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- Nome Comum:Corticeira-do-seco, eritrina, corticeira, corticeira-da-serra, corticeira-do-mato, mulungu, moxoco, bico-de-papagaio, bico-de-arara, sapatinho-de-judeu, suinã, canivete, sinandu, sananduí, sinhanduva, ceibo, batuqueiro
- Nome Científico:Erythrina falcata
- Grupo:Árvores
Autor: Raul Cânovas
É difícil eleger a eritrina com flores mais bonitas. Cada uma possui um jeito peculiar, desde a eritrina-candelabro (E. speciosa) com suas folhas em forma de losango, mais atarracada do que as outras e tão comum em locais brejosos, até a incomum açucarana (E. fusca), com flores amarelas (apesar de erythros significar vermelho em grego) e que faz contentes tantas aves no Pantanal Mato-Grossense. Todas as quase 400 espécies conhecidas encantam nas diversas regiões do planeta: Venezuela, nas áreas próximas ao Golfo de Bengala, Califórnia, nas ilhas da província de Okinawa, África Equatorial, Tailândia, Vietnã e, também, por perto, em Uruguai, Paraguai, Bolívia e na Argentina.
A casca do tronco desta espécie endêmica, em extinção, mostra acúleos cônicos. Os acúleos são projeções na superfície dos caules, semelhantes aos espinhos, porém, diferentes destes, porque que não têm conexões com o sistema vascular do vegetal. No mesmo tronco há fendas, onde os liquens e musgos convivem junto às plantas epífitas, como: orquídeas, bromelias e ripsalis. Suas flores formam grandes e atraentes cachos pendentes que fascinam uma avifauna muito variada, composta por beija-flores, periquitos, abelhas e até formigas, que danificam mais da metade dessas flores.
O caboclo usa a planta há longa data como medicinal, sendo indicada como sedativo, ansiolítico ou para doenças do aparelho respiratório. Seu uso indiscriminado, no entanto, pode trazer consequências sérias à saúde, por causa da presença de alcalóides, especialmente nas sementes e na casca. Portanto não é aconselhável o uso dessas cascas sem consultar um especialista. Seu uso farmacêutico deve ficar restrito às indústrias e farmácias de manipulação, para a produção de medicamentos, com um severo controle de seus atributos medicinais.
Ao contrário, devido a sua beleza, sua utilização, nos jardins, deve ser incentivada.
Sinônimos estrangeiros: brazilian coral tree (em inglês); cuñurí (na Bolívia); sui???yva (pelos guaranis); ceibo del monte, pisonay (em espanhol).
Família: Fabaceae.
Características: árvore.
Porte: 15 a 30m.
Fenologia: inverno e primavera.
Cor da flor: vermelho-alaranjada.
Cor da folhagem: verde-escura.
Origem: Brasil (regiões Sudeste, Sul e Mato Grosso), Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai, nas várzeas e início de encostas.
Clima: subtropical.
Luminosidade: sol pleno ou a meia-sombra.
Família: Fabaceae.
Características: árvore.
Porte: 15 a 30m.
Fenologia: inverno e primavera.
Cor da flor: vermelho-alaranjada.
Cor da folhagem: verde-escura.
Origem: Brasil (regiões Sudeste, Sul e Mato Grosso), Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai, nas várzeas e início de encostas.
Clima: subtropical.
Luminosidade: sol pleno ou a meia-sombra.