fruta-do-conde
Annona squamosa | |||||||||||||||
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Annona squamosa com corte transversal
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Annona squamosa |
A Annona squamosa, popularmente fruta-do-conde [1] ou ata no Brasil (Pará, Piauí, Maranhão, Ceará e Goiás)[1] ou fruta-pinha (Angola)[1], é uma árvore frutífera do gênero Annona originária provavelmente do Caribe.[2]
O nome "fruta-do-conde", comum no Brasil, deve-se ao fato da primeira muda da espécie ter sido introduzida em 1626, na Bahia, pelo governador Diogo Luís de Oliveira, o Conde de Miranda
Sinônimos[editar | editar código-fonte]
A espécie Annona squamosa possui 10 sinônimos reconhecidos atualmente.[3]
- Annona asiatica L.
- Annona asiatica Vahl
- Annona cinerea Dunal
- Annona distincta Raeusch.
- Annona forskahlii DC.
- Annona forsskalii DC.
- Annona glabra Forssk.
- Annona squamosa Delile
- Guanabanus squamosus M. Gómez
- Xylopia glabra L.
Descrição[editar | editar código-fonte]
Geralmente uma árvore de 3 a 6 metros de altura com galhos finos. As folhas são oblongas/lanceoladas com 10 a 15 centímetros de comprimento e de 3 a 5 centímetros de largura, arranjadas em pecíolos curtos e estreitos. As folhas jovens tendem a ser velosas. É uma planta semi-decídua e a maioria das folhas caem antes de novos brotos aparecerem. As flores são hermafroditas, pendentes solitárias ou em cachos de duas a três brotos folhosos.[2]A pinha é, a verdade, um conjunto de frutos agregados, originários de uma única flor.
Produção comercial[editar | editar código-fonte]
Esta espécie é a mais cultivada nas regiões das Américas, África, Ásia e Pacífico. É frequentemente encontrada em pequenos mercados mas não demonstra potencial para cultivo em larga escala devido ao tamanho do fruto, quebras e curto prazo de validade. É intensivamente cultivada em Taiwan.[2]
Usos[editar | editar código-fonte]
A. squamosa é uma boa fonte de carboidratos, potássio, cálcio, fósforo e ácido ascórbico. A fruta é geralmente consumida em estado natural ou pode ser usada no preparo de sucos e sorvetes.[2]
As hastes, folhas e sementes contém alcaloides de aporfina.[2]
Galeria[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ ab c d Julio Seabra Inglez Souza; Aristeu Mendes Peixoto; Francisco Ferraz de Toledo (1995). Enciclopédia agrícola brasileira: E-H. EdUSP. p. 282. ISBN 978-85-314-0584-6.
- ↑ ab c d e Jules Janick; Robert E. Paull (2008). The Encyclopedia of Fruit and Nuts. CABI. pp. 48–50. ISBN 978-0-85199-638-7.
- ↑ «Annona squamosa» (em inglês). The Plant List. 2010. Consultado em 30 de abril de 2017