia, tem uso milenar como planta medicinal e utilitária, inclussive com uso ritualístico na antiguidade.
Descrição : Planta da família das Scrophulariaceae, também conhecida como barbasco, verbasco, tripo, candelariae, gordoloboe.
Possui folhas bianuais aveludadas, está em uma família que reúne mais de duzentos gêneros, que englobam cerca de três mil espécies.
Segundo John Burroughs, no primeiro ano o verbasco apoia suas folhas no chão, na segunda estação seu caule começa a crescer e mais tarde durante o verão fica coberto de pequenas flores amarelas, e no outono está carregado de sementinhas negras.
Habitat: É nativa da Europa, Ásia e África.
História: Planta mitológica da cultura grega, Faz parte da farmacopeia homeopática.
Era conhecida dos gregos que faziam pavios de suas folhas secas, e dos romanos, que mergulhavam seu talo em sebo para preparar as tochas funerárias.
Parte utilizada: Flores, folhas e raízes.
Indicações: Afecções respiratórias infecciosas e alérgicas: resfriado, gripe, amigdalite, faringite, rinite, bronquite, asma; diarreia, tosse. Popularmente: antirreumática. Topicamente: blefaroconjuntivite, dermatite, queimadura, prurido, furúnculo, escoriações, hemorróidas.
Princípios Ativos: Mucilagem (3%); saponosideos triterpênicos: verbascos-brancos; carotenoides: alfa croceína; flavonoides: hesperosídeo, verbascosídeo; traços de óleo essencial; taninos ; glucosídeos iridoides: aucubosídeo, harpagosídeo, mucilagens, flavóides, harpagídeo e uma pequena quantidade de óleo volátil amarelo.
Propriedades medicinais: Antialérgico, anti-inflamatório, antitussígeno, balsâmico (expectorante), demulcente, diurético, emoliente, expectorante, sedativa, demulcente, sedativa, narcótica e anódina.
Contraindicações/cuidados: Os estames das folhas podem provocar irritação da faringe.
Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis.
Uso na gestação e na amamentação: contraindicada.
Contraindicações: Gestação, lactação e intolerância a planta.
Interação medicamentosa: Pode potencializar efeito sedativo de depressores do SNC.
Precauções: Não causa danos à saúde nas doses terapêuticas indicadas.
Modo de usar: Para diarreia de adultos e crianças, adicione uma folha fresca ou uma colher de chá de folhas secas a meio litro de leite quente, no qual foram previamente misturados mel e nóz-moscada ou gengibre. A medida de um quarto de xícara.
As duas primeiras doses a cada quinze minutos, e depois a cada meia hora, até terminar. As folhas inferiores podem ser usadas externamente, amassadas em vinagre de maçã, para aliviar glândulas inchadas, amigdalites e asma.
As folhas secas, usadas como fumo de cachimbo, aliviam a asma, um método usado pelos índios patowatoni da América do norte. Nos casos de congestão nasal ou bronquial, ponha as folhas secas em um pote esmaltado, cubra com água e deixe ferver; depois inale o vapor com a cabeça protegida por uma toalha.
Os índios memominne fumavam a raiz para tratar doenças pulmonares. Outras tribos fazem uma fogueira e inalam a fumaça para curar o catarro e reavivar um paciênte inconsciente.
As folhas frescas, maceradas em óleo de oliva, postas numa garrafa arrolhada e mantidas em local quente durante vários dias, servem como uma boa aplicação local contra contra pelos na face, ulcerações e contusões ou qualquer inflamação nas membranas mucosas. As flores frescas, socadas em óleo de oliva durante três semanas, são eficientes como bactericida.
Farmacologia: As saponinas, em concentração não (muito) elevadas, conferem atividade expectorante suave. As mucilagens conferem a atividade antibiótica e esta combinação alivia os sintomas da bronquite e a tosse, sua principal indicação.
A aucubina presente principalmente na folha responde pela atividade antialérgica. A presença de flavonoides e saponídeos, especialmente nas flores, responde pelo efeito diurético. Suas propriedades emulsificantes ajudam no tratamento de feridas inflamadas. O extraio da planta é ativo contra gripes do tipo A e B e contra o vírus do herpes simples tipo l.
Posologia:
Adultos: Até 40ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídas em água, em uso interno para todas as indicações;
Cápsulas: 330mg 2 a 3 vezes ao dia às principais refeições;
Extrato fluido: 1,5 a 2ml 2 vezes ao dia; 1,5g de flores (1 colher de chá para cada xícara de água) em infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs; 2g de planta seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso para uso interno em todas as indicações; 20 a 30g de planta seca para infuso em uso externo para compressas e banhos em afecções da pele; Óleo preparado com 30g de flores para 100ml de óleo vegetal prensado a frio, para tratamento das afecções do ouvido ou para massagem em reumatismos;
Crianças : tomam de 1/3 a 1/2 dose, de acordo com a idade.
Barbasco

