segunda-feira, 13 de julho de 2015
Vriesea
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O gênero foi nomeado em homenagem ao médico e botânico holandês Willem Hendrik de Vriese (1806 / 1862). Esses belos exemplares habitam as regiões tropicais da América Central e do Sul, e têm uma presença especial no Brasil. Elas se adaptaram as mais variadas alturas acima do nível do mar. Crescem em areas sombreadas com umidade elevada como epífitas nas árvores e arbustos nas matas, bem como na terra em solos permeáveis, ricos em matéria orgânica.
Como membro da subfamilia das Tillandsioideae, suas folhas são inteiras, desprovidas de espinhos. A maioria dos tanques das Vrieseas formam rosetas com uma infinidade de folhas macias, verdes, muitas vezes brilhantes, amplas e rígidas. Esta morfologia permite que elas armazenem água durante longos períodos de tempo.
A absorção de nutrientes e água é realizada principalmente através das folhas, pois as raízes são mais utilizadas como apoio de fixação. A inflorescência é simples ou ramificada de várias cores, do amarelo ao laranja claro indo até o vermelho brilhante. As flores são brancas, violetas, verdes, amarelas ou azuis. Em algumas espécies, em particular na floração noturna, seu apelo é a roseta distintiva em mosaico, riscadas como zebra e manchas.
Em muitas destas plantas, as inflorescências são compostas de flores grandes em forma de sino que atraem com seu cheiro intenso de frutas ou de melado os Morcegos e Mariposas que realizam a sua polinização. Abrem na madrugada e na manhã seguinte e em seguida murcham, o prazer de sua beleza é muito fugaz. A maioria das espécies crescem em meia sombra, com ambiente úmido.
Os grandes Bromeliários têm desenvolvido uma grande linhagem de híbridos que são oferecidos comercialmente. Sua manutenção é relativamente simples, necessitando de uma área bem iluminada sem a presença do sol direto e regas em dias alternados.