sexta-feira, 29 de junho de 2018

Palmito-juçara


palmito-jussara
Nome científico: Euterpe edulis
Família: Palmae
Ocorrência: ocorre do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul em toda a Mata Atlântica.
Importância: comestível e ornamental.
Ecologia da planta: é uma espécie esciófita; mesófita ou higrófita (vive em ambiente úmido) ocorre em floresta pluvial Atlântica; a dispersão das sementes se dá por pássaros (ornitocoria); gosta de clima quente e úmido, na bacia do Paraná ocorre nas formações vegetais higrofitas principalmente em matas ciliares.
Propriedades: Para o homem sua utilidade além do palmito comestível, reside no fato de que sua madeira pode ser utilizada, desde que em ambiente seco, na fabricação de ripas que são aproveitadas na construção de telhados, paredes e assoalhos das casas. Tem sido muito utilizada em paisagismo.
Seu crescimento é lento e sua frutificação se dá em média oito anos após o plantio, sendo este um dos motivos para a sua extinção em locais onde era abundante.
Cultivo: as sementes germinam logo que os frutos se abrem e inicia-se a dispersão, devem ser colocadas sob sombreamento de 50% em serragem ou solo rico em húmus, as sementes germinam irregularmente por um período de 7-40 dias. As mudas devem ser transplantadas para os sacos plásticos ou em tubetes 40mm; estão prontas para serem plantadas no campo em 5 meses.
Descrição botânica: árvore de 10-15 metros de altura; com estirpe de 10-20 cm de diâmetro, regularmente anelado. As folhas pinatipartidas têm 1,0-1,5 metros; fornece frutos do tipo drupa elíptica arredondado.
Fenologia: floresce nos meses de setembro a dezembro, os frutos amadurecem de abril a agosto.
Outras informações: o palmito-juçara tem sido explorado com fins comerciais há muito tempo, no interior do estado de São Paulo encontra-se extinto em florestas naturais. É necessário incentivar as áreas de plantio, e não consumir produtos frutos de exploração predatória. A palmeira demora de 8 a 10 anos para se desenvolver.