BARBAROSA

Hydrocotyle umbellata

Dessa planta se pode produzir um suco com propriedades descongestionantes em casos de constipação.
Descrição : Planta da família das Apiaceae, também conhecida como acaricaba, acariroba, barbarosa, erva-do-capitão.
Propriedades medicinais: Calmante, diurético, hipotensor, tônico cerebral.
Indicações: Doenças da pele.
Barbarosa

BARBA DE VELHO

Tillandsia usneoides

Uma angiospérmica que cresce sobre grandes árvores, é uma bromélia nativa em todas as Américas, muito procurada pelas suas prorpiedades medicinais no combate a varizes.
Descrição : Planta da família das bromeliaceae, também conhecida como barba-de-pau, samambaia, barba-espanhola, barba-de-macaco, barba-de-pai-ventura, barba-de-pau, cabelos-do-rei, camambaia, crina-vegetal, erva-dos-bardonos, samambaia-de-norte, hirahuasso.
Parte utilizada: Toda a planta.
Princípios Ativos: Compostos fenólicos, flavonoides, esteróides triterpênicos, cumarina, ácido resinoso aromático e resina mole preto esverdeada.
Propriedades medicinais: Adstringente, anti-hemorroidal, antirreumática, colagoga.
Indicações: Dores e inflamações no reto, engorgitamento do fígado, hérnias, úlcera varicosa, varizes.
Modo de usar:
- supositórios (para hemorróidas): contundir os filamentos com manteiga de cacau, azeite ou banha.
- suco adstringente: filamentos contusos.
- cataplasma s e banhos: para úlceras e hemorróidas.
Barba de Velho

BARBA DE BARATA

Caesalpinia pulcherrima

Essa planta é muito tóxica, sua ingestão pode agredir a mucosa do estômago, mesmo assim possui propriedades medicinais quando utilizada com cautela.
Descrição : Planta da família das fabaceae, também conhecida como brio-de-estudante, árvore-da-ave-do-paraíso, chagueira, chagas-de-jesus, flor-do-paraíso, flor-de-pavão, flor-da-ave-do-paraíso, flamboianzinho, renda-de-ouro, flamboyanzinho, barba-de-barata, poinciana-anã, vaio-de-estudante, orgulho-de-barbados.
Princípios Ativos: alcaloides.
Propriedades medicinais: abortiva, emenagoga, excitante, febrífuga, laxante, odontalgica, tônica, purgativa.
Indicações: angina tonsilar, catarro pulmonar.
Contraindicações/cuidados: Muito tóxica . Uso somente sob orientação e acompanhamento médico.
A ingestão das vagens ou sementes produz intensa gastrinterites com vômitos, cólicas abdominais e diarreia.
As vezes ocorre distúrbios hidreletrolíticos.
Antídoto/Tratamento: lavagem gástrica deve ser realizada cautelosamente devido as propriedades irritantes do vegetal.
O tratamento é sintomático, incluindo administração de demulcentes e antiespasmódicos. Aporte líquido adequado para evitar desidratações.
Barba de Barata

BANANEIRA-IMBÉ

philodendron bipinatifidum

Planta ornamental abundante no Brasil, dela se produz uma infusão útil em casos de orquites e dores reumáticas.
Descrição : Planta da família das Araceae, também conhecida como cipó-imbé e Tracuá.
Suas folhas são gigantes e profundamente cortadas, o que torna uma planta escultural, diferente. Além disso, tem uma cor verde escura e são muito brilhantes.
As flores têm pouca ou nenhuma importância ornamental. Você pode organizá-los em vasos decorando interiores e até mesmo no jardim, plantada isolada ou em grupos. Dá um ar tropical aos quartos.
Origem : Brasil.
Plantio : Deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica, com regas regulares, meia sombra ou a pleno sol. Tolerantes às baixas temperaturas
Indicações: Suas folhas e sua casca seca são muito utilizadas nos casos de erisipela, orquites, úlcera, inflamações, reumáticas e hidropisia.
Contraindicações: Não foi encontrada nenhuma referência no material pesquisado.
Modo de usar:
No caso de hidropisia : Cozinhe dez gramas de cascas e folhas frescas para um litro de água, tomando várias xícaras ao dia.
Contra úlceras : Aplicam-se as folhas frescas amassadas e nos outros casos deve-se tomar um banho com base no cozimento das folhas frescas e a casca de seu caule.
Bananeira Imbé

