terça-feira, 22 de outubro de 2019

Quinoa

Quinoa


Como ler uma infocaixa de taxonomiaQuinoa
Quinoa, o "grão de ouro"
Quinoa, o "grão de ouro"
500g bag of quinoa.jpeg
Classificação científica
Reino:Plantae
Filo:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Caryophyllales
Família:Amaranthaceae
Subfamília:Chenopodiaceae
Género:Chenopodium
Espécie:C. quinoa
Nome binomial
Chenopodium quinoa
Willd.
quinoa (/ˈkiːnwɑː/; transliteração: 'quínua'; do Quechua: kinwa) é uma espécie de planta (Chenopodium quinoa Willd.; Amaranthaceae) nativa da região andina do PeruBoliviaEquador e Colômbia, onde foi domesticado há cerca de 3.000 a 4.000 anos para consumo humano, embora existam registros arqueológicos de uso de sementes não domesticadas para uso pastoril há cerca de 5.200 a 7.000 anos.[1] Produz um grão considerado muito importante à alimentação e à vida do homem no altiplano andino.[2]
Originária das alturas dos Andes e conservada por quechuas e aymarás, com suas 3.120 variedades.
Após a invasão espanhola, os alimentos autóctones, como a quinoa, o amaranto e a maca, caíram paulatinamente em desuso e foram substituídos pelos grãos consumidos na Europa, como o trigo e a cevada

Brasil[editar | editar código-fonte]

A quinoa apresenta um bom resultado como cultura de verão nas entressafras; por ser botanicamente diferente das espécies nativas, é mais resistente às pragas e doenças que ficam nos restos de cultura e plantas espontâneas, diminuindo seu impacto negativo.[4]
Cada 100 gramas de quinoa contêm 15 gramas de proteínas || 68 g de carboidratos, 9,5 mg de ferro, 286 mg de fósforo, 112 mg de cálcio, 5 g de fibras e 335 kcal. A composição pode variar um pouco, em razão da diversidade de sementes. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a quinoa é um dos alimentos mais completos que existem.
A quinoa não contém glúten.[5]
A quinoa pode substituir o trigo na produção de farinha, a soja na produção de óleo, o milho para biodiesel e o arroz na alimentação.

Ano Internacional da Quinoa[editar | editar código-fonte]

Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2013 como o Ano Internacional da Quinoa, em reconhecimento das práticas ancestrais da população andina, que preservaram quinoa como alimento para as gerações presentes e futuras, por meio de conhecimento e práticas de vida em harmonia com a natureza. O objetivo é atrair atenção mundial para o papel da quinoa para a segurança alimentarnutrição e erradicação da pobreza, apoiando o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação funcionará como Secretariado do ano internacional. Bolívia tem a presidência do Comitê de Coordenação , enquanto EquadorPerú e Chile dividem a vice-presidência, com a relatoria nas mãos da Argentina e da França.

Sagu

Sagu


Saguzeiro em Nova Guiné
Sagu é uma fécula extraída do interior esponjoso de várias espécies de plantas, chamadas popularmente sagueiros ou saguzeiros, sendo utilizada como alimento básico em diferentes lugares no mundo.[1]
No Brasil, o termo é usado principalmente para se referir ao produto amiláceo derivado da raiz de mandioca, também conhecido como Tapioca Pérola ou sagu artificial. Ele é similar à tapioca, porém seu processo produtivo transforma a fécula de mandioca em bolinhas duras e opacas também usado na alimentação

Extração[editar | editar código-fonte]

Saguzeiros[editar | editar código-fonte]

O saguzeiro Metroxylon sagu é uma palmeira e costuma crescer muito rapidamente, cerca de 1,5 m por ano, nas planícies e pântanos de água doce dos trópicos. Costuma ser cortada com aproximadamente 15 anos de idade, logo antes de florescer. Isso porque os frutos da planta consomem o amido, deixando seu interior oco e fazendo a planta morrer. O interior esponjoso da palmeira é retirado, triturado e seu amido é extraído. Uma única palmeira pode fornecer cerca de 360 kg de amido seco.

Sagu-de-jardim[editar | editar código-fonte]

Já a Cycas rumphii, conhecida como sagu-de-jardim, é uma planta ornamental que também pode ser usada na extração do sagu. Apesar de ser confundida com uma palmeira, na verdade é uma espécie diferente. Diferentemente do saguzeiro, as Cycas são tóxicas e precisam passar por um complexo processo para remoção de suas toxinas.

