quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

ALFAVACA


Ocimum basilicum

Uma das plantas medicinais de uso mais antigo, cercada de lendas e misticismo é considerada sagrada na índia, também conhecida como manjericão. Na Itália, o manjericão é oferecido à pessoa amada como uma prova de fidelidade, e, no campo, os jovens usam um raminho atrás da orelha quando vão cortejar uma moça.
Descrição : Planta da família Labiadas, também conhecida como manjericão, manjericã , manjericão da folha larga, manjericão grande, erva real, manjericão dos cozinheiros e basílica.
Cultivado nos jardins, com folhas numerosas, agudas e obtusas, flores pequenas, brancas , numerosas e disposta em racimos simples
Aromático, de folhas pecioladas, ovais, grosso serradas, aguadas, subcarnosas, , seu que seu fruto é glabro, como cápsula pequena contendo 4 sementes.
Sua produção é grande em São Paulo (O. fluminense Vell.).
Curiosidades : Na Itália, o manjericão é oferecido à pessoa amada como uma prova de fidelidade, e, no campo, os jovens usam um raminho atrás da orelha quando vão cortejar uma moça.
Ela pode responder dizendo "Baccio, caríssimo" ou seja "Beije-me, querido". Baccio é o nome do manjericão na Itália.
A alfavaca sempre foi uma planta popular na Grécia, onde se festeja o aniversário de São Basílio de Cesareia, no primeiro dia de Janeiro, é provável que não haja nenhuma ligação, mas Basílio, o Grande, nasceu em 327 na Cesareia da Capadócia, uma região ao leste da Ásia em que o manjericão crescia.
Partes utilizadas : folhas e flores frescas, sementes e óleo essencial.
Habitat: É nativo da Ásia tropical, tendo sido trazido para o Brasil pelos s. É mais difícil de encontrar que o manjericão comum. Na verdade são variedades diferentes da mesma espécie botânica.
Sua produção em maior escala dá-se no Rio Janeiro e no Estado do Ceará. Também na Bahia é cultiva, usada e tem o nome de Santa Maria, sendo que em Perra buço seu nome é alfavaca-de-cheiro.
É um condimento empregado no mundo inteiro e faz parte das farmacopeias chinesa e aiurvédica.
História: Uma das plantas medicinais de uso mais antigo, cercada de lendas e misticismo é considerada sagrada na índia. Tem uso em magia e em diversas religiões.
Seu nome é derivado da palavra grega basileus, que significa rei.
Na Índia, uma espécie de manjericão é consagrada a Krishna e a Vishnu, plantada nos túmulos, é o passaporte hindu para o paraíso.
O Ocimum basilicum entrou na literatura com o famoso conto de Decamerão, de Boccaccio, "Isabela, ou o vaso de basílico".
O poema de Keats com o mesmo título foi escrito quinhentos anos depois.
Uma carta datada de 27 de abril de 1818 informa que ele terminou as primeiras estrofes de "Isabela, ou o vaso de basilíco". mas deixou em seu manuscrito sobre Shakespeare, pedindo para serem enviadas a Teignmouth.
No poema, Isabella descobre os restos mortais do amante cruelmente assassinado por seus irmãos, e o enterram sob um vaso de manjericão, que era sempre regado com suas lágrimas.
As ervas e os planetas : Essa forte erva aromática recebe, muito apropriadamente, a influência de marte, planeta historicamente associado a grande energia.
Plantio
Multiplicação: reproduz-se por sementes ou estacas (ramos);
Cultivo: prefere clima quente e solos bem drenados. Planta-se o ano todo, de preferência na primavera. O espaçamento deve ser de 50 cm entre plantas. Responde bem a adubação orgânica. Não tolera solos úmidos. Irrigue somente em épocas de pouca chuva;
Colheita: colhem-se as folhas de ramos terminais no início da floração. Podem secá-las em local arejado e à sombra ou usá-las ainda verdes.
Propriedades : analgésica, antiemética, antifebril, antisséptico, aperiente, aromática, aromatizante, calmante, carminativa, digestivo, dispepsia nervosa, diurética, emenagoga, estimulante digestivo, estimulante, estomacal, expectorante, excitante, galactógeno, hidratante, relaxante, revigorante, sedativo, sudorífera, tônica.
