terça-feira, 6 de dezembro de 2016

AGRIPALMA


Leonurus cardíaca

A famosa cauda de leão, é nativa da região Escandinávia, sempre foi um bom calmante, utilizado pelo senso comum.
Descrição : Planta da família das labiatea, também conhecida como cauda de leão, cardíaca, chá-de-frades, erva-macaré e totanga.
Planta herbácea perene, de rizoma curto e lenhoso, cresce até 1,2 metros de altura.
Caule ereto, quadrangular, estriado, oco, piloso, às vezes violáceo.
As folhas longo pecioladas, pubescentes ou glabras, são palmado cordadas na base e rilobadas no ápice.
A página superior é verde-escuro e a página inferior verde-claro.
As flores pequenas são róseas ou vermelhas, em verticilos na axila da página superior das folhas.
O cálice é funicular, com 5 bicos inclinados para fora.
A corola é vilosa e maior que o cálice, e os estames se estendem para fora das flores.
O fruto é uma minúscula castanha com um tufo de pelos na ponta.
A agripalma, um remédio subestimado, tem uma combinação invulgar de ações, todas propensas a acalmar os que têm um temperamento nervoso e a fortalecer as funções cardiovascular e digestiva.
Partes utilizadas : Partes aéreas colhidas na floração.
Habitat:
É nativa da Europa central à Escandinávia, Rússia e Ásia.
Foi levada para outras partes do mundo onde se tornou espontânea.
É usada há muito tempo como remédio para batimentos cardíacos acelerados ou irregulares.
História:
É usado desde a Roma antiga, seu nome deriva do aspecto de cauda leonina.
Faz parte da farmacopeia homeopática.
Flores de Agripalma
Propriedades : Eupéptico, antirreumático, febrífugo e estomáquico.
Indicações :
Há relatos de uso como antiasmática.
Usada para promover um ciclo menstrual regular e sem sintomas, a agripalma alivia a tensão pré-menstrual e as dores menstruais e sintomas do climatério.
Estimula o surgimento da menstruação e também é útil quando a irregularidade ou ausência do ciclo menstrual está ligada a pouco apetite ou a pouco peso e facilita a contração uterina após o parto.
A agripalma é importante para palpitações e batimentos cardíacos irregulares, sobretudo ligados a ansiedade ou a uma atividade excessiva da tiroide, doses pequenas e frequentes podem ser suficientes para controlar esses problemas.
E prescrita pelos fitoterapeutas para angina de peito, palpitações, doença coronária, taquicardia e hipertensão.
Princípios Ativo :
Princípios amargos diterpênicos: leocardina monoterpenos iridóides: ajugosídeo (leonurídeo), ajugol, galiricosídeo, reptosídeo.
Óleos essenciais: traços. flavonoides: rutina, quercetina, isoquercetina, hiperosídeo, genkvanina alcaloides: estachidrina, betaína, leonurina, taninos Derivados do ácido caféico.
Farmacologia:
Age como tônica, especialmente para o coração.
Os alcaloides facilitam as contrapões uterinas, sendo útil nas cólicas e no trabalho de parto.
Também estimula o fluxo menstrual.
Restaura o útero e previne a hemorragia pós-parto; é usada na homeopatia em hipotireoidismo.
Modo de usar:
Adultos: 6 à 10ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água para uso interno como tônico cardíaco. 2g de erva seca ou 4g de planta fresca (1 colher de sopa) de partes aéreas em decocto ou infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs, para todas as indicações.
A tintura diluída ou o infuso podem ser usados em duchas para infecções vaginais e corrimentos.
Contraindicações : Não usar na gravidez, na aleitação, e durante tratamentos com cardiotônicos.
Precauções e efeitos adversos :
Não utilizar altas doses; devem usar-se preparações padronizadas.
Pode alterar o ciclo menstrual em doses não terapêuticas.