Jacarandá-da-baía
Jacarandá-da-baía | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Vulnerável | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth 1860 | |||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||
Pterocarpus niger Vell. |
O jacarandá-da-baía (Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. em inglês Brazilian Rosewood), também chamado caviúna, graúna, jacarandá-cabiúna, jacarandá-preto, jacarandá-una e pau-preto, é uma árvore fabácea natural do Brasil, especialmente dos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Atualmente, encontrada no sul do estado da Bahia[1] e na Estação Experimental de Ciências Florestais de Anhembi.
Etimologia[editar | editar código-fonte]
"Jacarandá" provém do termo tupi yakãrã'tã[2]. O "-da-baía" é uma referência a sua presença expressiva no estado da Bahia.
Ocorrência[editar | editar código-fonte]
Ocorre na floresta ombrófila densa da Mata Atlântica, em solos ricos, tanto na mata primária quanto em formações secundárias.
Características[editar | editar código-fonte]
Uma das mais valorizadas madeiras brasileiras, tem sido explorada desde a fase colonial. As sementes servem de alimento para roedores, o que dificulta sua regeneração.[3] Está na lista de espécies ameaçadas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e ocorre em várias áreas protegidas.
Árvore de 15 a 25 metros de altura, tronco com 40–80 cm de diâmetro, madeira rija, negra, resistente, com desenhos variados, fácil de ser trabalhada.
Folhas compostas pinadas com 11 a 17 folíolos, flores esbranquiçadas e pequenas, frutos membranosos indeiscentes com 1-2 sementes.
Floresce entre setembro e novembro, e os frutos amadurecem em agosto-setembro.
Usos[editar | editar código-fonte]
É comumente utilizada em obras de marcenaria de luxo, construção de instrumentos de corda e na fabricação de pianos.
Instrumentos musicais feitos de jacarandá-da-baía, hoje, são muito valorizados. A madeira foi amplamente utilizada nos anos 1950-1960 em escalas de guitarras e fundos de violões. Devido a sua sonoridade única, ao fato de estar presente em quase todos os instrumentos vintage, além do fato de ela ter se tornado uma madeira de lei, a madeira de jacarandá-da-baía (Brazilian Rosewood) tornou-se a mais cobiçada na fabricação de instrumentos musicais.
É considerada a madeira brasileira mais valiosa e bela[4].
A árvore é muito usada em paisagismo.
Referências
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 978.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 978.
- ↑ Varty, N. 1998. Dalbergia nigra. In: IUCN 2008. 2008 IUCN Red List of Threatened Species. Downloaded on 02 April 2009.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 978