terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

AZEVINHO

Ilex aquifolium

É uma árvore é um dos símbolo de festivais de inverno desde tempos pré-cristãos. Dizem que seu efeito analgésico para dores de estomágo e intestinos é superior ao da morfina, beladona e cocaína.
Descrição : Planta da família das Aquifoliaceae, também conhecida como mirto espinhoso.
É uma árvore de porte médio, com aproximadamente 15 metros de altura, com seus frutos vermelhos brilhantes (encontrados apenas em plantas femininas), e brilhantes folhas verdes, as árvores nativas azevinho são um símbolo de festivais de inverno desde tempos pré-cristãos.
Ele cresce como um arbusto ou árvore, tem um tronco, coroa estreita e lisa, casca cinzenta prateada.
O macho e a fêmea são encontrados em árvores separadas gerando flores perfumadas, elas ocorrem em aglomerados, e são de cor branca. As folhas verdes escuras são espinhosas, e tem uma textura de cera
Parte utilizada: folhas, rizoma, casca, fruto.
Origem : Generalizada e comum em toda a Grã-Bretanha. O azevinho é também generalizada da população, ocorrendo em toda Europa ocidental e do sul e oeste da Ásia
Princípios Ativos: Saponinas, compostos fenólicos, terpenóides, esteróides, alcaloides, antocianinas.
Propriedades medicinais:
Folhas: adstringentes, tônicas, amargas, sudoríficas, febrífuga, antiatríticas.
Fruto: purgativo.
Indicações: Distúrbios hepáticos, dispepsia, histeria, febre, cólicas, enfermidades do estômago e intestinos, reumatismo.
Nota: dizem que seu efeito analgésico para dores de estômago e intestinos é superior ao da morfina, beladona e cocaína.
Contraindicações/cuidados: A ingestão de bagas pode causar náusea, vômitos, dor abdominal e diarreia, estupor, sonolência.
Há casos letais em literatura mais velha, porém nenhuma em literatura recente.
Os primeiros sintomas de intoxicação são gastrointestinais, tais como: vômitos, diarreia, cólicas abdominais.
Modo de usar:
APERITIVO, DIURÉTICO: infusão: ferver, por dois minutos, em um litro de água, um punhado de rizoma de azevinho. Deixar em repouso por dez minutos, antes de filtrar. tomar à vontade.
FEBRE: decocção: ferver 30 g de casca de azevinho em um litro de água. Beber em calicezinho durante o dia.
FÍGADO, HISTERIA, decocção: ferver, em três quartos de litro de água, 30 g de casca de azevinho. Beber em três ou quatro vezes durante o dia. Diurético, sedativo, hipotensor, asma e epilepsia.
SUDORÍFICO/FEBRIFUGO: infusão das folhas em água 30g:1000ml;
PURGATIVO: 2 a 5 g de pó das bagas; Febres intermitentes nas gripe, enfermidades infecciosas (sarampo, escarlatina, etc), no reumatismo: infusão de 20 g de folhas em um litro dágua. Tomar 4 a 5 xícaras por dia. A sua parte ativa é o rizoma e contém virtudes como aperitivo e diurético. Usa-se um punhado num litro de água, que se ferve durante dois minutos, deixando-se em infusão durante dez. Tomar à vontade. Pode-se conseguir bom resultado com o uso do azevinho nos casos de gota, seja sob a forma de infusão ou de extraio aquoso, na dose de l a 4g por dia. Contém bastante sal de potássio e cal, um óleo essencial e uma resina. É um diurético comprovado. Bom número de autores prescrevem ainda o xarope de cinco raízes, no qual é empregado o azevinho. Este xarope é ministrado à razão de 50g cada 24 horas, e sua composição é a seguinte: raiz de ache, lOOg; raiz de espargos, lOOg; raiz de funcho, lOOg; raiz de salsa, lOOg; raiz de azevinho, lOOg; água destilada fervente, 5.OOOg; açúcar branco, 2.000g. Despejar a metade da água fervente sobre as raízes cortadas, de que se deve retirar o pó. Deixar em infusão durante 12 horas, mexendo de tempos a tempos. Passar num pano sem espremer demais, filtrar o licor em papel, em lugar fresco. Fazer uma segunda infusão das raízes no restante da água, passar num pano e espremer. Com o produto desta segunda operação, fazer um xarope, por meio de cocção e clarificação, adicionando-se o açúcar aos poucos. Quando o xarope registrar 1,26 no densímetro, deixar evaporar uma quantidade igual ao peso da primeira infusão, a 1,26, misturando-se esta última, em seguida coe em um pano.
Azevinho