Mandioca[editar | editar código-fonte]

Em seu formato mais popular no Brasil, a mandioca é limpa e ralada bem fina. Depois acrescentasse água ao produto formando um goma úmida. Ela é passada por uma peneira de tecido grosso e com o movimento de vaivém em círculos feito com as mãos, a goma se transforma em bolinhas, que vão para um tacho em temperatura controlada e, depois, são postas para esfriar. Formam-se, assim, as bolinhas duras que, quando cozidas, amolecem e ficam transparentes.[3]
Provavelmente por extensão de sentido, conforme explica o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, os navegadores portugueses que transitavam entre América e Ásia associaram a palavra sagu à goma que os índios brasileiros extraíam da mandioca, a qual chamam de tapioca.[4] Como a palavra tapioca designa também uma iguaria específica, estabeleceu-se que a fécula da mandioca granulada em formato de pequenas pérolas seria chamada "sagu" no português do Brasil.

Usos[editar | editar código-fonte]

Bubble tea
bubble tea é uma bebida que mistura chás, sucos e leite com sagu
O uso mais comum do sagu é na alimentação, fazendo parte de inúmeras receitas, principalmente sobremesas[5]. Tanto o sagu de saguzeiros quanto o da mandioca podem ser usados como substituição um do outro, mas nem sempre isso é possível[6].
O sagu do saguzeiro é muito utilizado em Nova GuinéBrunei e na Indonésia em receitas como papedapampek e ambuyat. O amido do saguzeiro também é utilizado para engrossar outros pratos, para pudins ou na produção industrial de noodles ou de pão. Na Malásia, o prato típico keropok lekor utiliza o sagu como um de seus principais ingredientes, misturado com peixe. No Reino Unido, tanto o sagu natural quanto o de mandioca fazem parte de diferentes pudins de leite. Na Nova Zelândia, o sagu é cozido com água e suco de limão adoçado com xarope. Na Índia, o sagu de mandioca é usado em pratos como kheerkhichadivade e outros, sendo inclusive aceito como alimento em períodos religiosos de jejum. A medicina alternativa indiana também usa o sagu em alguns processos[7]. Nas Filipinas, o taho é uma espécie de coalhada seca de leite de soja, servida com sagu cozido e calda de caramelo e vendida em barraquinhas de rua. Lá também é popular uma sopa doce com sagu e leite de coco. Em Taiwan e Hong Kong, as casas especializadas em bubble tea são uma febre. Em geral servido gelado, o chá verde vem com bolinhas de sagu depositadas no fundo do copo, que ficam pretas depois de torradas.[8]
Em todo o Brasil o sagu é mais empregado em receitas doces, servido como sobremesa que também é chamada de sagu, feito com vinholeite, suco de uva, suco de laranja, suco de abacaxi, leite de coco, temperado ou não com especiariasgengibre e/ou ervas aromáticas. Não se descarta seu uso em pratos salgados e sopas.
O sagu também é empregado no artesanato caseiro, com adição de corantes, essências e fixador para sabonete e embalados em um tipo especial de tecido para compor sachês perfumados.[9]
Nos Estados Unidos, o sagu brasileiro é chamado de tapioca em pérola. Em 2008, o chefe norte-americano Andrew D'Ambrosi venceu um campeonato de culinária em um reality show com uma receita de faux caviar (falso caviar), usando sagu tingido com urucum e temperado com suco de laranja[10]. Outros chefes também fazem o falso caviar cozinhando o sagu de mandioca em molho de soja e caldo de peixe temperado com hondashi.[11]

Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Setaria italica

Setaria italica


Como ler uma infocaixa de taxonomiaSetaria italica
Japanese Foxtail millet 01.jpg
Classificação científica
Reino:Plantae
Clado:angiospérmicas
Clado:monocotiledóneas
Ordem:Poales
Família:Poaceae
Género:Setaria
Espécie:S. italica
Nome binomial
Setaria italica
(L.) P.Beauv.
Setaria italica é uma espécie de planta com flor pertencente à família Poaceae.
A autoridade científica da espécie é (L.P.Beauv., tendo sido publicada em Essai d'une Nouvelle Agrostographie 51, 170, 178. 1812.[1]
É conhecido popularmente como painço. É uma gramínea tipicamente europeia, embora também seja cultivada em muitas outras regiões como uma fonte alimentar.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Painço" vem do termo latino paniciu.[3]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Seus colmos variam entre noventa e 150 centímetros de comprimento. Suas espigas são grossas, amarelas ou violetas, com cerdas, e têm o aspecto de um rabo peludo de gato.[4]

Portugal[editar | editar código-fonte]

Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental.
Em termos de naturalidade é introduzida na região atrás indicada.

