Amora-silvestre
Amora-silvestre | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||||||||
Linnaeus, 1753 Amora-silvestre comum, entre outras centenas de microespécies (o subgénero inclui ainda as amoras-pretas) |
As amoras-silvestres (Rubus fruticosus L.) são os frutos poliaquénios (frutos agregados) de arbustos (amoreira-silvestre) do género Rubus, vulgarmente designados como silvas, da família das rosáceas. As plantas crescem até 3 metros. Os frutos são usados para a composição de sobremesas, compotas e, por vezes, vinho. São muitos os tipos do que é vulgarmente designado como amora – incluindo muitas cultivares híbridas, com mais de duas espécies ancestrais.
A cultivar marionberry nasceu do cruzamento entre a amora tipo olallieberry e o tipo chehalem, de modo a conjugar as qualidades organolépticas dos dois tipos de fruta. A olallieberry resulta do cruzamento de loganberry com youngberry, que, por sua vez, resulta do cruzamento de framboesa, amora-preta e amora-silvestre.
As silvas são compostas por longos caules curvos, com acúleos curtos, levemente encurvados. Quando os caules contactam com o solo desenvolvem, frequentemente, raízes laterais, dando origem a um novo pé de silva (reprodução assexuada), tornando-se uma espécie persistente, colonizando vastas áreas por longos períodos. Tolera facilmente solos pobres, sendo uma das primeiras plantas a colonizar baldios e terrenos de construção abandonados. As suas folhas são simples ou compostas, frequentemente trifoliadas. As flores brancas ou rosadas, florescem de maio a agosto (no hemisfério norte), dando, após a frutificação, as amoras de uma cor vermelha e, depois, negra.