Abóbora, abóbora-amarela, jerimu e jerimum
Cucurbita | |||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||
Abóbora, abóbora-amarela, jerimu e jerimum são as designações comuns do fruto da aboboreira, abobreira ou jerimunzeiro (Cucurbita spp.),[1] planta hortícola da família das cucurbitáceas, tal como a melancia, o melão, o chuchu e o pepino. As espécies mais conhecidas são: Cucurbita moschata, Cucurbita maxima, Cucurbita pepo. Por serem espécies de polinização cruzada, há grande variedade de formas, cores e textura dos frutos, bem como em outras características das plantas.
A cultura da abóbora está muito difundida no Brasil e em Portugal. Originária da América, era parte substancial da base da alimentação das civilização Olmeca, que, posteriormente foi absorvida pelas civilizações asteca, inca e maia.
A abóbora é um fruto rico em vitamina A que também fornece vitaminas do complexo B, cálcio e fósforo, possui poucas calorias e é de fácil digestão.
Etimologia[editar | editar código-fonte]
Conservação[editar | editar código-fonte]
- Pode-se manter conservada a abóbora por cerca de três meses após a colheita, em condição ambiente, em local fresco e seco, sempre com o cabinho. Dessa forma, se conservará por mais tempo.
- para congelar, corte a abóbora em cubos ou fatias, com um pré-cozimento em água fervente por 3 minutos ou em microondas por 4 minutos. Acondicione-a em saco de plástico, retire o ar com uma bombinha de vácuo e leve ao congelador. A abóbora também pode ser congelada na forma de purê..,.
Consumo[editar | editar código-fonte]
- Pode ser consumida de várias formas, devido a sua versatilidade e variedade, como saladas, cozidos, refogados, sopas, curau, purê, pães, bolos, pudins e doces.
- As sementes torradas podem ser consumidas como aperitivo, sendo além de saborosas, muito ricas em nutrientes, especialmente ferro.
- Lave bem as sementes, seque-as em um pano limpo ou papel absorvente, tempere com sal e leve ao forno quente por cerca de 40 minutos. Mexa de vez em quando para que fiquem torradas por igual.(Essa receita é padrão e muito usada na culinária).;.;.;.;
Observações[editar | editar código-fonte]
- De um modo geral, deve apresentar-se com a casca sem brilho. Caso contrário, isso indica que foi colhida muito nova, não amadureceu totalmente e sua qualidade cai substancialmente.
- Não compre frutos machucados e com ferimentos em sua casca, sinais de mofo ou podridão. Apesar da aparente resistência ao manuseio, os frutos apodrecem muito mais rapidamente, em sua parte interna, a partir do ferimento ou machucado externo.
Propriedades Fitoterápicas[editar | editar código-fonte]
- O suco extraído das flores é bom para o estômago (estomáquico), sendo também usado, externamente, para dor de ouvido.
- As folhas e flores pisadas (amassadas, expremidas, socadas - até virar uma pasta) são usadas em fricções para tratar a erisipela, uma inflamação aguda da pele que provoca seu enrubecimento.
- As sementes são vermífugas (contra vermes), mas de efeito lento. Usar as sementes trituradas em forma de sucos contra a febre e inflamações das vias urinárias (fazer sucos com as sementes moídas).
- A polpa da abóbora, cozida, atua como emoliente (que alivia as dores de uma superfície interna e irritada). E pode ser usado também como "Esfoliante Estomacal" que pode ser beneficiado como uma laxante.
Espécies[editar | editar código-fonte]
O gênero Cucurbita inclui cerca de 27 espécies. As espécies domesticadas foram domesticadas na América há cerca de 9 000 anos pela civilização Olmeca e seu cultivo foi adotado pelas civilizações Maia, Asteca, Inca, entre outras. Atualmente, são cultivadas em todo o mundo. As cinco principais espécies de abóboras domésticas são: C. pepo (abobrinha), C. maxima, C. moschata, C. argyrosperma e C. ficifolia.
Classificação do gênero[editar | editar código-fonte]
Sistema | Classificação | Referência |
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Linné | Classe Monoecia, ordem Syngenesia | Species plantarum (1753) |
Referências
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.11
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.10
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.987