Acianthera glanduligera (Lindl.) Luer
Carlyle August Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 95:253. (2004).
Pleurothallis glanduligera Lindl., Companion Bot. Mag. 2:355. (1837). (basiônimo)
Humboltia glanduligera (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2:667. (1891).
Pleurothallis cryptoceras Rchb.f., Flora 69:554. (1886).
Pleurothallis cearensis Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 17:271. (1921).
Pleurothallis iguapensis Schltr., Anexos Mem. Inst. Butantan, Secç. Bot. 1(4):48. (1922).
Pleurothallis altoserrana Hoehne, Arch. Inst. Biol. Defesa Agric. 2:20. (1929).
Acianthera cearensis (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16:242. (2001).
Anathallis iguapensis (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16:249. (2001).
Acianthera cryptoceras (Rchb.f.) F.Barros, Hoehnea 30:185. (2003).
Acianthera iguapensis (Schltr.) F.Barros, Orchid Memories 10. (2004).
Humboltia glanduligera (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2:667. (1891).
Pleurothallis cryptoceras Rchb.f., Flora 69:554. (1886).
Pleurothallis cearensis Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 17:271. (1921).
Pleurothallis iguapensis Schltr., Anexos Mem. Inst. Butantan, Secç. Bot. 1(4):48. (1922).
Pleurothallis altoserrana Hoehne, Arch. Inst. Biol. Defesa Agric. 2:20. (1929).
Acianthera cearensis (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16:242. (2001).
Anathallis iguapensis (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16:249. (2001).
Acianthera cryptoceras (Rchb.f.) F.Barros, Hoehnea 30:185. (2003).
Acianthera iguapensis (Schltr.) F.Barros, Orchid Memories 10. (2004).
Descrição
Espécie de Pleurothallidinae facilmente reconhecível quando florida, graças à forma única das flores – são pequenos ‘bicos-de-papagaio’, com a sépala dorsal de ápice recurvo e tamanho maior do que as sépalas laterais, e com elas concrescidas em cerca de metade do comprimento da flor.
Para alguns autores o nome aceito seria Acianthera cryptoceras (Rchb.f.) F.Barros, mas tanto na lista do Royal Botanic Gardens como na lista de espécies da Flora do Brasil publicada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro consta como nome válido Acianthera glanduligera (Lindl.) Luer.
Descrita em 1837 por Lindley, como Pleurothallis glanduligera, foi transferida para o gênero Acianthera por Carlyle Luer, em 2004. Tem algumas outras sinonímias heterotípicas: Acianthera cearensis (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Acianthera iguapensis (Schltr.) F.Barros,Anathallis iguapensis (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Pleurothallis altoserrana Hoehne e Pleurothallis cearensis Schltr.
A espécie é endêmica da mata atlântica da Bahia ao Rio Grande do Sul, não existindo ocorrência fora do território brasileiro, e apresenta crescimento reptante semelhante ao de outras espécies próximas – Acianthera saundersiana (Rchb.f.) Pridgeon & Chase, Acianthera tristis(Barb.Rodr.) Pridgeon & Chase e Acianthera bidentula (Barb.Rodr.)Pridgeon & Chase.
O rizoma mede 2 a 3cm de comprimento em média. Os caules podem ser longos, medindo entre 2 e 7cm, e apresentam dois entrenós. As folhas são lanceoladas, eventualmente com aspecto mais oval, com extremidade arredondada. Medem entre 3 e 7cm de comprimento por 1-2cm de largura.
A inflorescência surge em espata de pouco mais de meio centímetro de comprimento, normalmente com uma ou duas flores mas podendo chegar a cinco. A sépala dorsal tem entre 0,9 e 1,1cm de comprimento por cerca de 0,4cm de largura e, como falamos, é fundida em cerca de 50% de seu comprimento com as sépalas laterais, que são totalmente concrescidas e mais curtas do que a sépala dorsal, medindo entre 0,7 e 0,8cm de comprimento por 0,4-0,5cm de largura; juntas formam aspecto de canoa, chamado navicular. Quando separadas, apresentam forma lanceolada e extremidade apiculada. A sépala dorsal tem cinco veias e as laterais, três. As pétalas têm menos da metade do tamanho das sépalas – entre 0,2 e 0,4cm de comprimento por 0,1 a 0,2 cm de largura; são diáfanas e apresentam uma veia longitudinal central. O labelo é um pouco mais longo que as pétalas, medindo entre 0,3 e 0,4cm de comprimento por 0,1 a 0,2cm de largura; é trilobado, com lobos arredondados e dentiformes, e tem três veias longitudinais. A coluna mede entre 0,2 e 0,3cm de comprimento e tem duas pequenas asas em volta da cavidade estigmática.