Indicações: afta, amigdalite, angina, antraze, aumentar a lactação, bico do seio rachado, bronquite, catarro, cólica, debilidade de nervos, dispepsia, doença das vias respiratórias, dor de cabeça nervosa, dor de garganta, enxaqueca, espasmo, espinha, estagnar o sangue, febre, ferida, flatulência, fraqueza, frieiras, furúnculo, garganta, gases, gastrite, gripe, infecções intestinais, dos rins e do estômago, insônia, picada de inseto, problemas digestivos, resfriado, reumatismo, tosse, tuberculose pulmonar, vermes, vômito.
Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis. Porém o óleo essencial está contraindicado.
Uso na gestação e na amamentação: Contra indicado na gestação e amamentação por suas propriedades galactagogas. O óleo essencial é contraindicado em ambas as situações.
Modo de usar:
- infusão de 2 colheres de sopa de folhas e/ou sumidades floridas picadas em 1 L de água fervente. Tomar 3 xícaras do chá morno por dia;
- Uso externo: O chá infuso morno, usado em bochechos: aftas, estomatite, males da boca; em gargarejos: amidalite, faringite, laringite, etc.;
- cataplasma : folhas amassadas sobre a ferida;
- Chá das folhas ou sementes em maceração: compressas sobre o bico dos seios rachados durante a lactação;
- decocção das raízes: estagnar o sangue.
- Tintura: macerar 20g de folhas frescas em 80 ml de álcool de cereais por uma semana. Usar 30 gotas em 1 copo de água 2 ou 3 vezes ao dia.
- infusão de 10g de folhas em ½ litro de água fervente. Deixar 6 horas em repouso, coar e tomar 1 copo 3 vezes ao dia.
- infusão de 10 a 15g de folhas e/ou flores em 1 litro de água. Tomar 4 a 5 xícaras ao dia.
- decocção de 10 a 15g de folhas em 1 litro de água. Fazer bochechos ou gargarejos para afecções bucofaringeanas.
- brotos podem ser consumidos como salada;
- óleo essencial na culinária (em molhos, carnes, peixes, frangos, omeletes e saladas) e repelentes de insetos.
Alfavaca
Toxicologia : O uso interno do óleo essencial pode causar hepatocarcinoma. O uso da planta em doses excessivas pode causar palpitações, sudorese intensa, hipoglicemia severa, confusão, tontura, cefaleia. Caso ocorra, o tratamento sintomático e o acompanhamento clínico pode ser necessário. Gestação e amamentação; Pessoas alérgicas; O óleo essencial é contraindicado para uso interno.
Posologia: Adultos: 2g de folhas e/ou flores frescas (1 colher de sobremesa para cada xícara de água) em infuso 2 vezes ao dia, antes das principais refeições para todas as afecções gastrointestinais. 4g de folhas e/ou flores frescas (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso adoçadas com 1 colher de sopa de mel 2 vezes ao dia pela manhã e à noite, para afecções respiratórias; 8g de folhas frescas piladas ou vaporizadas em água quente para emplastros com compressas quentes nos mamilos, que deve permanecer no local entre as mamadas; 8g de folhas frescas maceradas em vinagre de maçã para lavagens vaginais nas leucorreias ou banhos de assento do infuso; Até a metade do século passado era muito popular o uso do unguento de basilicão, para furunculose; O suco do basílico pode ser pingado no pavilhão auditivo e abafado com algodão para mitiga" dores e combater inflamações do ouvido médio; Charcas tomam de 1/6 a 1/z dose, de acordo com a idade
Interação medicamentosa: Pode potencializar a ação de anti-hipertensivos. Pressão arterial deve ser monitorada. Pode reduzir a taxa de glicose de pacientes em uso de insulina e antidiabéticos. A glicemia deverá ser monitorada.
Farmacologia: O Manjericão é antimicrobiano in vitro; Tem ação antiespasmódica em toda a musculatura, lisa e estriada; Apesar de sua longa história, é ainda uma planta muito pouco investigada
Efeitos colaterais: o uso interno do óleo essencial pode causar hepatocarcinoma
Superdosagem: O uso da planta em doses excessivas pode causar palpitações, sudorese intensa, hipoglicemia severa, confusão, tontura, cefaleia. Caso ocorra, o tratamento sintomático e o acompanhamento clínico pode ser necessário .