AZEDINHA OU VINAGREIRA

Oxalis acetosella

Essa planta de propriedades febrífugas, diuréticas e refrescantes e de sabor ácido, é muito apreciada por todos aqueles que se voltam para a natureza para curar e prevenir os seus males.
Descrição : A azedinha uma pequena erva de folhas ternadas, pertencente à família das Oxalidáceas, existem dela numerosas variedades, levando a mesma denominação, tais como azedinha-de-Corumbá, azedinha-da-horta e azedinha-de-folha-cortada. Também conhecida por trevo-azedo.
Dá flores amarelas, dispostas em umbela, com folíolos cordiformes.
Os pecíolos e as folhas possuem um gosto muito azedo, devido à grande quantidade de oxalato de cálcio que contêm.
As raízes são antiescorbúticas.
Segundo a superstição popular, as folhas normais de quatro folíolos dão sorte quem as encontra.
O oxalis foi comido pelos seres humanos durante milênios. O Dr. James Duke's em Handbook of Weeds, ele observa que o índio da tribo Kiowa mastigavam o alazão de madeira para aliviar a sede em viagens longas, que os índios Potawatomi o coziam com açúcar para fazer uma sobremesa, os índios Algonquin consideravam um afrodisíaco, a tribo Cherokee comeu alazão de madeira para aliviar feridas na boca e garganta, e os iroqueses comiam alazão de madeira para ajudar com cólicas, febre e náuseas.
A azedinha como espinafre e brócolis, contém ácido oxálico, que é considerado ligeiramente tóxico, pois na digestão e absorção de alguns minerais.
No entanto, nos E.U. Institutos Nacionais de Saúde determinaram que os efeitos negativos do ácido oxálico são geralmente de pouca ou nenhuma consequência nutricional em pessoas que comem uma variedade de alimentos. Um oxalato chamado "acetosella sal" era antigamente extraído da planta, através de ebulição.
Propriedades : Febrífuga, diurética, refrescante, depurativas nas inflamações intestinais e da bexiga (nefrites), expectorante, adstringente, desopilantes e descongestionantes do fígado (indicado na icterícia), antiescorbútico pelo teor de vitamina C.
Indicações : Por suas propriedades febrífuga, diuréticas e refrescantes é muito apreciada por todos aqueles que se voltam para a natureza para curar e prevenir os seus males.
O seu sabor ácido é muito agradável. Quem quiser uma cura branda, mas contínua, contra as inflamações intestinais e da bexiga pode misturar algumas folhas frescas à salada.
Ricas em vitamina C, as folhas são também um remédio eficaz contra a constipação.
Para uso externo, ela possui um efeito adstringente em feridas, ajudando com isso a uma cicatrização mais rápida.
Compressas de folhas esmagadas servem para reduzir os inchaços.
Antigamente as folhas frescas eram mastigadas para curar casos de gengivite.
Princípios Ativo : Ácido ascórbico, mucilagem, oxalatos (ácido oxálico e oxalato ácido de potássio)
Modo de Usar :
Abscessos frios (cataplasma ): misturar um punhado de folhas frescas, cozidas e mornas, com uma colher de azeite puríssimo, aplicando sobre o abscessos com um pedaço de gaze.
Diurético (decocção : ferver por 5 minutos, 50g de folhas em um litro de água. Consumir o líquido frio, em calicezinhos durante o dia, infusão: com as mesmas doses da decocção, obter um medicamento mais suave.
Febre (decocção): ferver em um litro de água 60g de folhas. Adoçar um pouco e beber em calicezinhos durante o dia.
Intestinos (inflamações, decocção): colocar em uma panelinha 25g de azeite com 50g de folhas frescas de azedinha, 15g de folhas frescas de cerefólio, 15g de folhas de alface e 15g de folhas de beterraba. Ferver tudo até que as folhas estejam cozidas. Passar o líquido por um pedaço de tela, apertando bem para extrair todo o líquido. Beber uma colher de hora em hora até a inflamação desaparecer.
Toxicologia : A planta, utilizada por propriedades estimulantes desde a antiguidade, deve ser usada com moderação. Por ter um alto teor de ácido oxálico, deve-se limitar o uso principalmente por aqueles que sofrem de cálculos renais. Contraindicado também em casos de gastrite. É importante não exceder a dose para evitar efeitos tóxicos. O consumo exagerado desta planta induz a sintomas de intoxicação.
Blanchan, Neltje (2005). Flores Selvagens vale a pena saber. Production Gutemberg Lite Creative Foundation . "Manual de ervas daninhas comestíveis", de James A. Duke, pp. 140-141"
Outros componentes dos alimentos : ácido fítico e ácido oxálico, encontrado naturalmente em algumas plantas, se ligam ao cálcio e pode inibir sua absorção. alimentos com alto níveis de ácido oxálico incluem espinafre, couve, batata-doce, ruibarbo e feijão.
Dentre os alimentos ricos em ácido fítico são fibras que contêm produtos de grãos integrais e farelo de trigo, feijão, sementes, nozes e soja.
A medida em que estes compostos afetam a absorção de cálcio varia. A pesquisa mostra, por exemplo, que comer espinafre e leite, ao mesmo tempo reduz a absorção do cálcio no leite.
Em contrapartida, produtos de trigo (com a exceção de farelo de trigo) não parecem ter um impacto negativo sobre a absorção de cálcio. Para as pessoas que comem uma variedade de alimentos, essas interações provavelmente consequência nutricional pouco ou nenhum e, além disso, são contabilizados nas DRIs cálcio globais, que a absorção em conta. "
Azedinha

