
NOME CIENTÍFICO: Leandra purpurascens Cogn.

FAMÍLIA BOTÂNICA: Melastomaceae.
HABITAT
Espécie autóctone que cresce espontaneamente em por toda mata Atlântica sul-brasileira, em matas secundárias, capoeirões e capoeiras.
FITOLOGIA
Planta arbustiva, perene, ereta, com cerca de 60 a 100cm de altura. O caule é cilíndrico e muito viloso. As extremidades do ramos é avermelhada ou arroxeada. As folhas são longo-pecioladas, opostas, lanceoladas, acuminadas, base obtusa ou arredondada, pubescentes em ambas as faces, com duas nervuras principais originárias de uma mediana. As folhas medem cerca de 8 a 10cm de comprimento por 2 a 3cm de largura. Flores alvo-pubérulas dispostas em panículas terminais agrupadas nas extremidades dos ramos. Fruto tipo baga, suculenta, pubescente, violácea, quase negra, medindo cerca de 0,3 a 0,5cm de diâmetro.
CLIMA
É de clima subtropical, adaptando-se também ao tropical. É esciófita.
SOLO
Prefere os solos areno-humosos e úmidos.
AGROLOGIA
- Espaçamento: 0,80 x 0,4m.
- Propagação: sementes e rebentos da raiz. Os frutos, colhidos maduros, devem ser deixados fermentar por até 3 dias. Após, lavar as sementes em uma peneira, sob água corrente. Semear em bandejas de isopor contendo substrato orgânico. Os rebentos podem ser enraizados em substrato organo-mineral, abrigados sob sombrite a 70% de sombra, com irrigação diária.
- Plantio: outono e primavera.
- Consórcio: O cultivo da pixirica juntamente com espécies de maior porte, que proporcionem alguma sombra, permite que a planta desenvolva-se melhor.
- Colheita: inicia 4 a 5 meses após o plantio.
PARTES UTILIZADAS
Folhas e frutos.
PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICAS
As folhas são usadas para regular o rítimo cardíaco, infecções urinárias e genitais e externamente são utilizadas no tratamento de moléstias de pele (215). Popularmente é também utilizada como hipocolesterolêmica.