ALFAVACA DO CAMPO


Ocimum canum

Pouco se sabe ainda sobre essa planta medicinal, porém é um bom aliado contra o desânimo e para baixa a febre.
Descrição :
Planta da família das Lamiaceae, também conhecida como remédio de vaqueiro e sequela, de folhas ovais e denteadas.
É de cheiro aromático e possui flores brancas ou violáceas.
Origem : Brasil
Indicações: Toda a planta pode ser usada como estimulante e contra febres.
Modo de usar : 1 quilo para um banho. 3 gramas para um copo de água fervente.
Alfavaca do Campo

Alfavaca de Vaqueiro


Ocimum incanescens

Originária da América do Sul, de uso corrente pela população cabocla; por ser planta agreste, mas rude, é muitas vezes o único recurso que o mateiro ou caboclo tem na mata para tratar-se.

Descrição : Planta da família das lamiaceae, também conhecida como remédio de vaqueiro.
Herbácea perene de até 1,20 m de altura e caule lenhoso, pouco ramificado, folhas ovadas, opostas, pecioladas, inteiras, finamente dentadas, recobertas de fina lanugem em ambas as páginas e odor pungente, flores brancas, miúdas, que se aglomeram em espigas no ápice dos ramos.
O fruto semente é um aquênio.
Plantio : Reproduz-se por sementes ou por estaquia.
Prefere climas quentes, precisa de sol e não é exigente quanto ao solo.
Parte utilizada : Raiz
Habitat: Originária da América do Sul, ocorre espontaneamente em várias regiões do país.
História: De uso corrente pela população cabocla; por ser planta agreste, mas rude, é muitas vezes o único recurso que o mateiro ou caboclo tem na mata para tratar-se.
Propriedades: carminativa, antitussígena, peitoral, estimulante, sudorífica, Expectorante, antiespasmódica e litagoga.
Alfavaca Cravo
Indicações e utilização:
Gases - como carminativo; afecções respiratórias; tosses, bronquites, coqueluche, gripes, resfriados,
Febre - como peitoral, estimulante, antitussígena, sudorífica e expectorante; cólicas renais, litíase renal: como antiespasmódico e litagogo.
Uso pediátrico: As mesmas indicações.
Posologia:
Adultos: 10 a 20 ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água.
Crianças de 2 a 5 anos: 2 ml 3 vezes ao dia, às refeições.
De 5 a 8 anos: 3 ml 3 vezes ao dia, às refeições.
De 8 a 12 anos: 4 ml 3 vezes ao dia, às refeições. 4g de erva fresca (2 colher de sopa para cada xícara de água) de folhas em infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs; Xarope frio de 2 colheres de sopa de folhas amassadas com 1 xícara de chá de água e 1 colher de mel.
Crianças : tomam de 1/ 3 da dose.

ALFAVACA DE COBRA


Monnieria trifolia

Temos poucas referências sobre essa erva medicinal,porém sabemos que é um bom diurético.
Descrição : Planta da família das Rutaceae, também conhecida como alfavaca-brava, jaborandi-do-pará, jaborandi-de-três-folhas, jaborandi-falso.
Propriedades medicinais: Diurética, emenagoga, expectorante, peitoral, resolutiva, tônica.
Benefícios da alfavaca de cobra : Ardor na micção, cólica, diabete, envenenamento de cobra, febre, hérnias, reumatismo.
Composição química : Salitreazotado de potássio, flavonoides, mucilagem e enxofre.
Alfavaca de Cobra

Alfavaca Cravo


Ocimum gratissimum

Serve para ser utilizada em casos de gripes e resfriados para acalmar a tosse e dores no corpo.
Descrição : Planta da família das Lamiaceae, também conhecida como alfavacão, alfavaca-da-américa, basílico-grande, erva-real, manjericão-de-folha-larga, majericão-de-molho, manjericão-dos-grandes, manjerição-de-cozimentos, remédio-de-vaqueiro, alfavacão.
Planta semelhante a alfavaca comum,porém possui folhas grandes, medindo até 10 cm de comprimento por 2 a 3 cm de largura, de coloração verde escura, apresentando bordos serrilhados, essa planta pode atingir até uns 2 metros de altura.
Seu aroma é muito parecido com o cravo, daí o seu nome popular em algumas regiões de alfavaca-cravo.
Origem : Ásia.
Propriedades medicinais: antiséptico, analgésico carminativo, diurético e sudorífero e expectorante.
Para que serve a alfavaca cravo : Indicada para amenizar a tosse, combate resfriados e ameniza as dores no corpo.
Princípio ativos : O óleo essencial das folhas contém: eugenol (77,3%), 1,8-cineol (12,1%), (Nordeste do país), β-cariofileno, o-cimeno, p-cimeno, carvacrol, canfeno, limoneno, a-pineno, b-pineno, geraniol, timol, gratissimeno, linalol, b-elemeno, b-cubebeno, citral, cânfora, a-tujeno, a-humuleno, etc.
O teor máximo de eugenol ocorre às 12:00h enquanto o 1,8-cineol, tem seu maior teor pela manhã e no final do dia (Lorenzi & Matos, 2008).
A planta contém também taninos , esteróides, triterpenóides e carboidratos.
Alfavaca Cravo
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VEJA TAMBÉM :
Teores de pigmentos fotossintéticos e estrutura de cloroplastos de Alfavaca-cravo cultivadas sob malhas coloridas - Joeferson Reis Martins; Amauri Alves de Alvarenga; Evaristo Mauro de Castro; Ana Paula Oliveira da Silva; Eduardo Alves.
Germinação e vigor de sementes de alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum L.) submetidas ao envelhecimento acelerado - Cristina Batista de Lima, João Carlos Athanázio, Nair Mieko Takaki Bellettini

Alfavaca cheiro de anis


Ocimun Selloii

São diversas as propriedades medicinais da alfavaca cheiro de anis, digestiva, hepática, eliminar gases, tratar a bronquite, inclusive tratar fissuras nos mamilos