Avenca

Adiantum capillus

Nome dados a várias espécies de plantas aclimatadas no Brasil, com propriedades medicinais e ornamentais, muito útil no combate a tosses e rouquidão.
Descrição : Planta herbácea pequena, de 30 a 50 cm, muito ornamental, formando touceiras.
Hastes e ramos marrons escuros, muito finos; suas folhas são pecioladas, alternas, também muito finas. Crescem bem em locais úmidos e onde a luz é escassa.
O nome é dado a diversas espécies de plantas indígenas e europeias, aclimatadas no Brasil. Distribui-se por Columbia Britânica, USA, México, América Central, Venezuela, Peru, Chile, Antilhas Maiores e Menores, Barbados, Trinidad, Europa, Ásia, África e Ilhas Comoro Mascarenhas, Hawaii, Austrália.
Partes utilizadas : Folhas e rizomas.
Habitat: Originária da Europa central e meridional, da Irlanda ao Tirol, hoje é largamente encontrada nas florestas brasileiras e barrancos onde há muita umidade e pouca luz.
HistóriaUsada desde a Grécia Clássica, hoje é encontrada como ornamental e medicinal em vários países: Brasil, Egito, Inglaterra, toda a Europa, Índia, Iraque, México Peru, EE.UU.
Seu nome em grego significa "não molhado", referindo-se à capacidade de suas folhas de repelirem a água.
Indicações Propriedades diuréticas, sedativas, anti-inflamatórias, expectorantes e emenagogas.
Boa coadjuvante no tratamento de tosses, catarros, afecções bronquiais e rouquidão.
Princípios ativos: flavonoides; Proantocianidinas; Éster do ácido hidrocinâmico; Triterpenos; Carotenóides; Fenilpro-panóides; taninos ; Mucilagens; Açúcares; Carbohidratos; Princípios amargos; Pouco óleo essencial; Principais componentes: adiantona, adiantóxido, astragalina, beta-sitosterol, ácidos cafeicos, cafeilga-lactose, cafeilglucose, campesterol, caroteno, ácido cumárico, cumarilglicose, diplopterol, epoxifilicano, feranadieno, ferneno, filicanos, hopanona, hidroxi-adiantona, ácido hidroxcinâmico, isoadiantona, isoquercetina, caempferóis, luteína, mutatoxantina, naringina, neoxantina, nicotiflorina, oleananos, populnina, procianidina, prodelfinidina, quercetina, querciturona, ácido quínico, rodoxantina, rutina, ácido shiquímico, violaxantina e zeaxantina.
Modo de usar:
Infusão ou decocção: 5%, 50 a 200ml/dia; 1 parte de folha: 100 partes de água. Tomar 8 a 10 colheres das de sopa por dia, meia hora antes das refeições; 1 xícara das de cafezinho em 1 litro de água. Tomar 2 a 4 xícaras ao dia;
infusão de 20 g de folhas em meio litro de água fervente, deixar esfriar e filtrar. Adoçar com mel, tomando-o, em duas vezes, durante o dia: catarro bronquial, gripe, tosse;
decocção de 25 g de folhas de avenca, 20 g de raiz de polígala, 20 g de sumidades floridas de marroio e 15 g de alcaçuz. Ferver, por 15 minutos, em três litros de águas, Filtrar, deixar esfriar e adoçar com mel. Tomar três ou quatro xícaras durante o dia, longe das refeições: catarro bronquial, gripe, tosse;
decocção de 100 g de avenca seca em um litro de água, por meia hora. Filtrar o líquido e empregá-lo em fricções diárias no couro cabeludo: evitar calvície, caspa, queda de cabelo;
xarope. Macerar 30 g de folhas de avenca em meio litro de água. Deixar no mínimo três horas, coar em guardanapo, apertar bem as folhas para sair todo o líquido. Adicionar o dobro do peso do líquido de açúcar ou mel, aquecer em banho-maria até a dissolução completa. Acrescentar, finalmente, 30 g de água de flor de laranjeira e consumir o xarope em colheradas, diversas vezes ao dia (20 a 100ml/dia): rouquidão;
extrato fluido: 210ml/dia;
tintura: 10 a 50ml/dia. Tomar 1 colher das de sopa a cada 8 horas; Passar em verrugas três vezes ao dia.
Contraindicações/cuidados: Portadores de hipoglicemia.
Gestação - é estimulante uterina e emenagoga.
Casais que querem engravidar, a avenca inibe a nidação do ovo em animais. Tem efeitos estrogênio semelhante e deve ser evitada por mulheres com cânceres estrogênio positivos.
Efeitos colaterais: Não usar em pacientes diabéticos. Pode potencializar a insulina e medicação antidia-bética.
Posologia:
Adultos: Até 6ml de tintura da raiz divididos em 2 doses diárias, diluídos em água 2g de erva seca ou 4g de erva fresca (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso ou decocto, conforme a parte usada, até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs. Cápsulas da raiz ou partes aéreas: até 4g divididas em 2 doses diárias.
Crianças: Tomam de 1 /6 até '/z da dose.
Farmacologia: A planta tem baixa toxidade; Mas em estudos animais mostrou efeito antifertilizante.
Duas pesquisas diferentes conduzidas na índia nos anos 80, mostraram que ele impede a nidação do ovo em ratas, prevenindo a concepção; Cientistas iraquianos demonstraram a atividade antimicrobiana da Avenca em 1991 um extraio metanólico das partes aéreas mostrou ação antimicrobiana in vitro contra alguns Bacillus, E. coli, Staphylococcus, Proteus, Pseudomonas e Cândida.
Cientistas franceses demonstraram que um extrato etanólico do rizoma exibiu propriedades in vitro contra o vírus da Estomatite vesicular; Uma pesquisa anterior, de 67, mostrou a atividade hipoglicêmica do extrato aquoso oral da planta inteira em ratos 10mg/Kg; Quase 30 anos depois os cientistas belgas confirmaram a ação hipoglicemiante in vitro em cobaias, um extrato aquoso de partes aéreas de 25mg/Kg em uso oral reduziu a hiperglicemia induzida por glicose, in vitro.
Entretanto o extrato etanólico mostrou-se inativo; Em 1995 eles reconfirmar os resultados do extrato aquoso como hipoglicemiante; A despeito do uso tradicional da planta no tratamento de afecções respiratórias, nenhuma pesquisa clínica foi feita para validar essa indicação. Mesmo assim, herbalistas e fitoterapeutas do mundo inteiro continuam a usá-la em suas indicações milenares: para problemas respiratórios, queda de cabelo e como reguladora menstrual
Avenca

