quinta-feira, 22 de março de 2018

Jalapa-do-campo


  • Nome Comum:dipladênia, Mandevila, Jalapa-do-campo, Jasmim-brasileiro, Tutti-frutti
  • Nome Científico:Mandevilla splendens
  • Grupo:Arbustos
Seu nome mais popular se origina de duas palavras gregas: diplos que significa duplo e aden que quer dizer glândula; por causa dos dois órgãos que produzem as secreções levadas até o ovário da flor. As folhas surgem em posição oposta ao longo das hastes que se prendem em qualquer lugar que lhes permita crescer. As flores, assemelhadas com trombetas, tem suas bordas dobradas para trás, abrindo nos entremos dos ramos em grupos de geralmente três ou quatro flores de grande tamanho, ultrapassando, as vezes dez centímetros de diâmetro. Preferem umidade alta e é tolerante aos ventos marítimos sendo aconselhada nos jardins costeiros.
No paisagismo pode ser utilizada para pergolados onde se busque uma sombra leve, já que não é uma espécie de grande densidade. Esta observação é importante porque muitas vezes são plantadas, em pérgulas, espécies de crescimento por demais vigoroso, que acabam por formar uma teia de ramos secos por baixo e uma boa florada quando contemplada desde fora. O que, digamos, não é muito atrativo para quem se refugia nesse ambiente procurando não apenas uma boa sombra mas, também, um local agradavelmente florido.

Sinônimos estrangeiros: mandevilla, pink allamanda (em inglês); dipladênia (em espanhol).
Família: Apocynaceae.
Características: trepadeira semi-lenhosa e volúvel.
Porte: Ramos de até 5 m.
Fenologia: Final da primavera, verão e outono.
Cor da flor: rosa com o centro amarelo e algumas brancas, vermelhas ou totalmente róseas.
Cor da folhagem: verde-escura, com folhas elípticas e coriáceas.
Origem: Sudeste do Brasil.
Clima: subtropical (quente e úmido).
Luminosidade: Meia sombra ou sol pleno
Autor: Raul Cânovas