Descrição : Herbácea anual que atinge até 50 centímetros de altura, com caule pouco ramificado.
As folhas são ovaladas, opostas, pecioladas, inteiras e membranáceas, com aroma que lembra o da essência de anis, seu sabor é doce e levemente amargo.
As flores são miúdas, de cor branca, e se aglomeram no ápice dos ramos.
Do fruto semente de quatro aquênios, resultam sementes oblongas, muito finas, pequenas e de cor escura.
Parte utilizada: Folhas, flores e raízes.
Plantio : Sua reprodução é por estacas de galhos ou por fruto semente, sendo que as estacas de galho não devem conter flores.
Prefere regiões de clima quente, sendo a melhor época para o plantio, a das chuvas. Não suporta o frio, gosta de sol, mas não em excesso, e á sensível ao vento.
Prefere solos férteis e fofos, com boa drenagem, mas não encharcados.
As folhas frescas podem ser colhidas durante o ano todo e possuem um odor forte, aromático, penetrante, quente, às vezes picante, mais muito agradável.
As folhas destinadas à secagem devem ser colhidas juntamente com as flores, na época da floração, período em que conservam mais o aroma.
Modo de Conservar : As folhas e flores são secas ao sol, em local ventilado e sem umidade, guardar em sacos de papel ou de pano. De preferência, deve ser utilizada fresca
Origem : Ásia tropical, e foi introduzida no Brasil pela colônia italiana.
Alfavaca Cheiro de Anis
Indicação e utilização:
Como Digestivo estomacal; eliminador de gases; gastrites; vômitos : Em uma xícara de chá, coloque uma colher de sobremesa de folhas e flores bem picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos, espere esfriar e coe. Tome uma xícara de chá de duas a três vezes ao dia, sendo uma de manhã e as demais, antes das principais refeições.
Para tosses; bronquites; gripes, resfriados; febres : Em uma xícara de chá, coloque uma colher de sopa de folhas e flores picadas e adicione água fervente. abafe por 10 minutos, coe e adicione duas xícaras de chá de açúcar cristal. Leve ao fogo brando, até dissolver bem o açúcar, tome uma colher de sopa, de duas a três vezes a dia. Para crianças dar somente metade da dose.
Digestivo estomacal, hepático, biliar e intestinal, gases : Coloque duas colheres de sopa de folhas e flores bem picadas em uma garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por sete dias e coe. Tome um cálice , antes das principais refeições.
Tosses rebeldes; gripes; resfriados; bronquites : Em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de sopa de folhas e flores fatiadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos, coe e adicione 1 colher de sobremesas de mel. Tome 1 xícara de chá, de manhã e outra à noite
Fissuras nos mamilos das lactantes : Em um pilão, coloque 2 colheres de sopa de folhas e flores frescas picadas. Amasse bem, até firmar uma pasta. Espalhe sobre um pano ou gaze e aplique sobre o parte afetada. Cubra com outro pano, mantendo sempre quente e deixe agir durante a dia ou a noite.
Princípios Ativos: óleo essencial (anetol), taninos , saponinas, pigmentos.
Posologia:
Adultos: 10 a 20ml   de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água 4g de erva fresca (2 colher de sopa para cada xícara de água) de folhas em infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs. Crianças de 2 a 5 anos: 2ml 3 vezes ao dia, às refeições. De 5 a 8 anos: 3ml 3 vezes ao dia, às refeições. De 8 a 12 anos: 4 ml 3 vezes ao dia, às refeições. Xarope frio de 2 colheres de sopa de folhas amassadas com 1 xícara de chá de água, 1 colher de mel e 10 gotas de propelis. Após coar, dar 1 colher de chá do líquido a cada 6 horas.
Crianças tomam de 1/3 à 1/2 da dose.

Alfarroba


Prosopis juliflora

Essa árvore comum no Rio Grande do Sul, a casca serve para curtume e exsuda uma goma amarela. O pó ou farinha de alfarroba derivado da polpa da vagem torrada e moída é utilizado para substituir o cacau. Dizem os especialistas que o chocolate produzido da alfarroba é mais nutritivo e não contém lactose, glúten e açúcar.
Alfarroba
Descrição : Planta da família das Mimosaceae, também conhecida como alfarrobeira, algarobia, algarrobo, goma-de-mesquite.
Essa árvore comum no Rio Grande do Sul, a casca serve para curtume e exsuda uma goma amarela, tem flores dispostas em espigas, as folhas são forrageiras.
O pó ou farinha de alfarroba derivado da polpa da vagem torrada e moída é utilizado para substituir o cacau. Dizem os especialistas que o chocolate produzido da alfarroba é mais nutritivo e não contém lactose, glúten e açúcar.
Alfarroba
Origem : Mediterrâneo
Princípios ativos : as sementes em estado seco possuem até 3,94% de matérias graxas, 36,78% de matérias não azotadas e 33,62% de matérias azotadas, possui alto teor de açúcares naturais (sacarose, glicose e frutose)
Propriedades medicinais: adstringente, antidiarreico, afrodisíaca, laxante.
Benefícios : Sua casca é útil no tratamento de afecções catarrais.
Alfarroba