BÁLSAMO ALEMÃO

Kalanchoe tubiflora

Esse balsamo é muito utilizado em casos de contusões e torções, aplicado externamente, em uso tópico.
Descrição : Planta da família das Crassulacea, também conhecida como cacto-da-abissínia, cacto-japonês, flor-da-abissínia. É uma herbácea de até 1 m de altura, raiz axial, caule suculento, lenhoso no 1/3 inicial, único. Folhas inteiras rajadas, glabras, carnosas. As flores são campanulares, cor-de-coral ou rosadas, pendentes de uma espiga no ápice do caule. Reprodução por sementes ou plantio direto das folhas. Prefere solos com bastante matéria orgânica, úmidos e semi-sombreada
Partes utilizadas : Folhas secas.
Habitat: De origem africana ou asiática, hoje encontra-se aclimatada no Brasil, sendo muito conhecida e cultivada nos jardins.
História: Não é conhecida no Brasil como planta medicinal, apenas ornamental.
Indicações e utilização: Contusões, entorses - antiedematoso e resolutivo. Ferimentos por traumatismo, cortes, esfoladuras analgésico e vulnerário.
Uso pediátrico: As mesmas indicações.
Uso na gestação e na amamentação: Por ser planta de uso externo, não apresentando toxidade, não tem contraindicações.
Princípios Ativos: daigredorigenina e daigremotianina.
Propriedades medicinais: cicatrizante e balsâmica.
Farmacologia: A presença de alcaloides piperidínios favorece duas conclusões - a planta pode ter ação farmacologia útil; e também pode envolver algum nível de toxidade. Não encontramos relatos de estudos clínicos ou pesquisas que validem os usos tradicionais, ficando mais uma vez com o uso empírico da planta a ser confirmado em laboratório.
Posologia: Adultos e crianças: uso tópico - emplastro de folhas frescas diretamente sobre a área afetada. A quantidade de folhas a serem utilizadas é proporcional à área a ser tratada; considera-se que 1 xícara de folhas é suficiente para cobrir uma lesão muscular de 1 adulto.
Bálsamo Alemão

BALSAMINA

Impatiens balsamina.

Planta ornamental que tem a propriedade de atrair os passarinhos, é indicada em casos de fraqueza.
Descrição : Planta da família das Balsaminaceae, também conhecida como bálsamo do jardim, beijo de frade, ciúmes, maravilha, melindre, não me toques, suspiro.
Curiosidade : Se houver espaço em seu jardim, é muito bom manter um pequeno canteiro de balsamina, pois os pintassilgos sempre deixam cair algumas sementes.
A planta tem três vagens que a recomendam a beleza das flores, a disponibilidade constante como remédio contra o sumagre-venenoso e a certeza da visita anual dos pintassilgos.
Parte utilizada: Folhas, caule e ramos.
Habitat : É uma planta nativa da América do Norte, onde cresce de costa a costa e desde o México até o Canadá.
também é encontrada em algumas regiões ao sul da Inglaterra. John Burroughs ( o naturalista e ensaísta estadunidense. ) descreveu, em 1875 : "Nossas belas balsaminas aparecem recentemente ao longo de alguns rios ingleses."
Propriedades medicinais: Estomacal, emética, catártica e diurética.
Indicações: Disfagia, amenorreia, distocia e fraqueza em geral. As sementes são vermífugas.
Contraindicações/cuidados: O suco do caule é considerado tóxico.
Balsamina

BALATA

Mimusops Balata

Essa pequena fruta comum em muitos jardins é um bom coadjuvante no tratamento da gota.
Descrição : A balata pertence à família das Labiadas, é uma planta ornamental, comum em jardins.
Indicações: Recomendam-na para o tratamento da gota reumática, sendo também com antispasmódico, calmante, emenagogo, diurético, tônico, vermífugo, aconselhado na histeria, nos espasmos do esôfago e nas perturbações nervosas intensas.
Princípios Ativos : Contém tanino, um princípio amargo e um óleo essencial.
Modo de Usar : Aplica-se, em doses de 2 a 3 xícaras por dia, a decocção de 15 a 30g da planta em 500g de água.
Baba

