rutabaga, couve-nabo, nabo-da-suécia ou nabo-sueco
Rutabaga, couve-nabo, nabo-sueco | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Brassica napobrassica MILL. |
A rutabaga, couve-nabo, nabo-da-suécia ou nabo-sueco (Brassica napobrassica MILL.) é o nome dado a uma planta crucífera (da família das couves) de raiz tuberosa e folhas comestíveis. Resulta do cruzamento entre a couve (Brassica oleracea var. viridis) e o nabo (Brassica rapa). Cultiva-se especialmente no norte da Europa e América do Norte, onde integra a gastronomía popular. No sul da Europa o seu cultivo é praticamente residual.
É rica em água e em fibra, com ação benéfica na regulação do trato gastrointestinal. É uma boa fonte de vitamina C, antioxidante que poderá ajudar na prevenção das alergias. É também rica em ferro.[1]
A planta tem cerca de 25 cm de altura e cresce até aos 35 cm. A raiz tem 10 cm de comprimento e 9 cm de diâmetro, com exterior de franjas e polpa amarela ou branca. O sabor é moderadamente doce e assemelha-se ao do nabo, mas com sabor de couve. A aparência também é semelhante ao nabo, mas muda na cor da polpa e a raiz é mais inclinada, com mais brotos, colhendo quando atingem um tamanho maior. Ao contrário do nabo, tem as folhas mais macias e cerosas.
A primeira menção escrita é do botánico sueco Gaspard Bauhin em 1620, que menciona que medra de forma bravia na Suécia. Costuma considerar-se que tem origem na Escandinávia ou na Rússia.[2] Em finais do século XVII foi introduzida na Inglaterra e França, e algumas partes dos Estados Unidos (referências ao seu cultivo em 1817).[3]
Referências
- ↑ ninipreco-pt. «Conheça a rutabaga». Consultado em 17 de junho de 2019
- ↑ Hawkes, Alex D. 1968. A World of Vegetable Cookery. New York: Simon and Schuster.
- ↑ Sturtevant, E. L. 1919. Sturtevant's Notes on Edible Plants. Albany, NY: J. B. Lyon Company, p. 105.