Lathyrus sativus | |||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Lathyrus sativus L. |
Lathyrus sativus Linnaeus, 1758, é uma planta leguminosa, pertencente ao gênero Lathyrus e conhecida em Portugal como chícharo.[1] O fruto ou grão apresenta-se dentro de uma vagem, é comestível e designa-se também pelo termo chícharo.
Pertence à sub-família das Faboideae, que integra a família das Fabaceae. A planta é difusamente cultivada para o consumo humano, na Ásia, na África Oriental e países mediterrâneoss da Europa. Tal como o grão-de-bico e o feijão, consome-se o chícharo cozido. Também é usado como suplemento ou reforço na alimentação de animais, a par com as favas, em períodos de reprodução ou de trabalho desgastante.
O chícharo é cultivado, apreciado e consumido em sopas, guisados, saladas e outros pratos salgados. Em Portugal, Alvaiázere, localidade e concelho no centro do país, é chamada "capital do chícharo".
Os chícaros são consumidos há quatro mil anos na Índia. Pobre em gorduras e com alto teor de fibras, o seu consumo contínuo pode entretanto produzir uma intoxicação denominada latirismo, que pode afetar tanto o homem como os animais, caracterizada por tremores, paraplegia e parestesias. Tal intoxicação, devida à presença de certos aminoácidos neurotóxicos, afetou a população espanhola durante a grande fome que se seguiu à guerra civil espanhola.