BACOPA

Bacopa aquatica e Bacopa monniera

A bacopa, uma importante planta aiurvédica ajuda a reduzir a hiperatividade nervosa e melhorar o desempenho mental.
Descrição : Planta da família das Scrophulariaceae, também conhecida como pacoba, pacobeira, pacova.
Propriedades medicinais: antirreumática, cicatrizante, digestivo, eupéptica, estomáquica, vulneraria.
Benefícios Medicinais da Bacopa
Angina, chaga, ferida, frieira, queimadura, reumatismo.
Distúrbios nervosos e digestivos - A bacopa é um remédio de ação leve para esgotamento nervoso, ansiedade e stress.
Também ajuda à digestão, alivia o calor excessivo estimula o apetite.
O uso tradicional e a investigação científica sugerem que pode melhorar a memória, a concentração e a capacidade de aprendizagem.
Infecções bacterianas - Nas infecções da garganta, a tintura diluída pode ser usada para gargarejar, sendo depois engolida. Pode ser útil para tratar vários problemas bacterianos, incluindo acne.
Efeitos colaterais: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso.
Bacopa

terça-feira, 7 de março de 2017

Babosa

Aloe vera

Essa planta possui muitos benefícios medicinais e cosméticos, conhecida popularmente sua característica gelatinosa, e utilizada pelo homem há mais de 5.500 anos como shampoo.
Descrição : Planta da família das Liliaceae, também conhecida como aloé vulgaris, aloé barbadensis, caraguatá, erva babosa, aloé perfoliata, babosa-de-botica, babosa-folha-miúda, babosa-de-jardim, caraguatá-de-jardim, Aloes (latim), aloe (inglês, ), áloe , aloés .
Herbácea que atinge até 60 centímetros de altura, de folhas carnosas, alongadas, com espinhos e com final de pontas agudas.
Existem espécies que apresentam flores amarelas.
A reprodução é feita por estolões ou mudas que crescem na base da planta, e o plantio pode ocorrer o ano todo.
solo deve ser argiloso, com muito sol, o clima seco, com pouca água no inverno.
Parte utilizada: Seiva das folhas.
Modo de Conservar : Cortar as folhas frescas na base e colocar em um recipiente para escorrer o suco amarelo, que deve ser seco ao sol. Durante a secagem, a sua cor se altera de amarelo para ver melhor e finalmente escura, quando seco.
O bloco formado deve se armazenado em vidros fechados. Após a extração do suco amarelo, retira-se a casca da folha e sua polpa branca deve ser fatiada e colocada em uma vasilha de louça ou vidro, guardar ao abrigo da luz solar, calor, pó e umidade, ou em geladeira.
Origem : Regiões de climas quentes e áridos da América, África do norte e do sul e do sul da Europa. É encontrada também nas Ilhas Barbados. Nasce espontaneamente em várias regiões do Brasil, preferindo o clima quente.
Plantio :
Plante aloé vera num local quente e regue pouco. Sempre que precisar, terá à mão um excelente remédio de primeiros socorros.
Para libertar o gel, corte a folha com uma faca afiada a cerca de 7,5 cm da ponta. Num balcão, faça um corte vertical pelo meio da folha. Abra para descobrir o gel transparente. Recolha-o e aplique conforme necessário. Não use a seiva amarela libertada no lado da folha.
Multiplicação: Semente ou estaquia dos rizomas (mudas);
Cultivo: Originária da África e Ásia. Prefere clima quente e úmido, solos arenoargilosos, arejados e com relativa matéria orgânica. Não suporta excesso de água, por isso a irrigação deve ser moderada;
Colheita: As folhas são colhidas à noite.
Princípios Ativos: Polissacárido (glucose); prostaglandinas (ácidos gordos cíclicos e oxigenados); outros ácidos gordos (gama-linoleico); prostaglandinas; enzimas (amilase); antraquinonas (aloína); aminoácidos essenciais (lisina, isoleucina, fenilanina, valina, leucina, mettionina, triptofano e teonina); aminoácidos não essenciais (acido aspartico, ácidoglutâmico, alanna, prolina, histidina, serina, glicina, arginina, tirosina); vitaminas (vitaminas A, B1, B5, B6, B12, C, E); sais minerais (cálcio, fósforo, cobre, ferro, magnésio, manganês, potássio, sódio, titânio, zinco, iodo, enxofre, níquel, boro). Barbalodina; aloquinodina; emodina; aloetina; ácido pícrico; resinas.
Propriedades medicinais: Adstringente, anestésica, anticancerígena, anti-hemorrágica, anti-inflamatório, antioftálmica, antí-pruritico, antisséptica, antitóxico, bactericida, cicatrizante, colerética, dilatadora capilar, emoliente, estimulante gratulatório, fungicida, hidratante, limpador natural, proteolítico, virucida, vulnerária.
Indicações: A babosa é muito boa para o cabelo no tratamento da seborreia e também a acne, alopecia, aids, anemia, arteriosclerose, artrite, colite, constipação, cancro (de pele, digestivo e do cólon), dermatite, disenteria, doenças dos olhos, dor de cabeça, dor muscular, erupção cutânea, esclerose múltipla, estimulante do crescimento, ferimentos externos, gripe, hipertensão, hidratar a pele, infecção de pele, inflamação em geral, inflamação intestinal, insônia, pé de atleta, problema digestivo, queda de cabelo, queimaduras do sol e do fogo, reumatismo, rins, tuberculose, úlceras pépticas e estomacais.
Babosa Caraguatá
Contraindicações/cuidados: Uso interno para crianças, mulheres grávidas, que amamentam, no período da menstruação (provoca congestionamento dos órgãos pélvicos), com inflamações uterinas e ovarianas, predisposição ao aborto, também para aqueles que sofrem de hemorróidas, fissuras anais, cálculos da bexiga, varizes, afecções renais, enterocolites, apendicites, prostatites, cistites, disenterias, nas nefrites. Ter cautela no uso interno, pois em doses acima do normal podem provocar nefrites. O uso externo deve ser preferido. O uso externo da polpa ocasionalmente pode ressecar excessivamente a pele, neste caso é também contraindicada para tratamento de doenças cutâneas.
- Ocasionalmente dores abdominais, fortes diarreia (que os defensores do uso afirmam ser o “efeito limpeza”) e, em doses elevadas, pode causar inflamação nos rins.
- O uso interno prolongado provoca hipocalemia, diminui a sensibilidade do intestino, necessitando aumento gradativo da dose, ocasionando o surgimento de hemorróidas. Pode causar irritação dérmica e ocular, além de intoxicação aguda, podendo levar à morte. 8 g do pó pode até levar a morte. - Em doses elevadas podem ocorrer desmaios, hipotensão, hipotermia e nefrite.