Alfafa


Nome ciêntífico - Medicago sativa

A Alfafa é um dos aliados da medicina natural contra os problemas causados pelo colesterol ruim, o LDL, como comprovam estudos de laboratórios com animais.
Descrição : Planta pertencente a família das Fabaceae, também conhecida como luzerna, alfafa-de-flor-roxa, alfafa-verdadeira, melga-dos-prados.
Mais usada para alimentar os animais, a luzerna também é nutritiva para o ser humano, contendo níveis apreciáveis de proteínas, cálcio, magnésio, vitaminas C, E e K, e betacaroteno.
Tem sido usada sobretudo como suplemento alimentar para a debilidade e a convalescença, estimulando o apetite e o aumento de peso.
Herbácea que atinge até 80 cm de altura, com raízes, rizoma e caule compridos, de folhas ovais e dentadas, suas flores são a marelas ou violetas, pequenas e dispostas em cachos.
Origem : Ásia Menor e no Cáucaso.
Para que serve a alfafa.
Indicações : Analgésico, diurético (frutos) e antiespasmódico.
A alfafa é a redução do colesterol
Redução de colesterol; Resultados de estudos em animais: Vários estudos indicam que a ingestão da alfafa reduz absorção de colesterol e a formação de placas ateroscleróticas em animais. Em um estudo, a habilidade de alfafa em reduzir a acumulação de colesterol hepático em ratos alimentados com colesterol, foi aumentada com a remoção das saponinas presentes na alfafa. Em um estudo em cães da pradaria, a menor incidência de pedra de colesterol na vesícula biliar foi obtida com uma dieta rica em fibras (85% alfafa).
Em um estudo com 15 pacientes, sementes de alfafa adicionadas na dieta ajudaram a normalizar a concentração do colesterol no sangue de pacientes com hiperlipoprotenemia tipo II. Cholestaid - produto disponível nos Estados Unidos que contém 900 mg de Esterina processada e patenteada do extraio de alfafa, com 100mg de acido cítrico, reclama que neutraliza o colesterol no estomago antes que este chegue ao fígado, assim facilitando a excreção do colesterol sem nenhum efeito colateral ou toxicidade. Não existe nenhuma evidência que a canavaina ou seus produtos metabólicos afetam os níveis de colesterol.
A alfafa e a anorexia.
A infusão e os rebentos de luzerna fornecem nutrientes de boa qualidade e fáceis de absorver, sobretudo se tomados a médio prazo. Estão indicados para falta de apetite, convalescença, incapacidade de ganhar peso e anorexia nervosa.
A alfafa e os sintomas da menopausa
A luzerna é um alimento útil durante a menopausa. Ao contrário da soja, não inibe a absorção de minerais, como o ferro e o cálcio. Contém isoflavonas estrogênicas por isso, começou recentemente a ser usada para sintomas da menopausa, sobretudo combinada com a salva (Salina officinale).
Princípios Ativos : Rica em beta-caroteno, vitaminas C, D, E e K; cálcio, sapogenol de soja, hederagenina, ácido medicagenico, potássio e ferro.
Contraindicações/cuidados: Crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido devem evitar a ingestão de brotos alfafa devido à contaminação bacteriana frequente dos mesmos, a não ser que o produtor seja confiável e tenha certificação orgânica.
Efeitos colaterais: Sementes e broto de alfafa de origem duvidosa pedem ser contaminados com bactérias como Salmonete entérica e Escherichia coli. A maioria de pessoas a tas expostas a S. entérica ou E. Coli tem sintomas como diarreia, náusea, vômito, cólica abdominal e febre.
Infecção por E. coli pode causar síndrone-hemolitico-urinêmica e falência renal. Ingestão de alfafa seca e geralmente livre de efeitos colaterais sérios em pessoas adultas; Ingestão de tabletes de alfafa foi associado com reativação c em pelo menos 2 pacientes.
Modo de usar
Posologia: 5g de planta seca ou 10 g de planta fresca e 1 colher de sopa para cada xícara de água em decocto ou infuso. Pó: 5OO mg a 1 g diários. Extraio fluido: 5 a 10ml.
Dosagem : É uma das plantas mais usadas pela indústria para a obtenção da vitamina K e clorofila. É indicada nos casos de anemia e deficiência em vitamina K e cálcio. Nesses casos, usa-se o chá e o suco das folhas.