AVELÓS

Euphorbia tirucalli

planta de origem africana, popularmente conhecido como pau-pelado, chamou a atenção quando sua ocorrência foi associada a presença do virus Epstein-Barr.
Descrição : Da família das Euphorbiaceae, também conhecida como graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.
Planta suculenta, muito semelhante a um cacto, pode crescer até 10 m de altura.
O tronco principal e ramos principais são lenhosos, marrom-claro ou pardacentos.
Os ramos jovens são verdes, cilíndricos, lembram um lápis e é um de seus nomes populares.
As folhas são minúsculas, caem muito cedo e suas funções são desempenhadas pelos brotos mais jovens.
Toda a planta verte um látex branco e cáustico quando cortada.
Habitat: A planta é nativa das Montanhas Atlas, no Marrocos. Tem uma ampla distribuição na África, sendo destaque presentes no nordeste, central e sul da África.
Também pode ser nativa em outras partes do continente, bem como algumas ilhas próximas e na Península Arábica, foi introduzida para muitas outras regiões tropicais.
Hoje está naturalizada em áreas tropicais da Amazônia, Brasil, África, Ilhas Canárias e Madagáscar; Muito usado como cerca viva e como barreira protetora contra incêndios.
História: Os estudos com o Avelós começaram porque vários pesquisadores notaram que a incidência do vírus Epstein-Barr e certo tipo de linfoma eram endêmicos em lugares onde esta planta era utilizada.
Avelós também é chamado planta-de-petróleo porque produz um hidrocarboneto muito parecido com a gasolina.
Chegou a ser estudada pela Petrobras, na década de 1980, pois esta substância pode ser extraída em refinarias convencionais: a estimativa seria entre 10 e 50 barris por hectare cultivado.
Isso levou o químico Melvin Calvin * propor a exploração de mata de a veloz para a produção de petróleo.
Esta utilização é especialmente atraente por causa da habilidade da planta para crescer na terra que não é adequada para a maioria das outras culturas.
Também tem sido utilizado na produção de borracha, mas isso não foi uma medida muito bem sucedida. O a veloz também tem usos na medicina tradicional em muitas culturas.
Parte tóxica : Todas as partes da planta.
Indiciações : Verruga, calo, câncer, sífilis, tumor canceroso e pré-canceroso, neoplasias neuralgia, cólica, asma e gastralgia.
Propriedades : Ela tem sido usada para tratar câncer, excrescências, tumores, verrugas em lugares tão diversos como Brasil , Índia , Indonésia , Malabar e Malásia.
Também tem sido usado como um remédio de asma , tosse, dor de ouvido, nevralgias , reumatismo , dor de dente, e verrugas na Índia.
Há algum interesse em usar o látex como tratamento do cancro.
No entanto Euphorbia tirucalli tem sido associada com o linfoma de Burkitt e suspeita-se que possa ser um cofator da doença ao invés de um tratamento.

Princípios ativos: Éster 4-deoxiforbólico, beta-sitosterol, casuariina, corilagina, cicloeufordenol, ácido gálico, glicosídeos, euforbina, eufol, euforcinol.ciclotirucanenol, ácidos elágicos, euforeno, hentriacontano, hentriacontanol, ingenol, isoeuforal, caempferol, pedunculagina, fenóis, ésteres fórbicos, proteases, putranjivaína A e B, acetatos de sapogenina, ácido succínico, taraxasterol, taraxerina, tirucalol e tirucalina A e B
Modo de usar:
Uso interno: em um copo de água (200ml) acrescentar 1 gota do látex. Beber 3 vezes ao dia este volume, pela manhã, meio dia e a noite, por uma semana.
Na segunda semana passar para 2 gotas, na seguinte passar para 3 gotas e 4 semanas usar 4 gotas; 6 gotas de látex do aveloz em 2 litros de água.
Tomar um copo 3 vezes ao dia; 1 gota de látex em 1 copo de água. Tomar 1 colher (sopa) a cada hora. Preparar somente no momento de usar.
Uso externo: dores reumáticas: passar o leite diluído 2 a 3 vezes ao dia; verruga e calo: pingar 1 gota do látex.
Toxicologia: Doses elevadas são tóxicas e podem coagular o sangue.
O látex é irritante e cáustico à pele. Se o látex atingir os olhos, pode destruir a córnea. Por ser altamente caustico, o látex precisa ser diluído em água.
O látex puro pode provocar hemorragia.
Ésteres de forbol são estudados como agentes promotores de tumor, induzindo a formação do linfoma de Burkitt e carcinoma nasofaríngeo.
O uso excessivo pode provocar: intensa queimação; pálpebras inchadas; dor ardente do globo ocular; visão borrada; erosão do epitélio córneo; acuidade visual diminuída; fotofobia e cegueira temporária. Pode ser até letal.
Tratamento:
Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO.
Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico. Analgésicos e antiespasmódicos.
Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva). 
Casos graves: corticoides.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.
Contraindicações: Planta tóxica - uso desaconselhado; Pode levar à morte, o contato com os olhos pode causar cegueira; o contato com a pele causa queimaduras, úlceras e dermatite; O uso interno do látex pode causar hemorragias e úlcera estomacal. O uso interno, mesmo em quantidades mínimas e diluído pode causar náuseas, vômitos, diarreias e ulceração da boca e garganta.
aveloz
avelozavelozaveloz
Farmacologia: A farmacologia dos princípios ativos não referenda nenhum de seus usos na medicina herbalista. Ao contrário, seus compostos o tomam-no inadequado para seus usos tradicionais, especialmente o câncer. O látex do Avelós é muito rico em terpenos - estes esteres fórbicos são muito irritantes é há comprovação clínica de que eles são causadores de tumores.
Particularmente um deles, o éster 4-deoxiforbólico, foi documentado clinicamente corno promotor da infecção pelo EBV, danificador do DNA das células de imunidade e supressor do sistema imunitário geral. E com o agravante de um extraio de avelós ter provocado a incapacidade das células T de matar o EBV. O EBV é umas das viroses humanas mais comuns, acredita-se que 95% da população adulta dos EE.UU tenham contraído o vírus em alguma época de suas vidas. Após a infecção inicial ele permanece inativo no sistema imunológico (dentro das células B). Uma infecção por Epstein-Barr pode levar à mononudeose e outros portadores podem desenvolver algum tipo de câncer, tanto linfoma de Burkitfs quanto carcinoma naso-faríngico.
As pesquisas começaram pela observação de que nas áreas africanas onde o Avelós era usado como medicamento, geralmente para parasitoses ou como cerca viva havia uma endemia de EBV e linfoma de Burkitfs.
E a conclusão foi que a exposição direta ao látex ativa infecções latentes do Epstein-Barr e hoje é considerada um fator causal no desenvolvimento do linfoma de Burkitfs, um linfoma não maligno (linfoma de Hodgkkin) que é associado ao EBV.
Na pesquisa, o tratamento de linhagens de células de linfoma de Burkitfs com o látex reativou o EBV latente e provocou crescimento geral do tumor. Desde a década de 70 o Avelós tem sido associado à "cura" para o câncer - com o látex sendo usado interna e externamente.
* Melvin Calvin Ellis (08 de abril de 1911 - 08 de janeiro de 1997) foi um americano químico mais famoso pela descoberta do ciclo de Calvin , juntamente com Andrew Benson e James Bassham , para o qual foi concedido em 1961 o Prêmio Nobel de Química. Ele passou a maior parte de sua carreira, na década de cinco University of California, Berkeley.

