Um arbusto muito rústico, insensível ao ataque de pragas e formigas, suporta frios e foi aclimatado aos subtrópicos. Ficou conhecido em Ocidente graças ao naturalista e cirurgião britânico Clarke Abel que, em 1816, embarcou para uma expedição à China, acompanhando Lorde Amherst, enviado embaixador extraordinário à corte da dinastia Quing, Como resultado dessa viagem escreveu e publicou a “Narrative of a Journey in the Interior of China”, em 1818. As sementes de este arbusto, que Abel colheu, foram cultivadas e estudadas por Robert Brown (1773-1858) que lhe dedicou o gênero Abelia, hoje constituído por aproximadamente 30 espécies, das quais a A. grandiflora é a mais aproveitada pelos paisagistas.
Seu cultivo é simples e não requer solos específicos, apenas devem ser drenados e ricos em ferro, para evitar a clorose, único problema que pode afetá-la. É muito recomendada para espaços públicos: praças, canteiros centrais entre avenidas, escolas, etc. por causa de sua manutenção simples.
- Sinônimos estrangeiros: abelia shrub, (em inglês); abelia, (em francês); abelia (em espanhol); abelie, (em alemão); hua nuo mi tiao (em chinés)
- Família: Caprifoliaceae
- Características: Arbusto lenhoso com ramos purpúreos arqueados, desde a base.
- Porte: 1,70 a 2,50 m de altura e largura de 2,00 m.
- Fenologia: Final do verão, outono.
- Cor da flor: branca com suaves tons rosados e perfumada.
- Cor da folhagem: Verde bronze, e brilhante.
- Origem: China.
- Clima: Temperado/subtropical ( suporta geadas leves).
- Luminosidade: Sol pleno.