sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

EUCALIPTO COMUM

Eucaliptus globulus

Descrição: Da família das Myrtráceas, árvore perene de grandes folhas, que pode atingir até 60 metros de altura. As folhas se apresentam de dois tipos, sendo que nos ramos jovens são opostas, ovaladas e pontudas e nos ramos mais velhos são falciformes, com duas faces diferentes. As flores nascem na base do pecíolo. O fruto é uma cápsula angulosa, acompanhado de cálice persistente e contém várias sementes, algumas férteis e outras estéreis. Reproduz-se por sementes, de preferência em regiões de clima temperado quente, adaptando-se bem a diversos tipos de solos, ricos em sais minerais. As folhas de uma planta adulta devem ser coletadas na época das estações mais frias.
Plantio: Multiplicação: sementes (mudas);
Cultivo: Originário da Austrália, existindo mais de 3000 espécies com cultivares diversos. Florescem 2 meses por ano, por espécie. No entanto existem espécies que florescem em meses diferentes, o que indica o cultivo de diversos cultivares para manter o eucaliptal florido o ano todo. É atualmente planta cosmopolita. Adapta-se a qualquer solo dentre as espécies existentes e apresenta crescimento rápido. Planta-se o ano todo, principalmente na primavera com espaçamento inicial de 2m X 2m. Aos 4 anos pode-se eliminar uma planta deixando-o de 4m x 4m. Pode-se fazer plantio com espaçamento maior para intercalar outras plantas. As sementes para o plantio devem ser colhidas antes de amadurecerem.
Colheita: Colhem-se as folhas tenras o ano todo.
Origem: Austrália meridional e tasmânia.
Habitat: è nativa da Austrália e Tasmânia
História: Seu nome faz alusão a seu cálice bem fechado (em grego: eu + kallptus)
Modo de conservar: As folhas dos ramos adultos e os frutos devem ser secos à sombra e em local ventilado. Guardar em sacos de papel ou de pano. Os frutos secos podem ser guardados em vidros.
Propriedades: Antissépticas, expectorante, antiasmática, anti-inflamatórias, desinfetantes.
Indicações: Torna-se extremamente útil nos tratamentos que exijam banhos de assento, de tronco, locais, etc. O óleo de eucalipto é curativo nas gripes e resfriados com tosse. Por serem voláteis, suas propriedades podem atuar nos pulmões, faringe e amígdalas. Para esse fim, recomendam-se 3 gotinhas do óleo de eucalipto em uma colher de mel, aquecido como xarope. O chá de suas folhas ainda pode ser usado para emplastos, vapores e inalações.
Princípios Ativos: Terpenos, canfeno, limoneno, mirtenol, borneol, pinocarveol, flavonoides, cetonas, aldeídos e taninos .
Superdosagem: Crianças podem apresentar reações de envenenamento com poucas gotas do óleo - as doses para adultos são em torno de 4 a 5 ml. Os sinais incluem queda da pressão, distúrbios circulatórios, colapso e asfixia. O vômito não deve ser induzido - pelo risco da aspiração, Deve-se administrar carvão ativado, diazepan, atropina e fazer a reposição eletrolítica e infusões de bicarbonato de sódio. Pode haver necessidade de oxigenoterapia e de intubação.
Efeitos colaterais: Náusea, vômitos, queimação epigástrica e diarreia podem ocorrer ocasionalmente ou com o uso de preparações concentradas; Mais raramente pode ocorrer dermatite de contato, eritema, prurido e rash micropapular.
Eucalipto
Posologia: Adultos: Óleo - 0,3 a 0,6g de óleo de eucalipto em reparações galênicas para uso interno: inalação: 2 a 3 gotas de óleo de eucalipto: Uso externo: óleo essencial diluído em óleo vegetal em concentração de 5 a 2000 e em preparações semissólidas à concentração de 5 à 10°6: O óleo essencial pode ser adicionado à água de banhos, difusores spray, saunas: Para massagens e fricções no peito aconselha-se que este seja diluído: Folhas - 5ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água: g de erva seca ou 2g de erva fresca (1 colher de sobremesa para cada xícara de água) em decocto ou infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs: Pode-se fazer a inalação com o infuso das folhas: Pode-se preparar um xarope com a tintura e mel ou 50g de folhas frescas para 1 litro de água, maceradas par 6 horas e espremidas para posterior adição de mel: Crianças tomam de 116 a I, dose de acordo com a idade
Interação medicamentosa: Antidiabéticos: pode potencializar seus efeitos. O issulfrarn e metrollluazol: pode causar uma reação dissulfram semelhante se o preparado for alcoólico Drogas metabolizadas no fígado: altera a atividade destes medicamentos pois o óleo do eucalipto induz a uma desintoxicação do sistema enzimático hepático: Drogas hepatotóxicas: potencialização da toxidade, especialmente com confrei, barragem e tussilagem (contém alcaloides pirrolizidínicos): Barbitúricos: o paciente pode sentir uma diminuição do efeito terapêutico esperado: Plantas hipoglicemiantes: potencializa seus efeitos; Em todos os casos o uso concomitante deve ser evitado: Pode diminuir as taxas de glicose, alterando exames laboratoriais
Farmacologia: O óleo essencial é absorvido e eliminado em parte, no pulmão, aumentando as secreções brônquicas e causando a expectoração. O Eucalipto tem atividade antibiótica comprovada - bactericida, fungicida, inseticida e anticáries. Age no tratamento de feridas, pele e roupas contaminadas: É usado basicamente para tratamento de afecções do trato respiratório, tendo atividade expectorante e também efeitos antioxidantes, antineoplásicos e anti-inflamatórios (Yun e Cals. 2000; Grassmann e cals., 2000).
Efeitos bactericidas: Eficácia contra bactérias gram-positivas e gram negativas (Harkenthal e cols., 1999). E. citrioclora é bactericida contra a E. coli (Pattnaike cals., 1995): Também é eficiente contra 11 em 12 espécies de fungos (Pattnaik e cals" 1996) Tem 90.4°6 de eficácia antiácaros (Tovey & MacDonald, 1997) de A euglobalina tem efeito anti-inflamatório e antiproliferativo em animais.