AVEIA

Avena sativa

Mais conhecida como alimento, a aveia é uma importante planta medicinal, com efeitos positivos no sistema nervoso. Boa fonte de vitamina B c de vitamina E, é absorvida devagar pela corrente sanguínea, tem um baixo teor de glicose e favorece o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue.
Descrição : Planta da família das família Poaceae, também conhecida como aveia cultivada. Herbácea cujo caule atinge de 50 cm à 1,50 metros de altura. Folhas longas formadas por uma bainha que envolve o caule. As inflorescências aparecem na ponta do caule e se ramificam irregularmente, apresentando espigas pendentes. Os frutos são oblongos, afilados nas extremidades, ricos em amido de grãos compostos e simples. Sua semeadura, geralmente, deve ocorrer no outono e no fim do inverno. Deve ser ceifada quando a planta estiver seca e separados os grãos da palha, por meio da debulha. Para obter o leite natural da aveia, o fruto deve ser colhido antes de a planta secar.
Parte utilizada: Parte aérea, sementes.
Modo de Conservar : Os frutos podem ser utilizados ainda verdes ou secos ao ar livre e guardados em sacos de papel ou pano.
Origem : Supõe-se que seja nativa das regiões orientais da Europa e ocidentais da Ásia, é conhecida no mundo todo.
Princípios Ativos: Ácidos avênicos A e B, ácido pantotênico, ácido salicílico, albuminas, amido, apigenina, avenacosídeos A e B, carboidratos, carotenos, enzimas, fibras, glicídios, gluconinas, isoorientina, lipídios, maltose, niacina, óleos fixos (fonte de vitamina E), proteínas, sais minerais (sódio, fósforo, cálcio, ferro), vitamina B1 e B2, vitexina.
Propriedades medicinais: Ansiolítica, antidepressiva, anti-hemorroidais, antirreumática, antidiabética, aperiente, calmante, cicatrizante, digestiva, diurética, emoliente, expectorante, hepatoprotetora, hipotensora, laxante, nutritiva, refrescante, remineralizante, tônico reconstituinte nervoso, vitaminizante.
Indicações: Acalmar dores reumáticas, aumentar a lactação, ciática, cólica, dar brilho ao cabelos; convalescentes de doenças graves, de operações e de diarreia violentas; desinflamar as mucosas e deter diarreia; dores de garganta e do tórax, diabete, eczema, esclerose, estimular o apetite, estimular a energia física e psíquica e a capacidade de concentração; evitar o cansaço e reduzir a necessidade de sono; facilitar a digestão e regular os intestinos; fadiga nervosa, frieiras, gota, gripe, hipertensão, impigens; insônia, nervosismo, perturbações hepáticas, prevenir a cárie dentária, queda de cabelo, reduzir a atividade tiroidiana, reduzir colesterol, rouquidão, tosse.
Problemas nervosos - A aveia pode melhorar a resistência nervosa e combater um estado depressivo. O seu uso tradicional atribui uma ação antidepressiva às sementes secas e à planta fresca, podendo ambas ser úteis quando a falta de ânimo está associada a ansiedade e esgotamento nervoso, sobretudo na menopausa. A planta fresca é tonificante para fragilidades nervosas e pode melhorar o sono agitado devido ao cansaço. A aveia também ajuda quando se deixa o tabaco ou as drogas.
Eczema Com as sementes secas, faz-se uma decocção para aliviar eczemas. Ponha as sementes num saco de musselina na banheira — a ação emoliente e calmante das sementes alivia a comichão e nutre a pele.
Modo de usar:
"in natura" misturada ao leite, com sucos de frutas ou pura, no preparo de broas e bolos, sopas, mingaus e flocos de cereais industrializados; Os grãos são usados para preparar diversos uísques e, em alguns países, na fabricação de cerveja;
- na fabricação de cremes e máscaras emolientes, tônicos para a pele e xampus;
- germe de aveia: reduz níveis de colesterol do sangue;
- decocção da palha de aveia adicionado à água de banho: acalmar dores reumatismais, ciática, perturbações hepáticas, eczema, frieiras, impigens;
- decocção de três punhados de aveia em um litro e meio de água, ferver até que se reduza a um litro. Beber durante o dia: diurético, hidropisia;
- decocção de 50g de aveia (depois de lavada em água corrente) em um litro de água, Ferver até o líquido reduzir à metade, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber em xícaras durante o dia: diarreia; Na água de banho (sem adoçar), pode se usar um litro do decocto: emoliente, refrescante;
