Nome cientifico : Centaurium umbellatum
Usada desde a antiguidade clássica, essa erva se constitui em um poderoso tônico estomacal e um excelênte auxiliar no combate a diabetes.
Descrição: Da família das Gencianáceas, também conhecida como centáurea-menor, erva-da-febre, erva-do-centauro, pallens-de-febre, erva-febrífuga, erva-de-quiron, quebra-febre.
É uma erva pequena, anual ou bianula, de odor suave e característico enquanto esta é seca.
Seu caule duro e quadrangular é bastante distinto e varia aproximadamente entre 7 à 30 centímetros de altura.
A raiz e fibrosa e celulosa; Folhas opostas. ovais. sésseis. acuminadas, inteiras, verde claras; Flores de cores rosa claro a vermelhas e providas de brácteas.
O fruto é uma cápsula alongada; A planta cresce bem em terrenos abertos pantanosos e também em áreas secas como dunas.
O gênero Centaurium contém aproximadamente 40 espécies (anuais ou bienais) que podem variar de acordo com a área, o tamanho, e as outras condições.
Partes utilizadas: A planta inteira.
Habitat: É nativa da Europa e naturalizada nas Américas. (Memby p. 303)
História: Na antiguidade clássica já foi chamada de 'Chironia', referindo ao centauro Quiron, também Hipócrates, Virgílio e Lutécio descrevem o fel-da-terra em suas obras e Macer menciona o fel-da-terra no século 10.
Culpepper descreve a planta como segura e amarga, usada também por herbalistas saxões no tratamento da febre, recebe o nome 'leverworf'.
Propriedades: Tônico estomacal, depurativo, vermífugo e carminativo. (Guedes, p. 204)
Para que serve: Combate úlceras, feridas, eczemas e chagas e reduz o nível de glicose no sangue.
Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis
Uso na gestação e na amamentação: Apesar de ser considerada segura, não há relatos sobre sua farmacocinética nestas condições. onde se recomenda que seu uso seja evitado.
Princípios Ativos:
Compostos iridóides: genciopicrosideo, genciopicnna, centapicrina, centaurosideeo, eritrocentaurina, eritaurina, a swertiamarina, dihidrocornina, amarogencianina, amarogencrina, gentiopicrina, gencioflavosídeo: alcaloides: gentianina, gentioflavina, gentianina, gentianidina; Xantonas tetraoxigenadas: eustomina, dimetileustomina, 1,6,8 trihidroxi-3,5, 7- trimetoxixantona, methylbellidifolina, methylswer-tianina; Enzimas: benzofenona sintáse, hidroxilase de xantona, e a 3hidroxibenzoato: Iigase da coenzima A;
Ácidos fenólicos: protocatechuico, hidroxibenzóico, vanílico, siríngico, betacumárico, ferúlico, sinápico, caféico, e palmantínico:
Ácidos tereftálicos: monohidroxie 2,5 dihidroxi Triterpenóides: a e B-amirina. ácidos crataegolico e oleânico, eritrodiol e sitosterol.
Outros esteróis: B-sitosterol, estigmasterol, campes-terol e brassicasterol: flavonoides; Ácidos graxos; Alquenos:
Ceras: e Resinas: Óleo essencial; Saponinas esteroidais: trigofenosídeos A a G, Aglicona: diosge-nlna, yamogenina, gitogenina, smilagenina, tigogenina, yucagenina.
Contraindicações/cuidados: Evitar seu uso em pacientes com distúrbios da coagulação sanguínea, hipotensos severos, portadores de doenças do fígado e úlceras pépticas. Em todos esses casos, se for necessário o uso da planta, deverá haver acompanhamento de profissional experiente e de um clínico.
Posologia: Adultos: de 1 a 2 gramas da erva diariamente. Enquanto outros usos, como para dispepsia, indicam o uso de até 6 gramas/ dia. 5g de sementes/dia para reduzir colesterol e diabetes, em uso interno, Cápsulas: 575 a 625mg. 0.5g de sementes maceradas em 1 xícara de água fria por 3 horas, tomadas várias vezes ao dia: 2g de sementes pulverizadas e ingeridas com líquido antes das principais refeições como aperiente; Emplastros de 50g de sementes trituradas em 1 xícara de água aplicadas topicamente em áreas afetadas: Dose máxima diária para uso interno: 6g.
