quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Myrtha

A Myrtha cujo nome científico é bem complicado, leptospermum scoparium, é uma espécie classificada como árvore de pequeno porte ou arbusto. Apesar de encontrarmos a Myrtha no Brasil, a sua origem está bem longe de território verde e amarelo. A planta é oriunda da Nova Zelândia e também da Austrália.
A Myrtha não é conhecida com um segundo “nome” popular e a sua nomenclatura parte daquela da sua família, que é a myrtaceae.

Características da Myrtha

A Myrtha como foi dito está classificada como arbusto ou árvore de pequeno porte, o que na prática significa que a sua altura fica entre 2 a 5 metros. Normalmente, os exemplares são vistos entre essa média de tamanho de menor e maior. Porém, em raras exceções, a Myrtha pode alcançar o tamanho de uma árvore considerada moderada, chegando a ter 15 metros de altura.
Essa espécie, ainda falando da sua classificação, é considerada perene, isto é, durante toda a sua vida ela passa várias vezes pelo ciclo completo e não morre.
As folhas da Myrtha são pequenas, mas a sua ramificação é muito densa, falando em medidas, as folhas medem entre 7-20 mm no que diz respeito ao comprimento, no que diz respeito a largura, essa medida é de 2-6 mm.
Vamos falar um pouco das flores agora, elas podem ser rosa, vermelhas e brancas, e se apresentam com somente cinco pétalas. As rosas são as mais raras.
As flores tem uma particularidade muito interessante, elas podem ser simples ou desabrocharem de uma forma como se tivessem dobradas.

As Preferências da Myrtha em Relação ao Clima

A Myrtha adora o frio, aliás, quanto mais ameno o clima, mais bonita ela vai crescendo e suas flores vão aparecendo em grande quantidade. No calor forte, as flores aparecem, mas, bem poucas e a árvore não tem a mesma beleza.
Podemos dizer que a Myrtha tem um aspecto “aberto”, isto é, ela se “espalha”, porém, caso a vontade seja de ter uma árvore mais compacta, o efeito pode ser conseguido com as podas, que devem ser leves e periódicas.

A Mirtha na Jardinagem

Você pode usar a Mirtha no paisagismo e neste caso, ela tanto é utilizada como planta isolada, para bordaduras e até mesmo, em maciços. Também é muito usada na arte do bonsai, e a explicação para o seu uso com essa técnica é pelo fato de ela ter flores e folhas pequenas.
Apesar de gostar do clima ameno quando falamos do cultivo dessa espécie, vale ressaltar que o ideal é plantá-la em solo fértil e sob sol pleno. Outro detalhe importante é o cuidado com a drenagem dessa terra. Além isso, considere que é necessário enriquecer o solo com matéria orgânica.
A irrigação da Myrtha é feita com frequência, mas é necessário observar para não colocar água em excesso sobre a planta.
Falando do adubo, ele deve ser periódico e vale lembra, que a planta não suporta o calor em excesso. No caso da multiplicação, a melhor maneira de fazer é através do método de estaquia, mas também pode ser cultivada usando sementes.

Como se Faz a Multiplicação Por Estacas

No caso da Myrtha é possível usar semente, mas nem sempre, com determinadas plantas, dá pra usar esse método de reprodução, neste caso, se usa a multiplicação por estaquia. Também chamado de multiplicação por estacas, método que serve para ser usado com a Myrtha e se demonstra muito eficiente.

Como Fazer a Multiplicação Por Estacas

O primeiro passo é a escolha do recipiente onde deverá ser feita a multiplicação por estacas da Myrtha, o lugar ideal tem que ter profundidade entre 10 e 15 centímetros. Vale ressaltar, que o vaso deve ser usado para uma única espécie de planta, jamais elas devem ser misturadas.
O segundo passo, também de extrema importância, é quanto a escolha da terra. Use um primeiro substrato leve, que tenha areia e húmus, ligeiramente aperte-o e depois sim, as estacas podem ser colocadas.
A profundidade aqui deverá ser de pelo menos 5 centímetros, para que seja possível o enraizamento. Somado tudo isso, considere que para fazer a multiplicação por estacas, essa vasilha com terra deverá ter pelo menos 7,5 centímetros.
Obviamente, para fazer a multiplicação a planta usada deverá ser saudável e importante que seja adulta. Caso dê para ver no caule, os nós, corte ao menos 4 deles. Caso contrário, as estacas deverão ser cortadas observando 15 centímetros. Outra opção é o corte dos ramos novos, aproveitando as laterais.

Preparando a Estaca Para o Enraizamento

O primeiro passo para que seja possível fazer a estaca usando o método do enraizamento é retirando as folhas que ficam em volta do caule, deixe somente permanecer a parte de baixo. No caso da presença de nós, a distância do último não pode ser maior do que 5mm. Outro detalhe importante é que ser feito um corte limpo, não pode ficar rasgos.
A estaca precisá de energia para o enraizamento, por isso, é necessário retirar as pontas das folhas maiores, botões e flores também devem ser retirados.
Depois desse processo, as mudas deverão ser acomodadas nas vasilhas que deverão crescer, a terra em volta deve ser levemente apertada. Depois de todas cultivadas, a terra deverá ser umedecida e também a estaca, aconselha-se a usar pulverizador para molhar.
Elas devem permanecer em um lugar longe do sol direto, mas que recebam a sua luz indiretamente. Também pode ser usado um saco plástico para cobri-las, formando uma miniestufa, quando necessário atingir determinada temperatura, caso que não é o da Myrtha. Porém, neste caso, observe que precisa ter uma saída para circulação de ar.

Quando Demora Para o Enraizamento

O tempo de enraizamento varia de acordo com cada planta e a espécie que pertence, porém, em regra geral, não surgirão raízes com menos de 10 dias.
Durante esse período, esperando que as raízes surjam, você pode conferir para ver como as estacas estão. Faça isso levantando a terra com muito cuidado e use um agrafo para fazer. Mas, lembre-se, todo cuidado é pouco. Se você acha que não consegue mexer sem causar danos, é melhor ter paciência e esperar. Procure saber com um profissional quanto tempo demora para que aquela planta crie raízes.
Deixe suas estacas no vaso somente até que a quantidade de terra seja suficiente, as raízes não podem ultrapassar 1 cm. Quando atinge esse tamanho é hora de mudá-las de vaso.