- decocção de 30 g da palha em 1 litro de água: aumentar a diurese;
- infusão das folhas: tosse, gripes, rouquidão, cólicas, queda e brilho dos cabelos, fadiga nervosa, depressão, ansiedade, insônia e convalescênça; auxiliar no tratamento da diabetes e preventivo de arteriosclerose e hipertensão; reumatismo, dores ciáticas, perturbações hepáticas, reduzir níveis de colesterol; facilitar a digestão, regular o intestino, auxiliar em casos de prisão de ventre e hemorróidas, estimular o apetite, atenuar dores no tórax e na garganta; prevenir a cárie dentária;
- infusão de um punhado de palha de aveia triturada em um litro de água. ferver, por 20 minutos. Beber durante o dia: ácido úrico;
- infusão de duas a três colheres de café de flocos de aveia por chávena de água; tomar três vezes por dia: estimular o apetite e atenuar as dores de garganta e do tórax; fadiga nervosa, nervosismo, insônia, reduzir a atividade tiroidiana, coadjuvante na diabete, esclerose, hipertensão;
- compressas: ferver dois punhado de farinha de aveia em pouco vinagre. Colocar a papa sobre uma gaze, aplicando-a sobre o local afetado: lumbago, tosse catarral; Uso externo: Adiciona-se à farinha de aveia, pequena quantidade de água (suficiente apenas para formar uma pasta). Aplicar sobre a pele e também em pequenas mordeduras de insetos, tratamento da pele, emoliente;
- ferver 1 colher de sopa de aveia em água até ter consistência de mingau. Tomar 2 a 3 xícaras de chá ao dia; cataplasma no peito para catarros bronquiais.
Aveia
Efeitos colaterais: O farelo de aveia aumenta o volume fecal; O aumento da frequência da evacuação pode conduzir à irritação perineal; Pode produzir gases, provocando distensão abdominal e flatulência; O consumo adequado de fluidos é recomendado para garantir hidratação e dispersão das fibras no trato gastrointestinal. Dermatite de contato provocada pela farinha da aveia também foi relatada; Um estudo foi publicado associando anafilaxia recorrente, induzida por exercício e com risco de vida, com grãos contendo a proteína gliadina, incluindo a aveia; O papel da aveia na dieta de pacientes com doença celíaca é controversial; A aveia possui uma proporção menor de proteínas imunogênicas de armazenamento do que o trigo, a cevada e o centeio, e as proteínas derivadas da aveia são digeridas mais facilmente pelas proteases no intestino. Mais além, as prolinas encontradas na aveia, as aveninas, também são digeridas mais facilmente pelas proteases do intestino.
Esta facilidade conduz à degradação rápida de peptídios potencialmente prejudiciais à saúde, que também podem ajudar a impedir a iniciação de uma resposta imunológica contra a aveia no intestino delgado. Um estudo em longo prazo de pacientes adultos com doença celíaca não mostrou nenhum efeito significativo na morfologia do virus do duodeno, na infiltração de células inflamatórias na mucosa duodenal, ou nos títulos sorológicos após 5 anos. O consumo de aveia diário ideal era 50 a 70 g.
Similarmente, um estudo sobre o uso da aveia em crianças com doença celíaca recentemente diagnosticada, mostrou que a ingestão de quantidades moderadas de aveia não preveniu a cicatrização da mucosa intestinal ou uma redução da imunidade humoral.
Entretanto, uma atrofia dos virus, induzida pela aveia, já foi relatada em pacientes com doença celíaca. Cinco pacientes mostraram níveis positivos do interferon gama-mRna após o uso da aveia. Um paciente desenvolveu uma atrofia parcial do virus e uma reação de irritação local (rash) durante o estudo. Subsequentemente, os sintomas desapareceram quando a paciente manteve uma dieta livre de aveia, mas desenvolveu uma atrofia subtotal do vilos e uma dermatite dramática durante unia tentativa do uso da aveia. Estudos sugerem que a aveia é segura para pacientes com dermatite herpetiforme. Estes estudos são confirmados pela evidência imunológica disponível.
Interação medicamentosa: Droga alimento: Em 2 pacientes com hipercolestero-lememía, a ingestão concomitante de 50 a 100g de farelo de aveia e 80mg de lovastatina conduziu a um aumento do colesterol LDL comparado com o uso da lovastatina sozinha. Acredita-se que uma reação similar pode ocorrer com o uso concomitante de outros inibidores da enzima HMG-CoA redutase (estatinas) e da aveia.

