Graviola
Graviola | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Annona muricata Linnaeus |
A graviola (Annona muricata) é uma planta originária das Antilhas, onde se encontra em estado silvestre.
Nos Andes do Peru, a folha é tradicionalmente usada como chá no tratamento de catarro excessivo. As sementes tem ação anti parasitaria, as raízes e as folhas eram utilizadas para diabetes; no Brasil, tornou-se subespontânea na Amazônia.[1] Prefere climas úmidos e baixa altitude.
Popularmente é conhecida como: araticum de comer, araticum do grande, araticum manso, araticum, jaca, jaca de pobre, coração, coração de rainha, jaca do Pará, jaqueira mole. Em Minas Gerais é também conhecida como pinha. No Maranhão é chamada jacama e fruta-pão. Em Angola é conhecida por sape-sape. Em Moçambique é conhecida como anona.
A graviola é amplamente promovida como tratamento alternativo contra o câncer, mas não há evidências médicas de que seja eficaz no tratamento de câncer ou de qualquer outra doença
Classificação[editar | editar código-fonte]
Reino | Plantae |
Divisão | Magnoliophyta |
Classe | Magnoliopsida |
Ordem | Magnoliales |
Família | Annonaceae |
Gênero | Annona |
Espécie | Annona muricata |
Tabela nutricional[editar | editar código-fonte]
Quantidade | 100 gramas |
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Água (%) | 82,2 |
Calorias (Kcal) | 62 |
Proteína (g) | 0,8 |
Carboidratos(g) | 15,8 |
Fibra Alimentar (g) | 1,9 |
Colesterol (mg) | n/a |
Lipídios (g) | 0,2 |
Ácido Graxo Saturado (g) | traços |
Ácido Graxo Mono insaturado (g) | 0,1 |
Ácido Graxo Poli insaturado (g) | traços |
Cálcio (mg) | 40 |
Fósforo (mg) | 19 |
Ferro (mg) | 0,2 |
Potássio (mg) | 250 |
Sódio (mg) | 4 |
Vitamina B1 (mg) | 0,17 |
Vitamina B2 (mg) | 0,12 |
Vitamina B6 (mg) | 2,04 |
Vitamina B3 (mg) | traços |
Vitamina C (mg) | 19,1 |
Óleo de graviola[editar | editar código-fonte]
O óleo de graviola oferece muitas propriedades na qual inclui bactericida, adstringentes, hipotensor e sedativo para citar alguns. Seus usos tradicionais são para tratar a asma, calafrios, febre, conduto, pressão alta, insônia, nervosismo, reumatismo e doenças de pele. Usá-lo em cremes, loções e bálsamos para aliviar a coceira de pele seca e para eczema e sintomas de psoríase. A semente tem alto valor de magnésio e potássio em relação a polpa da fruta.[3]
Características físico-químicas do óleo de graviola | |
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Valor acetil | 66,77 |
Ácido linoleico | 12-33% |
Ácido oleico | 41 - 58% |
Palmítico | 16% |
Esteárico | 5% |
Valor ácido | 0,93 |
Saturado | 28,07% |
Insaturado | 71,93% |
A árvore[editar | editar código-fonte]
A gravioleira é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e encontrada em quase todas as florestas tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos. Os frutos têm forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilogramas e dando o ano todo.
Contém muitas espinhas, vermelhas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e considerados por muitos que o comeram semelhante ao fruto abóbora (ou jerimum, no nordeste do Brasil). Estão a realizar-se estudos para saber se a graviola cura ou não o cancro (ou câncer, em português do Brasil).
A gravioleira cresce em solos com boa drenagem e se desenvolve em um pH levemente ácido de 5.5 a 6.5. A colheita dos frutos é feita quando os mesmos atingem a maturação fisiológica, quando possuem uma coloração verde maçante. A propagação da graviola pode ser feita por meio de sementes, estacas, enxertia ou alporquia. O último método de propagação é o mais recomendado, e um dos métodos mais antigos usados para a reprodução de plantas.
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ MACIEL, M. A. M.; PINTO, A. C.; VEIGA JR, V. F. Plantas Medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Química Nova, vol. 25, 2002.
- ↑ «Graviola (soursop) | Complementary and alternative therapy | Cancer Research UK». www.cancerresearchuk.org (em inglês). Consultado em 24 de novembro de 2018
- ↑ Badrie, Neela; Schauss, Alexander (1 de janeiro de 2010). «Soursop (Annona muricata L.): Composition, nutritional value, medicinal uses, and toxicology»: 621–643