Precauções: Não há relatos. Evitar seu uso em pacientes com distúrbios da coagulação sanguínea, hipotensos severos, portadores de doenças do fígado e úlceras pépticas. Em todos esses casos, se for necessário o uso da planta. deverá haver acompanhamento de profissional experiente e de um clínico.
Farmacologia: A espécie Centaurium erythraea contém diversos compostos iridóides, responsáveis pelas características amargas da planta. O gosto amargo pode ser detectado nas diluições de uma parte de planta para 3500 partes de água: O genciopicrosideo, é um dos principais iridóides presentes, com uma concentração de aproximadamente 2%. A genciopicrina (Moreira, p. 197) foi determinada por cromatografia líquida de alta pressão em plantas das Repúblicas Tcheca e Eslováquia: e o centaurósido são outros glicosídeos secoiridóide amargos presentes no fel-da-terra.
Um outro princípio amargo, a eritrocentaurina (Araújo, p. 79), é encontrado na planta e avermelha-se com a luz solar: Um estudo confirmou a atividade diurética do fel-da-terra em ratos. Esta erva amarga aumenta a produção de secreções gástricas, o que estimula o apetite e melhora a digestão.
O uso prolongado da erva é necessário para que os efeitos tônicos no estômago se desenvolvam completamente. O fel-da-terra têm sido usado para tratar a febre. Esta propriedade da erva é devida aos ácidos fenólicos presentes.
Poucos resultados de pesquisas científicas existem para suportar estes usos tradicionais: A genciopicrina presente no fel-da-terra possui propriedade anti-malária. Algumas das xantonas no fel-da-terra demonstraram ações antimutagênicas fortes contra diversos tipos de Salmonela typhimurium.
Resultados de estudos em animais: O fel-da-terra é conhecido por ter um efeito anti inflamatório em ratos. Ações anti-inflamatórias e antipiréticas (mas não analgésicas) de extratos aquosos da planta, foram demonstrados em diversos (modelos) tipos de animais.
Sinonímia taxonômica :
Centaurium minus
Centaurium umbellatum
Erythraea latifolia
Centaurium latifolium
Centaurium majus
Centaurium minus
Centaurium minus
Centaurium minus
Centaurium suffruticosum
Centaurium turcicum
Centaurium umbellatum
Centaurium umbellatum
Centaurium umbellatum
Centaurium umbellatum
Centaurium umbellatum
Centaurium umbellatum
Erythraea boissieri
Erythraea centaurium
Erythraea centaurium
Erythraea centaurium
Erythraea divaricata
Erythraea fastuosa
Erythraea grandiflora
Erythraea major
Erythraea purpureo-lutea
Erythraea turcica
Centaurium umbellatum
Erythraea latifolia
Centaurium latifolium
Centaurium majus
Centaurium minus
Centaurium minus
Centaurium minus
Centaurium suffruticosum
Centaurium turcicum
Centaurium umbellatum
Centaurium umbellatum
Centaurium umbellatum
Centaurium umbellatum
Centaurium umbellatum
Centaurium umbellatum
Erythraea boissieri
Erythraea centaurium
Erythraea centaurium
Erythraea centaurium
Erythraea divaricata
Erythraea fastuosa
Erythraea grandiflora
Erythraea major
Erythraea purpureo-lutea
Erythraea turcica
Bibliografia :
Araujo, Silva, Notas de fitoterapia: catálogo dos dados principais sôbre plantas utilizadas em medicina e farmácia. 1942
Guedes, Maria Helena. O Chimarrão Na Índia!. Clube de Autores. 2015
Memby, Yo'el Breves Xamã Yvy . O Xamã Desafia A Ciência Materialista, Clube de Autores, 2015
Moreira, Frederico. As plantas que curam: cuide da sua saúde através da natureza, Ryoki Inoue Produções, 1971