Interação medicamentosa: A vitamina K encontrada na alfafa pode antagonizar o efeito coagulante da warfarina, resultando na redução do tempo de protrombina. É possível que a alfafa também interfira na atividade imunossupressora de cortico-esteroides (prednisona ou ciclosporina).
Alfafa
Benefícios da Alfafa para a saúde.
A atividade hemolítica e anticolesterol das folhas e broto de alfafa é atribuída a uma saponina esteroidal composta de vários fatores (sapogenol de soja, hederagenina, acido medicagenico). A semente de alfafa contém o aminoácido tóxico, L-canavanina, análogo a arginina. Alguns brotos de alfafa podem conter ate 13g/kg de canavanine (peso seco). A quantidade de canavanina diminui com a idade da planta.
Os alcaloides estaquidrina e l-estaquidrina encontra­dos na semente da alfafa, possuem atividades emenagoga e lactogenica. As sementes da alfafa contem ate 11% de um óleo secante usado na preparação de tintas e vernizes.
Foram observadas mudanças na morfologia celular do intestino de ratos que foram alimentados com alfafa. Estes efeitos foram mais extensivos em animais que ingeriram a planta inteira do os que comeram somente o broto da alfafa. Acredita-se que a interação da saponina com o colesterol na membrana plasmática é apenas parcialmente responsável pelas mudanças celulares observadas.
A mudança em morfologia celular quando acompanhadas com mudanças na excreção de esteróides pode relacionar-se com um aumento na susceptibilidade de câncer de cólon. Uma doença similar a Lúpus eritre-matoso sistêmico (LÊS) foi observada em macacos que foram alimentados sementes de alfafa - anemia hemolítica, diminuição dos níveis de complemento plasmático, mudanças imunológicas e deposição de imunoglobulinas nos rins e na pele.
Em um estudo, ingestão de alfafa resultou em pancitopenia e hipocomplementenemia em participantes saudáveis. L-oanavanina foi apontado com um possível agente causador. A toxicidade da L-canavanina e principalmente causada por sua similaridade em estrutura com a arginina. A canavanina bloqueia o sitio de ligação de arginina em enzimas dependentes da arginina, interferindo sua ação enzimática.
A arginina reduz o efeito tóxico da canavanina in vitro. A canavaina pode também ser metabolizada em canalina, uma molécula análoga a ornitina. Canalina pode inibir o fosfato piridoxal e enzimas que requeiram o cofator B6. L-canavaina também foi capaz de alterar o nível de cálcio intracelular e alterar também a habilidade de regular síntese de anticorpos de algumas populações de células B e T. Tabletes de alfafa também foram associados com a reativação de LÊS in pelo menos 2 pacientes.
Houve um caso assintomático e reversível de pancitopenia com esplenomegalia em um homem que que ingeriu ate 160 gramas de sementes de alfafa diariamente como parte de uma dieta para reduzir colesterol. O colesterol plasmático reduziu de 218 mg/ dL para 130 a 160 mg/dL.
Acredita-se que a pantocitopenia foi causada pela canavaina. Ingestão de tabletes de alfafa e um autotratamento popular para asma e polinose (febre de feno). Não há nenhuma evidência cientifica que este tratamento e efetivo.
Felizmente, a ocorrência de sensibilização cruzada entre alfafa (uma leguminosa) e pólen de grama e pouco provável, assumindo que a alfafa não esteja contaminada com grama.
Um paciente faleceu de listeriose apôs ingerir tabletes de alfafa contaminados.
Não existe nenhuma evidência que a folha ou o broto da alfafa possuam efeito diurético, anti-inflamatório, antidiabético ou atividade antiúlcera em humanos. As saponinas da alfafa são hemoliticas in vitro.
Resultados de um pequeno estudo em humanos, mostrou que a planta pode reduzir os níveis de colesterol. Mudanças da morfologia celular intestinal foram observadas em ratos que ingeriram alfafa. As fibras e saponinas da planta da alfafa sequestram quantidades significativas de colesterol in vitro; saponinas do broto de alfafa exibem um nível menor de interação com o colesterol. A absorção do ácido biliatico in vitro é maior quando a planta inteira é usada e esta atividade não reduz quando as saponinas são removidas do extraio da alfafa.

