sexta-feira, 29 de junho de 2018

Tamboril – (Enterolobium Contortisiliquum)


Enterolobium Contortisiliquum
Nome Científico: Enterolobium Contortisiliquum Nome Popular: Tamboril, timburi, timbaúva, orelha-de-macaco, orelha-de-negro, tambori, timbíba, timbaúba, timboúva, timbó, tambaré, ximbó, orelha-de-preto, tamburé, pacará, vinhática-flor-de-algodão, araribá, árvore-das-patacas
Família: Fabaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
O tamboril é uma árvore decídua e frondosa, que alcança de 20 a 35 metros de altura e de 80 a 160 de diâmetro de tronco. Suas folhas são alternas, bipinadas (recompostas), com 3 a 7 pares de pequenos folíolos oblongos. Apresenta copa ampla, com ramificação cimosa e raízes longas e calibrosas.
As inflorescências surgem na primavera e são do tipo capítulo, globosas, com cerca de 10 a 20 flores brancas. Os frutos que se seguem são vagens, recurvadas e semilenhosas, em formato de rim ou de orelha, o que rendeu a esta espécie diversos nomes populares. Eles surgem verdes e se tornam pretos em junho e julho, quando amadurecem. Cada fruto pode conter de 2 a 12 sementes, brilhantes e de cor marrom. O tamboril ocorre naturalmente em florestas pluviais e semidecíduas do norte ao sul do Brasil. É uma árvore que fornece boa sombra na primavera e verão e perde suas folhas no inverno, deixando a luz do sol passar.
Desta forma ela é bastante apropriada para arborização de regiões com estações bem marcadas. É uma espécie pioneira, de rápido crescimento inicial e muito rústica, apropriada para áreas de reflorestamento. Sua madeira é leve, macia, pouco resistente e utilizada para o fabrico de canoas, caixotaria em geral, brinquedos, compensados, etc. As saponinas encontradas nos frutos e na casca são aproveitadas para produção de sabões.
Estas saponinas dos frutos também são responsáveis por intoxicações em herbívoros, que ocorrem geralmente durante a escassez de alimentos. Deve ser cultivada sob pleno sol, em solo fértil, preferencialmente úmido e irrigado no primeiro ano de implantação.
Multiplica-se por sementes. Após a quebra da dormência com desponte, escarificação, ácido sulfúrico ou água, as sementes germinam em 10 a 20 dias. Elas devem ser semeadas em saquinhos preparados com solo adubado. Após 4 meses em viveiro, sob meia-sombra as mudas já podem ser plantadas no local definitivo.