quarta-feira, 29 de novembro de 2017

CICUTA MAIOR

Conium maculatum

Descrição : Planta da família das Apiaceae, também conhecida como cicuta-verdadeira.
Planta glabra verde escura, crescendo até 2m de altura, sua raiz é napiforme, da grossura de um dedo, porém atinge de 20 a 25cm de comprimento, branco amarelada com estrias circulares, caule ereto, forte, cilíndrico, fistuloso, nodoso, ramoso no ápice, estriado, salpicado de manchas vermelho violáceo, mais numerosas na parte inferior.
O suco fresco desta planta tem mau cheiro, só comparável ao da urina de rato.
Origem : Originária da Europa, espalhou-se por todo o mundo. No Brasil cresce espontaneamente nas hortas, nos muros e junto às paredes das habitações. É conhecida também como funcho-selvagem.
Cicuta Maior
Princípios ativos : Contém fécula, albumina, goma, sais, resina, metilconicina, conidrina e o alcaloide conicina, sendo que os frutos contêm um óleo volátil, muito perfumado, que se torna escuro e sólido ao contato com o ar.
A conicina, também chamada "cicutina", é um líquido oleaginoso, amarelado, mais leve que a água, de gosto acre e mau cheiro, constituindo o veneno enérgico tão conhecido no mundo inteiro.
Propriedades medicinais: Analgésico. é empregado na medicina e sua dosagem é feita aos miligramas para combater o tétano
Indicações: Aliviar dores da próstata, de tumor, de afecção nervosas, de nervos sensoriais e muscular de todos os órgãos; asma.
Contraindicações/cuidados: Doses excessivas podem provocar dor de cabeça e até envenenamentos mortais. O envenenamento pela cicutina é tremendo, constituindo-se o mais enérgico veneno que existe depois do ácido cianídrico. Mesmo com uma pequena dose o paciente sente ligeiras vertigens, náuseas, mal-estar, dor de cabeça, desfalecimento, a vista obscurece, a língua embaraça-se, coceira na pele toda a erupção eritematosa, urinas abundantes, diminuição de calorias e das forças musculares, a pupila dilata-se, os membros agitam-se em movimentos convulsivos, paralisia nos membros e nas vias respiratórias; a seguir no coração e a morte sobrevêm por asfixia, precedida de cianose, de estupor e de delírio.
Antigamente usavam o vinagre e o suco de limão como contraveneno, sendo que hoje usa-se o tanino e o iodureto de potássio ou então a estricnina ou o ópio.
Na Grécia usavam-no como veneno para os condenados à morte.
Uso idêntico fizeram os Espanhóis e os Marselheses.
Na ilha de Ceos davam-na aos velhos julgados inúteis.