ASTRAGALO

Astragalus membranaceus

Esta erva notável é usada na medicina chinesa há mais de 2000 anos e a investigação científica está a começar a confirmar (e, em certa medida, a ampliar) a sua variedade de usos. O astrágalo é um remédio seguro, muitas vezes útil em casos de infecção crônica.
Descrição : Planta da família das Fabaceae, também conhecida como astragalus. É uma das 50 ervas fundamentais utilizados na medicina tradicional chinesa, é uma planta perene.
Parte utilizada: Raízes.
Origem : China e Mongólia, o astrágalo é uma da ervas tônicas mais populares na China e é usado pare aumentar os níveis de energia e a resistência.
Indicações
Baixa resistência e poucas defesas imunológicas - Visto como um remédio específico para auxiliar um sistema imunitário fraco ou em perigo, o astrágalo é também um adaptogénio, reforçando a capacidade do corpo para lidar com as consequências físicas do stress.
raiz é usada para problemas de saúde prolongados, sobretudo os que envolvem infecções, fraqueza e cansaço crônicos.
A síndrome da fadiga crônica, as infecções virais e a debilidade podem beneficiar com o uso de médio a longo prazo desta erva. O astrágalo também tem fama de ajudar a controlar a transpiração, sobretudo quando associada a doenças crônicas.
Câncer - Embora o astrágalo não seja só por si um tratamento contra o câncer, pode auxiliar muito o sistema imunológico e ajuda a manter uma sensação de bem estar.
Funciona melhor como preventivo ou como complemento de tratamentos convencionais, como a quimioterapia.
As investigações clínicas sugerem que o astrágalo reduz os efeitos tóxicos da quimioterapia e melhora a reação imunitária.
A raiz pode ter de ser tomada a longo prazo para se alcançarem os melhores resultados.
Consulte o seu médico ou fitoterapeuta antes de tomar astrágalo em simultâneo com quimioterapia.
Contraindicações/cuidados: Mulheres grávidas usar somente sob receita médica. Não há nenhum efeito colateral conhecido quando usado na dosagem correta.
Modo de usar:
Decocção: 9-15 gramas da erva crua por dia;
Tintura: 3-5 ml três vezes por dia.
Astragalo

ÁSARO

Asarum europaeum

Essa planta originária das regiões frias da Europa, foi utilizada como rapé devido a suas propriedades expectorantes.
Descrição : Planta da família das Aristolochiaceae
É uma espécie de gengibre selvagem rasteiro e com flores roxas.
Também é cultivada em grande escala como planta ornamental.
Às vezes é colhida para ser usada como especiaria ou um condimento.
As hastes são 10 à 15 centímetros de comprimento.
As folhas são pecioladas e reniformes com 10 centímetros de largura.
É bastante tolerantes à sombra e é frequentemente utilizado como cobertura do solo em jardins.
Origem e habitat :
É difundida na Europa, que vão desde o sul da Finlândia e do norte da Rússia para o sul para sul França, Itália e República da Macedônia.
Ela ocorre principalmente em florestas decíduas ou florestas de coníferas, especialmente em solos calcário.
Existem duas subespécies diferentes do tipo, incluindo A. ssp europaeum. Caucasicum, que se limita ao sudoeste Alpes, e A. europaeum ssp. italicum, que é encontrado no norte e centro da Itália, bem como em Montenegro.
História : Antigamente, era usado em rapé e também medicinalmente como um emético e catártico.
Parte utilizada: Folhas, raiz.
Indicações: Afecções do cérebro, olhos, face e garganta; apoplexia, bronquite, coqueluche, dermatoses, dor de cabeça persistente, dor de dente, enfermidades gastrintestinal, febre intermitente, oftalmia; paralisia da boca e língua; produzir vômitos, tosse.
Princípios Ativos:
- Raiz: óleo volátil, asaron (cânfora de asarum C20H26O5), asarit, asarin (asarone, pinene e eugenol-metil-éter), resina, amido, glúten, albumina, vários sais, etc.;
- folhas: asarin, ácido tânico, ácido cítrico, clorofila. Nota: asarum e asarit, têm a mesma composição química, diferindo nas propriedades físicas.
Propriedades medicinais: Excitante, expectorante; raiz: diurético, emético; Folhas: purgativa, catártica, emético, errina.
Contraindicações/cuidados: É muito perigoso para ser usado sem supervisão médica. Produz irritação nasal, seguida por secreções livres.
Modo de usar: Não ferva esta erva. Ferver diminui as suas propriedades.
- folhas secas e reduzidas a pó aspiradas pelas narinas: dores de cabeça persistente;
- infusão de um punhado de folhas frescas de ásaro em um litro de água fervente. Coar, adoçar e tomar 50 ml por vez, durante o dia: tosse seca;
- infusão: colocar sete folhas fresca de ásaro, 2 g de raízes em uma xícara de água quente. Coar e beber em seguida: vômito.
- tintura interiormente é estimulante em doses de 0,5g; emético 2 ml a 4 ml.
Asaro

ASSACÚ

Hura crepitans

Essa planta rica em lectinas, possui a propriedade de inibir a síntese de proteínas, muito útil no combate a vermes.
Descrição : Planta da Família das Euphorbiaceae, também conhecida como uassacú, árvore-do-diabo, catauá, no-perú, acaçú.
É uma árvore tropical que atingem uma altura de 90 à 130 pés, com um tronco de espinhos e galhos se espalhando.
A casca é cinza, coberta com espinhos cônicos.
A haste é longa, as folhas são finas, em forma de coração de até 2 metros de comprimento, tem flores vermelhas.
A planta segrega um suco leitoso amarelo usado pelos indígenas para envenenar flechas.
O suco contém duas lectinas, que têm atividade hemaglutinante, que inibe a síntese de proteínas.
A forma explode a abóbora com um grande estrondo para que as sementes são dispersas apartamento em uma área ampla.
Estas sementes são eméticas e quando verde, muito purgativas.
Óleo extraído das sementes secas também são usadas como purgante.
A madeira macia é utilizada para móveis sob o nome de Hura, é clara, amarela ou marrom
Origem : Amazônia.
Propriedades medicinais: Inseticida, vomitiva.
Indicações: Furúnculo, lepra, reumatismo.
Contraindicações/cuidados: Pela sua ação tóxica não deve ser usada internamente.
Efeitos colaterais:
Provoca queimaduras graves em contato com a pele.
Seu uso interno provoca hemorragia interna, cegueira, constrição da garganta, diarreia.
.Assacu

