- Nome Científico: Coprosma repens
- Sinonímia: Coprosma perpusilla, Coprosma pumila, Coprosma baueriana, Coprosma retusa, Coprosma stockii, Coprosma baueri
- Nomes Populares: Planta-espelho, Coprosma, Arbusto-espelho, Brilhantíssima, Planta-do-sol-nascente
- Família: Rubiaceae
- Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Bonsai, Cercas Vivas
- Clima: Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
- Origem: Nova Zelândia, Oceania
- Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
- Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
- Ciclo de Vida: Perene
A planta -espelho é uma espécie dióica, arbustiva, lenhosa e de folhagem ornamental, nativa da Nova Zelândia. O nome botânico “Coprosma” deriva do grego e significa “cheiro de esterco”, uma referência ao cheiro da planta. É uma espécie com grande capacidade de adaptação, que se comporta de maneira diferente de acordo com o local onde é plantada . Em áreas ensolaradas e expostas, ela tem suas folhas diminuídas, retorcidas e com tons bronzeados. Além disso adquire um porte pequeno, compacto de arbusto, muitas vezes prostrado até. Já em locais protegidos, com luz filtrada, a ramagem fica um pouco mais esparsa e crescida, podendo atingir 8 metros de altura e com folhas maiores, de margens lisas, na cor verde. Olhando dois exemplares, cultivados nas diferentes situações é difícil dizer que pertencem à mesma espécie ou variedade.
As folhas da planta-espelho são duras, coriáceas, glabras, ovaladas, com margens recurvadas e muito brilhantes , o que lhe valeu o nome popular. Elas são assim para resistir à insolação, calor e ventanias de áreas costeiras, reduzindo a perda de água por transpiração. De acordo com a variedade e a situação, as folhas podem ser verdes, amarelas, variegadas, acobreadas e com margens coloridas também. O florescimento ocorre na primavera e verão, com inflorescências pequenas e de pouco valor ornamental, em cachos nas axilas foliares. As plantas femininas produzem frutos do tipo drupa, ovóides e de cor laranja. Os frutos são comestíveis, porém não muito saborosos. Das sementes torradas e moídas, pode-se fazer um delicioso substituto para o café. Algumas cultivares populares são: ‘Sol Nascente’, ‘Picturata’, ‘Coppershine’, ‘Taupata Gold’, ‘Variegata’, ‘Marble Chips’, ‘Ivone’ e ‘Coffee Cream’
Na cultura maori, a planta-espelho é utilizada em rituais de limpeza e purificação espiritual e física, prevenindo e combatendo doenças do corpo e da alma, embora outras espécies deste mesmo gênero sejam aproveitadas para este fim também.
A planta-espelho é um curinga no paisagismo da casa de praia. Com tantas variedades disponíveis fica até difícil escolher uma só. Com ela podemos fazer brilhantes e coloridos maciços sob sol pleno, assim como renques ou bordaduras. Ela tolera podas e pode ser conduzida com aspecto mais solta ou mais formal, respeitando assim o estilo geral do jardim. Por ser tão moldável, adaptável e rústica, encaixa-se em qualquer estilo. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, adornando varandas, sacadas, terraços, pátios e quintais.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de preferir solos arenosos, é possível cultivá-la em solos mais pesados. É típica de regiões litorâneas, portanto resiste bem à salinidade e aos ventos. Tolera o frio, mas é melhor resguardá-la de geadas ou neves. Multiplica-se por estaquia dos ramos lenhosos no outono e mais raramente por sementes, que podem levar até um ano para germinar.
Alerta:
Pode se tornar invasiva em determinadas situações.