Protecção[editar | editar código-fonte]

Não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia.

maçambará, peripomonga e sorgo-de-alepo

maçambaráperipomonga e sorgo-de-alepo


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Como ler uma infocaixa de taxonomiaSorghum halepense
Sorghum halepense
Sorghum halepense
Classificação científica
Reino:Plantae
Clado:angiospérmicas
Clado:monocotiledóneas
Ordem:Poales
Família:Poaceae
Género:Sorghum
Espécie:S. halepense
Nome binomial
Sorghum halepense
(L.) Pers.
Sorghum halepense é uma espécie de planta com flor pertencente à família Poaceae.
A autoridade científica da espécie é (L.Pers., tendo sido publicada em Synopsis Plantarum 1: 101. 1805.[1]
É conhecido popularmente como maçambaráperipomonga e sorgo-de-alepo. É uma gramínea que ocorre em regiões tropicais. Possui colmos altos e grossos e folhas compridas com cerca de oitenta centímetros de comprimento por dois a quatro centímetros de largura. Suas flores formam panículas piramidais que florescem no primeiro ano. Pode ser de cultivo anual ou perene

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Maçambará" é oriundo do termo quimbundo masã'bala.[3] "Peripomonga" deriva do tupi peripo'mong, "junco pegajoso".[4] "Sorgo-de-alepo" é uma referência à cidade de Alepo, na Síria.

Portugal[editar | editar código-fonte]

Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental, no Arquipélago dos Açores e no Arquipélago da Madeira.
Em termos de naturalidade é introduzida nas três regiões atrás referidas.

Protecção[editar | editar código-fonte]

Encontra-se/Não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia, nomeadadamente pelo Anexo da Directiva Habitats e pelo Anexo da Convenção sobre a Vida Selvagem e os Habitats Naturais na Europa e pelo .

Sorgo

Sorgo


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Como ler uma infocaixa de taxonomiaSorgo
Sorghum bicolor
Sorghum bicolor
Classificação científica
Reino:Plantae
Clado:angiospérmicas
Clado:monocotiledóneas
Ordem:Poales
Família:Poaceae
Género:Sorghum
Espécie:S. bicolor
Nome binomial
Sorghum bicolor
L.Moench
Sinónimos
Sorghum vulgare Pers.[1]
Sorghum bicolor é uma espécie de planta com flor pertencente à família Poaceae. O seu nome comum é sorgo, e é também chamado milho-zaburro[2] no Brasil, mapira em Moçambique e massambala em Angola.
A autoridade científica da espécie é (L.Moench, tendo sido publicada em Methodus Plantas Horti Botanici et Agri Marburgensis: a staminum situ describendi 207. 1794.[3]
O sorgo é o quinto cereal mais produzido no mundo, antecedido pelo trigo, o arroz, o milho e a cevada. Em Moçambique, constitui um dos alimentos básicos da população.[4]
É alimento humano em muitos países da África Austral, da Ásia e da América Central e importante componente da alimentação animal nos Estados Unidos, na Austrália e na América do Sul. Os grãos do sorgo são úteis na produção de farinha para panificaçãoamido industrial, álcool e como forragem ou cobertura de solo.

Variedades[editar | editar código-fonte]

Basicamente, existem quatro tipos de sorgo – granífero, sacarino, vassoura e forrageiro.
Sorgo granífero é um tipo de sorgo de porte baixo, altura de planta até 170cm, que produz na extremidade superior, uma panícula (cacho) compacta de grãos. Nesse tipo de sorgo o produto principal é o grão. Todavia, após a colheita, como o resto da planta ainda se encontra verde, pode ser usada também como feno ou pastejo.
Sorgo sacarino é um tipo de sorgo de porte alto, altura de planta superior a dois metros, caracterizado, principalmente, por apresentar colmo doce e suculento como o da cana-de-açúcar. A panícula (cacho) é aberta e produz poucos grãos (sementes). Pode ser utilizado como sorgo forrageiro, na forma de silagem e de corte. Todo sorgo sacarino pode ser forrageiro.
Sorgo vassoura é um tipo de sorgo que apresenta como característica principal a panícula (cacho) na forma de vassoura. Tem importância regionalizada, principalmente no Rio Grande do Sul, onde é usado na fabricação de vassouras. É conhecido em algumas regiões do Brasil por melga.
Sorgo forrageiro é um tipo de sorgo de porte alto, altura de planta superior a dois metros, muitas folhas, panículas (cachos) abertas, com poucas sementes, elevada produção de forragem e adaptado ao Agreste e Sertão de Pernambuco. Existe sorgo forrageiro que possui colmo doce. Nesse caso, pode ser chamado também de sorgo sacarino.[6]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Sorgo" é derivado do latim syricu, através de uma forma vulgar suricu e do italiano sorgo[2] "Zaburro" vem do persa, através do árabe xaures.[2]

Origem[editar | editar código-fonte]

O sorgo é de origem africana, mas há evidências de uma segunda área de dispersão na Índia, um dos principais produtores deste cereal. Foi introduzido no Brasil em meados do século XX, tendo como principais regiões produtoras GoiásMinas Gerais e alguns plantios experimentais em Paragominas no Pará.