ASSA PEIXE

Cacalia Optica

Essa planta tem uso tradicinal na sabedoria popular no combate a tosse e a rouquidão, sob a forma de um xarope natural.
Descrição : Planta da família das Compostas, trata-se de um arbusto anual de até 3 metros de altura, as folhas são alternas, pecioladas, lanceolas, ásperas, de cor verde escura na parte superior e lisas, e de cor verde clara na parte inferior.
As inflorescências se apresentam em capítulos, que aparecem nas hastes terminais.
O fruto semente é um aquênio pequeno, de cor escura. R
Reprodução : reproduz-se por frutos sementes, em solos pouco férteis, pastagens, terrenos baldios, em lugares abertos e beiras de estradas.
A inflorescência ocorre no início do inverno, época em que o vegetal começa a fenecer.
Origem : Brasil, nos estados da Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo.
Modo de conservar : As folhas podem ser utilizadas frescas ou secas, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou pano.
Propriedades : Diurética.
Indicações :
Suas folhas e flores são  usadas para combater a tosse e a rouquidão.
Seu uso externo combate hemorróidas.
Princípios Ativos : alcaloides, flavonoides (velutina), glicosídios, óleo essencial e sais minerais.
Assa Peixe
Modo de usar
Como diuréticos, eliminador de cálculos renais - Coloque 3 colheres (sopa) de folhas picadas, em pedaços bem pequenos, em 1 litro de água em fervura.
Desligue o fogo, espere amornar e coe. Coloque em uma garrafa térmica. Tome à vontade durante o dia, até às 17:00 horas. O paciente deve procurar urinar na posição deitada.
Tosses rebeldes; bronquites; gripes - Em 1 xícara de chá , coloque 1 colher de sopa de folhas bem fatiadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, de 1 a 3 vezes ao dia, podendo ser adoçado com mel.
Afecções da pele; dores musculares; reumatismo : Em um pilão coloque 3 colheres de sopa de folhas frescas fatiadas. Amasse bem, até adquirir a consistência de uma pasta. Espalhe em um pano ou gaze e aplique no local afetado, 2 vezes ao dia, deixando agir por 2 horas

ASSA PEIXE BRANCO

Vernonia polyanthes

Essa planta originária das regiões temperadas do Brasil, é usada na medicina tradicional com anti-inflamatório e muito útil em casos de asma.
Descrição : Planta da família das Asteraceae, também conhecida como assa-peixe-branco, cambará branco, cambará-guaçú, cambará-guassú, chamarrita, estanca-sangue, tramanhém, mata pasto, cambará-guassu, cambará-do-branco, erva-preá e enxuga.
Arbusto anual ou bianual, às vezes perene, de até 3 m de altura.
Folhas alternas, pecioladas, lanceoladas, áspero e verde-escuro na página superior e verde pardacento na página inferior; A inflorescência se apresenta em capitulados nas extremidades.
O fruto semente é um aquento pequeno e escuro.
Parte utilizada: Folha, raiz.
Habitat : É uma planta silvestre, comum nos cerrados de São Paulo, Mato Grosso, Minas gerais e Goiás; sendo o seu uso medicinal nessas regiões comprovado por vários estudos.
Reproduz-se por sementes em solos pouco férteis;
Multiplica-se com facilidade em terrenos de pastagem e solos pouco férteis, nas beiras de estradas, nos lugares abertos, sendo, por isso, considerada como planta daninha nas culturas perenes.
Partes utilizadas : Folhas.
Princípios Ativos: alcaloides, glicosídeos, flavonoides (genkwanina e velutina), óleo essencial e sais minerais.
Propriedades medicinais: Antiasmática, antigripal, Print-hemorroidária, antilítica, balsâmica, béquica, diurética, expectorante, hemostática, tônico pulmonar.
Indicações: Afecção da pele, afecções do útero, asma, bronquite, cálculos renais, contusões, diabete, diurética, dor muscular, gripe pulmonar, hemorróidas, litíase, pneumonia, pontadas nas costas e no peito, resfriado, reumatismo, rins, tosse rebelde, traqueobronquites.
Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso.
Modo de usar:
infusão - diurético e pedras nos rins: ferver 6 folhas pecadas durante 10 minutos em 1 litro de água. Tomar durante o dia.
- expectorante e bronquite: verter sobre 2 folhas coradas, 1 xícara de água fervente. Após esfriar, adoçar com mel. Beber até 3 xícaras por dia, durante 1 a 3 dias.
suco: tritura-se ou moem-se as folhas, espremer. Tomar 5 gotas diluídas em água a cada 2 horas, durante 1 a 3 dias;
decocção: - ferver por 15 minutos 6 folhas cortadas em pequenos pedaços. Coar e tomar a vontade
(diurético); - ferver por 5 minutos 3 folhas bem picadas em 1 xícara das de chá de água. Coar e aplicar sobre afecções da pele;
- folhas fritas à milanesa: comer;
- xarope: 2 folhas picadas em 1 xícara das de café de água. Ferver 5 minutos, coar e adoçar com 2 xícaras de café de mel. Adultos, 1 colher das de sopa 2 a 3 vezes ao dia.
Posologia:
Adultos: 4g de erva fresca (2 colheres de sopa para cada xícara de água) de folhas em infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs.
Como diurético e para litíase renal tomar até às 17h e a micção deverá ser na posição deitado, para facilita o relaxamento e a passagem dos cálculos.
Crianças: 1/3 a1/2 dose.
Assa Peixe Branco