Vanilla planifolia
A baunilha é um espécie de orquídea, pouco explorada comercialmente e medicinalmente, indicada principalmente para casos reumatismo.
Descrição : Planta da família das Orchidacea. Trepadeira, que pode chegar a 2 metros de altura, habitando as matas de alguns estados do brasil. O caule é cilíndrico, munido de raízes, que se prendem no tronco das árvores que a suportam. As flores são grandes e os frutos de coloração castanho-escura, e de aroma muito agradável.
Partes utilizadas : favas.
Origem : México e América Central.
Plantio :
Multiplicação: reproduz-se por estacas (mudas);
Cultivo: de clima tropical, a baunilha tolera climas quentes e frios, mas prefere o clima ameno. Planta-se em solos secos, arejados e ricos em matéria orgânica. Pode ser plantada o ano todo mas prefere o início da primavera. É trepadeira e precisa ser plantada em parreiras.
Colheita: colhem-se os frutos quando estiverem prestes a amadurecer.
Habitat: Ocorre também no Brasil. O maior Estado produtor é a Bahia.
História: Os espanhóis levaram a baunilha para a Europa, dos astecas, que já a utilizavam como afrodisíaco.
Famosa na culinária mundial, não se sabe se por ser digestiva, calmante ou apenas pelo seu maravilhoso sabor e aroma. Faz parte da farmacopeia homeopática.
Princípios Ativos: Ácido acético, ácido vanilil etílico, açúcares, álcool etílico, ceras, cinamato, eugenol, fermentos, furfurol, gorduras, mucilagem, resinas, taninos e
Propriedades medicinais: afrodisíaca, antiespasmódica, antisséptico, aromatizante, ligeiramente colerético, digestivo, emenagoga, estimulante, tônico geral.
Popularmente usada como afrodisíaco e emenagogo.
Indicações: Afecções uterinas e nervosas, corretor de sabor, diarreia, disquinesias hepatobiliares, dispepsias hiposecretoras, espasmos, esterilidade, estimulante, falta de energia, febres adinâmicas, flatulência, impotência, melancolia histérica, reumatismo crônico.
Em homeopatia: afecções nervosas e uterinas, convulsões, metrite, hipocondria, sozinha ou em mistura com outras ervas.
Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis.
Uso na gestação e na amamentação: Não há informações da sua farmacocinética ou sobre seu uso nestas condições. Deve-se evitar seu Uso acima das doses alimentares.
Parte utilizada: frutos secos.
Contraindicações/cuidados: lactantes, crianças menores de 6 anos, pacientes com alergias respiratórias, gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome de intestino irritado, colite ulcerosa, enfermidade de Crohn, hepatopatias, epilepsia, Parkinson e outras enfermidades neurológicas, hipersensibilidade ao óleo essencial de vanilla, ao óleo de canela e ao óleo do bálsamo de Peru (frequentemente se dão reações cruzadas).
Efeitos colaterais: O óleo essencial puro pode ser neurotóxico e produzir dermatite de contato.
O uso em doses excessivas pode causar náuseas.
Modo de usar: Tintura de baunilha: macerar 15 g de baunilha em vagens cortadas em pedaços, em meio litro de álcool a 90º. Deixar 15 dias, filtrar a tintura. Conservá-la numa garrafa bem fechada, empregando-a para perfumar chocolate, tortas, bolos, pastéis doces, panquecas, pudins, sorvetes, biscoitos, cremes, molhos para sobremesas. Dose: 0,3 a 2 g./dia.
Posologia: Adultos: A baunilha é encontrada como produto gastronômico, em favas. Não se recomenda o uso de essências pois estas costumam ser sintéticas. A fava, muito aromática pode ser partida e utilizada em decocto. Não foram encontradas referências de dosagem, mas em uso culinário 1/10 da fava aromatiza uma xícara de líquido.
Farmacologia: Muito pouco se estudou sobre a baunilha. Sabe-se que seu óleo essencial exerce leve ação calmante.