Produção no Brasil[editar | editar código-fonte]

A produção brasileira no ano de 2010 desse grão foi de 1 532 064 toneladas.[7] Além disso, a região Centro-Oeste produz mais de 60% de toda a produção nacional.[8]
RegiãoPosiçãoSafra 2010 (t)Participação em 2010
Centro-Oeste1951.94062,13%
Sudeste2383.47725,03%
Nordeste3103.5706,76%
Sul449.3213,22%
Norte543.7562,86%
Brasiln/a1.532.064100,00%
Produção da cultura de sorgo nas regiões do Brasil, em 2010[8]
Os estados de Goiás e Minas Gerais respondem, respectivamente, por aproximadamente 40% e 20% da produção brasileira de sorgo. Somente esses dois estados, em 2010, produziram mais de 900 000 toneladas do grão (aproximadamente 60% da produção nesse ano).[7]
PosiçãoUnidade da FederaçãoProdução (toneladas)Participação
1Goiás611 66539,9%
2Minas Gerais304 44819,9%
3Mato Grosso do Sul162 15310,6%
4Mato Grosso146.0589,5%
5Bahia92.2076,0%
6São Paulo79 0295,2%
7Rio Grande do Sul49 3213,2%
8Tocantins43 7562,9%
9Distrito Federal32.0642,1%
10Ceará5 544< 1,0%
11Pernambuco3 214< 1,0%
12Piauí1 869< 1,0%
13Rio Grande do Norte718< 1,0%
14Maranhão18< 1,0%
Brasil1 532 064100%
Distribuição por Unidade da Federação brasileira da produção de sorgo no ano de 2010.[7]
Na safra de 2010 o principal município produtor foi São Gabriel do Oeste, que respondeu sozinho por quase 5% da produção nacional. Além disso, os seis principais municípios produtores (São Gabriel do Oeste, Rio VerdeSanta Helena de GoiásUnaíCapinópolis e Jataí) responderam por aproximadamente um quarto (25%) da produção do Brasil.[9]
MunicípioPosiçãoSafra 2010 (t)Participação em 2010
São Gabriel do Oeste - MS184.0005,48%
Rio Verde - GO272.0004,70%
Santa Helena de Goiás - GO360.0003,92%
Unaí - MG457.6003,76%
Capinópolis - MG550.2503,28%
Jataí - GO645.0002,94%
Bom Jesus de Goiás - GO737.8002,47%
Conceição das Alagoas - MG837.0502,42%
Brasília - DF932.0642,09%
Diamantino - MT1030.6002,00%
Chapadão do Sul - MS1126.4001,72%
Cristalina - GO1225.2001,64%
Luziânia - GO1325.2001,64%
Montividiu - GO24.0001,57%
Campos Lindos - TO1521.6001,41%
Buritis - MG1621.6001,41%
Bandeirantes - MS21.6001,41%
Perolândia - GO21.0001,37%
Miguelópolis - SP1920.0001,31%
Goiatuba - GO2018.5901,21%
Chapadão do Céu - GO2117.6401,15%
Portelândia - GO2217.6001,15%
Mineiros - GO2315.4001,01%
Ipameri - GO2415.1250,99%
Silvânia - GO2515.0000,98%
Serranópolis - GO2614.4000,94%
Itumbiara - GO2714.0000,91%
Rondonópolis - MT2813.5000,88%
Bonfinópolis de Minas - MG2912.6000,82%
Cariri do Tocantins - TO3012.0900,79%
Brasiln/a1.532.064100,00%
Produção da cultura de sorgo nos 30 maiores produtores do Brasil, em 2010[9]

Cultivo em Portugal[editar | editar código-fonte]

Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental.
Em termos de naturalidade é introduzida na região atrás indicada.

Proteção[editar | editar código-fonte]

Não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia, nomeadamente pelo Anexo da Diretiva Habitats e pelo Anexo da Convenção sobre a Vida Selvagem e os Habitats Naturais na Europa.