quinta-feira, 22 de março de 2018

Palmeira-princesa


  • Nome Comum:Palmeira-princesa
  • Nome Científico:Dictyosperma album
  • Grupo:Palmeiras
Autor: Raul Cânovas
Esta espécie de folhas pinadas é perfeita para ser usada em regiões litorâneas com muito vento e solos com pH neutro, arenosos e úmidos ou, pelo menos, bem drenados, onde cresce rapidamente. Na sua juventude é cultivada em vasos a meia sombra, porém prefiro seu destino definitivo, já que não me parece normal, pelo menos desde o ponto de vista da palmeira, que fique “trancafiada” em uma sala ou em qualquer outro ambiente que não seja a céu aberto. Do mesmo modo em que homens e mulheres se organizaram socialmente, instituindo normas morais nas sociedades do Oriente e Ocidente, procurando justificar hábitos e costumes que influenciavam seus estilos de vida, as plantas também estabeleceram, durante milênios, uma forma de viver. Contrariar isto é, certamente, um modo pouco ético de utilizar a natureza em beneficio fútil das pessoas.
Por tudo isto, aproveite a vontade da palmeira-princesa de enfrentar ventos e tempestades no paisagismo praiano. Ela será feliz usando de toda a experiência que foi acumulando junto a sua família de palmeiras nestes últimos 55 milhões de anos de vida, no Planeta Terra.
Na sua fase jovem, a coroa foliar apresenta uma curvatura que a diferencia da palmeira-seafortia (Archontophoenix cunninghamii) Outro aspecto que ajuda a não confundi-la é o palmito inchado e verde-claro, coberto de uma camada cinzenta.
Sinônimos estrangeiros: hurricane palm, princess palm(em inglês), palmera princesa, palma de huracán (em espanhol). 
Família: Arecaceae. 
Características: Palmeira com tronco único. 
Porte: 10 a 12 m de altura. 
Fenologia: Primavera, verão. 
Cor da flor: Amarelo avermelhada. 
Cor da folhagem: Verde-claro. 
Origem: Ilhas Mascarenhas, no Sudoeste do Oceano Índico. 
Clima: Tropical úmido, muito resistente aos ventos. 
Luminosidade: Sol pleno.