sexta-feira, 29 de junho de 2018

Monguba – (Pachira aquatica)


Monguba
Conhecida por vários nomes, tais como: cacau-selvagem, castanheiro-da-guiana, castanhola, carolina, munguba, castanheira-da-água, cacau-falso, castanheiro-do-maranhão, sapote-grande, mamorana (especificamente no Pará) e embiratanha (Ceará).
Família: Angiospermae
A Monguba é uma árvore dotada de copa densa e arredondada. Chega a atingir de 6 a 14 m de altura e seu tronco mede entre 30 a 40 cm de diâmetro. Suas folhas são compostas e flores solitárias com pétalas longas e grandes estames de ápice vermelho-vináceo. Já seu fruto é uma cápsula lenhosa, de superfície marrom-escura, que possui sementes em tom marrom-amarelado.
Originário do Brasil com ocorrência natural basicamente em toda a região amazônica, até o Maranhão. Ocorre em terrenos úmidos ou anualmente inundáveis.
O curioso desta espécie é o uso que as populações ribeirinhas fazem de suas sementes, sobretudo nas Guianas. Comestíveis, elas podem ser consumidas cruas ou cozidas, torradas ou moídas. Neste último caso, substitui o café ou o chocolate.
Seu fruto se assemelha a um cacau, só que de cor marrom-escura. Dona de ótima sombra, a monguba é mais que indicada à arborização urbana, justamente por esse bem-estar que proporciona aos transeuntes. Neste caso, o único inconveniente são seus frutos enormes. Mas vale dizer: eles são avidamente consumidos pela fauna em geral.
Afora essa aplicação, sua madeira, por ser de baixa durabilidade quando exposta ao tempo, é indicada somente para usos internos. Sua casca fibrosa, inclusive, é aplicada em cordoaria. Ela floresce de Setembro a Novembro, com os frutos vingando entre Abril e Junho. O crescimento dessa árvore é considerado rápido no campo (3 m de altura aos 2 anos).