ALFACE


Lactuca sativa

Veja aqui a descrição e todos os benefícios e malefícios da Lactuca Sativa, popularmente conhecida como alface, uma das hortaliças mais populares e baratas do Brasil.
Alface
Descrição : Planta herbácea de caule carnoso e esverdeado; folhas simples, flores amareladas, em capítulo, grandes, membranáceas, arrendondadas e curvas como conchas que abraças o caule umas sobre as outras.
Sua coloração é verde ou violácea.
Existem inúmeras variedades de alface, sendo as mais conhecidas as de folhas lisas, crespas e frisadas e as retorcidas.
Erva sobejamente conhecida no Brasil e usada nas mesas, principalmente como salada, é, no entanto, altamente medicinal.
Assemelha-se ao ópio, porém, menos violenta.
Seu suco lactescente, principalmente quando extraído do caule antes da frutificação, pode curar a icterícia e produz um narcótico usado nas farmácias (lactucarium).
Sob o prisma botânico existem três qualidades de alface: crispa (crespa, frisada), capitata (L. capitata DC-A (repolho, repolhuda, paulista), e longifólia (orelha-de-mula, romana), por elas devemos espalhar todas as variedades (parece que existem duzentas), grandes ou pequena, verde escuras ou verde claras, folhas compridas ou redonda amarelo douradas ou pardo avermelhadas e mesmo vermelha, crespas ou lisas, doces ou amargas, tenras ou duras, espinescentes, de sementes brancas ou sementes pretas.
Partes utilizadas : Folhas, caules e látex.
Plantio : Podem ser cultivadas o ano todo, mas se desenvolvem melhor quando cultivadas entre março e julho.
Colheita : Colhe-se a alface cerca de dois meses depois da semeadura, antes que as folha endureçam e surjam flores.
Modo de Conservar : As folhas devem ser consumidas frescas, podendo ser guardadas em sacos plástico e conservadas em geladeiras, por alguns dias.
Habitat e origem: Originária da Ásia e de distribuição mundial.
História: É planta de distribuição mundial, usada largamente como alimento. Serve também como forragem para aves e o gado.
Benefícios Medicinais da Alface.
Indicações : laxante, eupéptica, mineralizante, desintoxicante, diurético, antiácido, antirreumático e sonífero.
Dosagem : É utilizada como calmante e como base para produtos de beleza (rejuvenescedores).
É útil também contra a insônia, excitação nervosa, palpitações, reumatismo, hipocondria e conjuntivites.
Princípios Ativos : O suco do seu caule é rico em óleos essenciais, sais minerais, albumina e princípio amargo.
Encerra esse suco a "lacitucina", princípio ativo e amargo, além de "mannita", "asparagina", albumina, resina, cera, sais, etc. além de óleo essencial, as folhas, no seu estado fresco, contêm mais de 95% de água e menos de 2% de matéria azotada, proteína, manganês e outras matérias minerais, além do cobre.
Alface
Modo de usar:
Suco cru e o chá das folhas, talos e raízes, em descanso noturno: sonífero, calmante do estômago e do sistema nervoso, béquico e iqueterícia;
Sumo da alface: em loções e cremes: rejuvenescer e acalmar a pele, aliviar queimaduras de sol na pele;
Lactucário (leite): propriedades hipnóticas, icterícia;
Cataplasma : ferver algumas folhas de alface em pouca água, por cinco minutos, deixar amornar e untar as folhas com azeite de oliva, estendendo-as sobre uma gaze, aplicar sobre a região atingida, para evitar inflamações: contusões, inchaços, pele irritada e avermelhada;
Decocção: cozinhar 60 g de folhas de alface em meio litro de água, filtrar o líquido, quando morno. Tomar três cálices ao dia: laxativo branco, insônia;
Infusão das folhas: tranquilizante, tosse, afecções da pele, emoliente, antirreumático, sonífero, nevralgias intestinais, irritações do intestino, digestivo, laxativo suave, vertigens;
Suco das folhas, em uso externo: contusões e amaciante da pele;
Saladas: às refeições, as folhas frescas também podem ser usadas em cataplasmas por suas propriedades refrescantes e emolientes. Crianças: de 1/6 à Vz dose de acordo com a idade.
Superdosagem: Para ocorrer uma superdosagem a dose teria que ser extremamente alta, ou o consumo de folhas frescas em salada por pessoa extremamente alérgica.
Os sintomas incluem sudorese, taquipneia, taquicardia, dilatação da pupila, tontura, zumbidos e sonolência. O procedimento seria o usual - esvaziamento gástrico, lavagem com soro ou solução de permanganato de potássio e tratamento sintomático.
Posologia:
Adultos: 10 a 20ml   de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água 2g de erva seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de folhas secas ou caules em infusão até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs. Xarope: 1 colher de sopa a cada 6 horas.
Alface 1

ALFACE D`ÁGUA


Pistia stratiotes

É uma planta ornamental aquática, muito usada em aquários,  também conhecida como mururé, indicada em casos de diabete insípida, disenteria, enfermidades da bexiga e rins.
Descrição : Planta da família das Araceae, também conhecida como mururé, pajé, erva-de-santa-luzia, flor-d'água, gôlfo, lentilha-d’água, mururé-pagé, pagé, pasta, repolhinho-d’água.
É uma planta ornamental aquática, muito usada em aquários, de tamanho médio a grande (até 25 cm), de cor verde claro e aspecto aveludado
Parte utilizada: folhas.
Princípios Ativos: celulose, cinzas, extratos não nitrogenados, proteína bruta, matéria graxa, substâncias gomosas e albuminosas, ácido resinoso, óleo de pingue, nitrato de potássio, sais de fósforo, cálcio.
Propriedades medicinais: antisifilítica, antiasmática, antidisentérica, antiartrítica, anti-herpética, anti-hemorroidária, antidiabética, desinflamatória de erisipela, diurético, emoliente, expectorante, maturativa.
Indicações: asma, diabete insípida, disenteria, enfermidades da bexiga e rins, estrangúria, hematúria, hemorroida, hidropisias, hemoptises, hérnias infantis, inflamação, oftalmias, tumores causados por erisipela, urinas sanguíneas.
Modo de usar:
cataplasma : folhas contusas frescas: tumores, furúnculos;
pó: 1 colher (das de café) do pó da folha seca com mel e toma-se várias vezes ao dia: sífilis;
Infusão: 30 g de folhas em meio litro de água fervendo. Beber uma colher de sopa de hora em hora: nas hemoptises, diabetes insípida, tumores erisipelatosos, disenteria, afecções antierpéticas;
Suco das folhas. Uma colher de chá, de hora em hora, misturado com um pouco de água. Mesmas indicações acima.
Alface D`Água
Curiosidade : Também utilizada como folha sagrada nos rituais da cultura afro brasileira, principalmente no preparo de água sagrada, denominada de Oju oró "olhos sagrado", pelo fato desta erva acompanhar toda iniciação na feitura de santo.