Floresce no fim do inverno e começo da primavera.
A etimologia dos termos ‘glanduligera’ e ‘cryptoceras’: ‘glanduligera’ vem do latim ‘glándula’ (=glândula) + ‘gero’ (=levar), ou seja, flor que leva glândulas – alusão provável à forma de glândulas dos lobos laterais. Já ‘cryptoceras’ vem do grego – ‘kryptós’ (= oculto) + ‘ceros’ (= chifre), ou seja, ‘chifre escondido’ – alusão talvez às mesmas ‘glândulas’ do labelo.
Para alguns autores o nome aceito seria Acianthera cryptoceras (Rchb.f.) F.Barros, mas tanto na lista do Royal Botanic Gardens como na lista de espécies da Flora do Brasil publicada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro consta como nome válido Acianthera glanduligera (Lindl.) Luer.
Descrita em 1837 por Lindley, como Pleurothallis glanduligera, foi transferida para o gênero Acianthera por Carlyle Luer, em 2004. Tem algumas outras sinonímias heterotípicas: Acianthera cearensis (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Acianthera iguapensis (Schltr.) F.Barros,Anathallis iguapensis (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Pleurothallis altoserrana Hoehne e Pleurothallis cearensis Schltr.
A espécie é endêmica da mata atlântica da Bahia ao Rio Grande do Sul, não existindo ocorrência fora do território brasileiro, e apresenta crescimento reptante semelhante ao de outras espécies próximas – Acianthera saundersiana (Rchb.f.) Pridgeon & Chase, Acianthera tristis(Barb.Rodr.) Pridgeon & Chase e Acianthera bidentula (Barb.Rodr.)Pridgeon & Chase.
O rizoma mede 2 a 3cm de comprimento em média. Os caules podem ser longos, medindo entre 2 e 7cm, e apresentam dois entrenós. As folhas são lanceoladas, eventualmente com aspecto mais oval, com extremidade arredondada. Medem entre 3 e 7cm de comprimento por 1-2cm de largura.
A inflorescência surge em espata de pouco mais de meio centímetro de comprimento, normalmente com uma ou duas flores mas podendo chegar a cinco. A sépala dorsal tem entre 0,9 e 1,1cm de comprimento por cerca de 0,4cm de largura e, como falamos, é fundida em cerca de 50% de seu comprimento com as sépalas laterais, que são totalmente concrescidas e mais curtas do que a sépala dorsal, medindo entre 0,7 e 0,8cm de comprimento por 0,4-0,5cm de largura; juntas formam aspecto de canoa, chamado navicular. Quando separadas, apresentam forma lanceolada e extremidade apiculada. A sépala dorsal tem cinco veias e as laterais, três. As pétalas têm menos da metade do tamanho das sépalas – entre 0,2 e 0,4cm de comprimento por 0,1 a 0,2 cm de largura; são diáfanas e apresentam uma veia longitudinal central. O labelo é um pouco mais longo que as pétalas, medindo entre 0,3 e 0,4cm de comprimento por 0,1 a 0,2cm de largura; é trilobado, com lobos arredondados e dentiformes, e tem três veias longitudinais. A coluna mede entre 0,2 e 0,3cm de comprimento e tem duas pequenas asas em volta da cavidade estigmática.
Floresce no fim do inverno e começo da primavera.
A etimologia dos termos ‘glanduligera’ e ‘cryptoceras’: ‘glanduligera’ vem do latim ‘glándula’ (=glândula) + ‘gero’ (=levar), ou seja, flor que leva glândulas – alusão provável à forma de glândulas dos lobos laterais. Já ‘cryptoceras’ vem do grego – ‘kryptós’ (= oculto) + ‘ceros’ (= chifre), ou seja, ‘chifre escondido’ – alusão talvez às mesmas ‘glândulas’ do labelo.
Época de floração
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Fotos
Fotos no Habitat
Variedades de Cor e Forma