Rosa canina | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Rosa canina L. |
Rosa canina é uma variedade da espécie nativa da Europa, do nordeste da África e da Ásia Ocidental conhecida pelos nomes de rosa-canina ou rosa-mosqueta.
Cultivo e utilização[editar | editar código-fonte]
A planta tem teor elevado em alguns antioxidantes. A fruta, conhecida pelo seu alto nível de vitamina C, é utilizada para fazer xarope, chá e marmelada. Tem sido estimulada no estado selvagem ou cultivada para a produção de vitamina C a partir dos frutos (muitas vezes como xarope de baga de rosa), especialmente em tempos de escassez ou de guerra. A espécie também foi introduzida noutras latitudes temperadas. Durante a Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos, a rosa-canina era plantada nos chamados «jardins-vitória» e ainda ocorre espontaneamente por todo o país, em bermas de estradas e zonas húmidas e arenosas, acima e abaixo da orla costeira. Na Bulgária, onde abunda, as bagas são aproveitadas para fazer vinho doce e chá. Na medicina tradicional austríaca, utilizam-se para produzir uma infusão destinada ao tratamento de infeções virais e doenças dos rins e do trato urinário.
Por vezes, utilizam-se variedades desta planta em enxertia, quer como «cavalo» (o porta-enxerto das variedades cultivadas) quer como broto enxertado. A planta selvagem é utilizada no coberto vegetal ou como estabilizadora em programas especializados de recuperação de terras e paisagismo.
Referem-se numerosos cultivares, embora haja poucos comuns na prática. O cultivar Rosa canina assisiensis é o único sem espinhos. As bagas são usadas como aromatizante na cockta, uma bebida não-alcoólica eslovena.
Canina meiosis[editar | editar código-fonte]
A rosa-canina, a espécie canina do género Rosa (20-30 espécies e subespécies, que ocorrem principalmente na Europa do Norte e Central), exibe um tipo invulgar de meiose, por vezes chamada poliploidia ímpar permanente, embora possa ocorrer mesmo com a poliploidia (p. ex., em tetraploides ou hexaploides). Independentemente do nível de ploidia, formam-se apenas sete bivalentes, ficando os outros cromossomas como univalentes. Os univalentes surgem nos óvulos, mas não no pólen. Ocorrem processos similares noutros organismos. As rosas caninas são maioritariamente pentaploides, isto é, exibem cinco vezes o número básico de sete cromossomas do género Rosa, mas podem ser também tetraploides ou hexaploides.
Etmologia[editar | editar código-fonte]
Espécies invasivas[editar | editar código-fonte]
Rosa canina nas culturas[editar | editar código-fonte]
A rosa canina foi estilizada na heráldica europeia medieval. É também o emblema floral [1] do Hampshire.