ALECRIM PIMENTA


Lippia sidoides.

Usado medicinalmente em loções gargarejos, o alecrim pimenta é bom no tratamento de impigens e pano branco, entre outros problemas de pele.
Descrição : Planta da família das Vebenaceae, arbusto silvestre, com até três metros de altura, folhas simples, compostas, com margens crenadas, pelos esbranquiçados na face inferior, aromáticas e de babos picante, flores brancas, em racmos, cálice curto e membranáceo, caule quebradiço.
Origem : Originária do Nordeste do Brasil.
Propriedades : antiespasmódico e estomáquico, antisséptico contra fungos e bactérias.
Indicações : impigens, pano branco, aftas, escabiose, caspa, maus odores nos pés e axilas, sarna infecciosa e pé de atleta, inflamações da boca e garganta.
Princípios Ativo : Óleo essencial contendo timol e carvacrol.
Modo de Usar :
Infusão: Uma colher de chá de folhas picadas para cada xícara de água, tomar duas a três vezes ao dia.
Tintura: 200 a 300 gramas de folhas frescas com 1/2 litro de álcool a 250 ml de água.
Usar como loção de lavagem ou compressa.
Para gargarejos usar a tintura diluída em duas partes de água.
Alecrim Pimenta

ALECRIM DO CAMPO


Baccharis dracunculifolia

Planta da família das Asteraceae, também conhecida como alecrim-de-vassoura, indicada nos casos de Afecções febris, cansaço físico, debilidade orgânica, distúrbios gástricos, inapetência.
Descrição : Planta da família das Asteraceae, também conhecida como alecrim-de-vassoura, carqueja, cilca, vassoura, vassoureira, vassourinha.
Herbácea de porte arbustivo, perene, ereta, com até 3 metros de altura, caule muito ramificado e ramos cobertos de lanugem.
Folhas lanceoladas, alternas, membranáceas e cobertas de glândulas, com 1 à 3 centímetros de comprimento e 3 à 5 mm de largura.
Flores esbranquiçadas, reunidas em vários grupos de inflorescências axilares, perfumadas.
Reprodução por sementes não sendo exigente nem com solo nem com água, resistindo à seca.
Parte utilizada: folhas, flores, ramos.
Princípios Ativos: nerolidol, espatulenol, glóbulo, palustrol.
Propriedades medicinais: Aperiente, aromática, digestiva, eupéptica, febrífuga, tônica.
Indicações: Afecções febris, cansaço físico, debilidade orgânica, distúrbios gástricos, inapetência.
Modo de usar: Infusão ou decocção de 10 g de folhas e talos em ½ litro de água, tomar 2 xícaras ao dia.
Aromaterapia : Hidratante, amaciante e regenerador da pele.
Posologia:
Adultos: 5g de erva seca ou 10g planta fresca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de partes aéreas em infuso ou decocto até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12h sem casos de debilidade, cansaço, como purificador, tomar no chá frio.
Uma quantidade maior de infuso pode ser adicionada a água para banhos tanto de assento quanto gerais.
Crianças : tomam de 1/6 a 1/2 dose.
Farmacologia:
Tanto as espécies cultivadas como as selvagens fornecem um suco lactescente, usado em farmácia com o nome Lactucarium, que funciona como um opiáceo que garante seu efeito narcótico. Também age como analgésico e espasmolíta.
Alecrim do Campo

ALECRIM DO BREJO


Caconapea gratioloides

Planta da família das Scrophulariaceae, que possui as seguintes propriedades medicinais, peitoral, diurética, sudorífera, indicada para o tratamento de reumatismo.
Descrição : planta da família das Scrophulariaceae.
Propriedades medicinais: peitoral, diurética, sudorífera.
Indicações: reumatismo.
Alecrim do brejo

ALECRIM DE CABOCLO


Baccharis sylvestris.

A família dos alecrins possui muitas variedades, principalmente no solo brasileiro, entre elas está o alecrim de caboclo, um forte diurético e aliado no combate aos gases intestinais.
Descrição : Planta da família das Asteraceae.
Propriedades medicinais: Carminativa, diurética, estimulante, estomáquica.
Indicações: Gases.
Modo de Usar: Decocção.
Alecrim de Caboclo
Revista Árvore - Edição de julho a setembro de 2000. - Volume 24 - Número 3. - ISSN 0100 - 6762

ALECRIM DA SERRA


Dicliptera aromatica

Essa planta da família dos alecrins, é um grande aliado para as pessoas que sofrem de reumatismo e intestino preguiçoso.
Descrição : Planta da família das Acanthaceae, também conhecida como alecrim-tabuleiro.
Partes Utilizadas : Os brotos mais tenros.
Propriedades medicinais: Aromático, hepato protetor, antioxidante, estimulante e hepatocurativo
Indicações: Reumatismo, estomago preguiçoso, febre intermitente e febre tifóide.
Cuidados : Não deve ser utilizado continuamente, já que o uso excessivo pode provocar manifestações tóxicas.
O alecrim da serra é usado em rituais religiosos.