Aloe vera
Essa planta possui muitos benefícios medicinais e cosméticos, conhecida popularmente sua característica gelatinosa, e utilizada pelo homem há mais de 5.500 anos como shampoo.
Descrição : Planta da família das Liliaceae, também conhecida como aloé vulgaris, aloé barbadensis, caraguatá, erva babosa, aloé perfoliata, babosa-de-botica, babosa-folha -miúda, babosa-de-jardim, caraguatá-de-jardim, Aloes (latim), aloe (inglês, ), áloe , aloés .
Herbácea que atinge até 60 centímetros de altura, de folhas carnosas, alongadas, com espinhos e com final de pontas agudas.
Existem espécies que apresentam flores amarelas.
A reprodução é feita por estolões ou mudas que crescem na base da planta, e o plantio pode ocorrer o ano todo.
O solo deve ser argiloso, com muito sol, o clima seco, com pouca água no inverno.
Parte utilizada: Seiva das folhas.
Modo de Conservar : Cortar as folhas frescas na base e colocar em um recipiente para escorrer o suco amarelo, que deve ser seco ao sol. Durante a secagem, a sua cor se altera de amarelo para ver melhor e finalmente escura, quando seco.
O bloco formado deve se armazenado em vidros fechados. Após a extração do suco amarelo, retira-se a casca da folha e sua polpa branca deve ser fatiada e colocada em uma vasilha de louça ou vidro, guardar ao abrigo da luz solar, calor, pó e umidade, ou em geladeira.
Origem : Regiões de climas quentes e áridos da América, África do norte e do sul e do sul da Europa. É encontrada também nas Ilhas Barbados. Nasce espontaneamente em várias regiões do Brasil, preferindo o clima quente.
Plantio :
Plante aloé vera num local quente e regue pouco. Sempre que precisar, terá à mão um excelente remédio de primeiros socorros.
Para libertar o gel, corte a folha com uma faca afiada a cerca de 7,5 cm da ponta. Num balcão, faça um corte vertical pelo meio da folha. Abra para descobrir o gel transparente. Recolha-o e aplique conforme necessário. Não use a seiva amarela libertada no lado da folha.
Multiplicação: Semente ou estaquia dos rizomas (mudas);
Cultivo: Originária da África e Ásia. Prefere clima quente e úmido, solos arenoargilosos, arejados e com relativa matéria orgânica. Não suporta excesso de água, por isso a irrigação deve ser moderada;
Colheita: As folhas são colhidas à noite.
Princípios Ativos: Polissacárido (glucose); prostaglandinas (ácidos gordos cíclicos e oxigenados); outros ácidos gordos (gama-linoleico); prostaglandinas; enzimas (amilase); antraquinonas (aloína); aminoácidos essenciais (lisina, isoleucina, fenilanina, valina, leucina, mettionina, triptofano e teonina); aminoácidos não essenciais (acido aspartico, ácidoglutâmico, alanna, prolina, histidina, serina, glicina, arginina, tirosina); vitaminas (vitaminas A, B1, B5, B6, B12, C, E); sais minerais (cálcio, fósforo, cobre, ferro, magnésio, manganês, potássio, sódio, titânio, zinco, iodo, enxofre, níquel, boro). Barbalodina; aloquinodina; emodina; aloetina; ácido pícrico; resinas.
Propriedades medicinais: Adstringente, anestésica, anticancerígena, anti-hemorrágica, anti-inflamatório, antioftálmica, antí-pruritico, antisséptica, antitóxico, bactericida, cicatrizante, colerética, dilatadora capilar, emoliente, estimulante gratulatório, fungicida, hidratante, limpador natural, proteolítico, virucida, vulnerária.
Indicações: A babosa é muito boa para o cabelo no tratamento da seborreia e também a acne, alopecia, aids, anemia, arteriosclerose, artrite, colite, constipação, cancro (de pele, digestivo e do cólon), dermatite, disenteria, doenças dos olhos, dor de cabeça, dor muscular, erupção cutânea, esclerose múltipla, estimulante do crescimento, ferimentos externos, gripe, hipertensão, hidratar a pele, infecção de pele, inflamação em geral, inflamação intestinal, insônia, pé de atleta, problema digestivo, queda de cabelo, queimaduras do sol e do fogo, reumatismo, rins, tuberculose, úlceras pépticas e estomacais.
Contraindicações/cuidados: Uso interno para crianças, mulheres grávidas, que amamentam, no período da menstruação (provoca congestionamento dos órgãos pélvicos), com inflamações uterinas e ovarianas, predisposição ao aborto, também para aqueles que sofrem de hemorróidas, fissuras anais, cálculos da bexiga, varizes, afecções renais, enterocolites, apendicites, prostatites, cistites, disenterias, nas nefrites. Ter cautela no uso interno, pois em doses acima do normal podem provocar nefrites. O uso externo deve ser preferido. O uso externo da polpa ocasionalmente pode ressecar excessivamente a pele, neste caso é também contraindicada para tratamento de doenças cutâneas.
- Ocasionalmente dores abdominais, fortes diarreia (que os defensores do uso afirmam ser o “efeito limpeza”) e, em doses elevadas, pode causar inflamação nos rins.
- O uso interno prolongado provoca hipocalemia, diminui a sensibilidade do intestino, necessitando aumento gradativo da dose, ocasionando o surgimento de hemorróidas. Pode causar irritação dérmica e ocular, além de intoxicação aguda, podendo levar à morte. 8 g do pó pode até levar a morte. - Em doses elevadas podem ocorrer desmaios, hipotensão, hipotermia e nefrite.