BABOSA AFRICANA

Aloe humilis

Trata-se de uma planta da espécie liliopsida do gênero Aloe, também indicada para queda de cabelo, como outras do gênero.
Descrição : Planta da família das Liliaceae, também conhecida como erve-babosa, aloe africana.
Parte utilizada: Casca do tronco e dos ramos, folhas, raiz.
Princípios Ativos: Ácido ascórbico, alicina, alina, cálcio, ferro, fósforo, magnésio, niacina, óleos essenciais, potássio, tianina (vitamina B1), vitaminas A, C.
Propriedades medicinais: anti-inflamatório, aperitiva, cicatrizante, emenagoga, emoliente, estomacal, purgante, tônica.
Indicações: Erisipela, inflamação, queda de cabelos, queimadura, vesícula.
Contraindicações/cuidados: Dose acima do normal pode provocar nefrite.
Modo de usar:
Suco das folhas em aplicações externas.
- elixir, tônico para o fígado: 10 g de folhas picadas, 10 g de mirra, 5 g de açafrão, 15 g de ruibarbo e 10 g de ácido clorídrico, 200 g de vinho Xerez. Agitar, deixando macerar por dez dia, filtrar, conservar o líquido em uma garrafa. Tomar 50 gotas antes das refeições.
- pílulas tônicas: 1 g de babosa em pó, 0,5 g de extrato de quina, 0,2 g de canela em pó, mel em quantidade suficiente para dar consistência à mistura, misturar e dividir em 10 pílulas. Tomadas 1 pílula antes das refeições.
- pílulas laxativas: 12 g de babosa em pó, 2 g de escamônea, 2 g de polpa de sene-de-palta, mel (uma ponta de faca). Amalgamar todos os ingredientes sobre uma laje de mármore ou de vidro, dividir em 16 pílulas. Tomar uma ou duas à noite.

Babosa Caraguatá

BABOSA DE PAU

Philodendron martianum

Mais uma erva da família das araceae, indicada em tratamentos capilares e é faz parte da fórmula de muitos cosméticos.
Descrição : Planta da família das Araceae, também conhecida como babosa-de-árvore.
Propriedades medicinais: Tonificante do bulbo capilar, hidratante e condicionador do cabelo.
Indicações: Calvície incipiente.
Babosa de Pau
Plante aloé vera num local quente e regue pouco. Sempre que precisar, terá à mão um excelente remédio de primeiros socorros.
Para libertar o gel, corte a folha com uma faca afiada a cerca de 7,5 cm da ponta.
Num balcão, faça um corte vertical pelo meio da folha. Abra para descobrir o gel transparente.
Recolha-o e aplique conforme necessário.
Não use a seiva amarela libertada no lado da folha.