A Escalônia é uma espécie vegetal pertencente à família Escalloniaceae e originária da América do Sul – Argentina e Chile.
Trata-se de um pequeno arbusto perene de folhagem persistente, brilhante e aromática. Na maior parte dos casos de folha perene, encontrada com frequência em jardins municipais e é normalmente utilizado em sebes ou como pequena árvore.
Na utilização comum é muitas vezes designada por buxo, embora erradamente. De cada tronco principal desenvolvem-se ramos menos lenhosos, com pequenas folhas de um verde escuro brilhante, miúdas, dispostas ao longo dos caules, que se desenvolvem para todos os lados da planta com grande entusiasmo e por vezes numa aparente desordem. Quando deixada crescer sem controle, forma grandes maciços que se cobrem de pequenas flores quase todo o ano.
Quando aparada com frequência e sujeita a um modelo em forma de árvore, pode atingir 6 m de altura. Habitualmente faz-se uma poda sistemática logo após a época da floração.
É muito fácil de manter e aconselhável para quem pretenda constituir rapidamente (2 anos) uma sebe densa, de cor permanentemente verde-escura e salpicada de pequenas flores vermelhas ou brancas na estação própria, em geral o Verão e o Outono. As folhas de algumas espécies quando esmagadas, libertam um ligeiro aroma próprio.
Cultivo
Fácil de cultivar e de reproduzir, a Escalônia requer solo pouco rico mas bem drenado, suportando temperaturas extremas sem dificuldade. Não sofre praticamente ataque de nenhuma praga ou inseto, tornando-se ideal para sebes e contornos de altura média.
Fácil de cultivar e de reproduzir, a Escalônia requer solo pouco rico mas bem drenado, suportando temperaturas extremas sem dificuldade. Não sofre praticamente ataque de nenhuma praga ou inseto, tornando-se ideal para sebes e contornos de altura média.
Deve ser podada quando destinada a sebe logo após a floração, ou nos locais mais frios, no início da Primavera.
Gosta de sol pleno e pouca sombra, mas é bastante resistente em quase todos os locais onde a temperatura é temperada.
Não deve ser cultivada em terrenos úmidos, o aconselhável é que seja usado uma mistura de terra com areia para ajudar a drenar o solo onde for plantada. Não requer rega sistemática, mas aprecia um pouco de água no tempo mais quente, junto ao tronco principal.
É uma planta forte e resistente à geada e ao sol, é um excelente arbusto para qualquer jardim.
Sua propagação se faz por corte de caules tenros e novos, na Primavera, ou de ramos mais maduros retirados no Outono.
Mergulhe a ponta cortada em hormônio fertilizante, plante em recipiente pequeno com mistura de terra e areia e coloque-o em local protegido até nascerem as primeiras folhas. Pode cortar com as unhas o topo da muda para forçar um desenvolvimento mais vigoroso de brotos laterais em vez do crescimento vertical.
Deve ser transplantada depois para o local definitivo, de preferência na estação menos fria e com ventos, deixando um espaço de cerca de 60 cm entre cada muda.
Corte frequentemente os lados e os ramos que cresçam mais em altura, alinhando e corrigindo, para incentivar a formação de um arbusto encorpado e harmonioso. Atendendo ao seu rápido desenvolvimento, a arquitetura da sebe beneficiará destas podas frequentes.
É uma planta ótima em sebes, pequenas árvores floridas no meio de um jardim gramado ou ainda num canteiro. Suas flores são anuais, coloridas, oblongas ou em forma de disco, em tons de branco, rosa ou vermelho dependendo da sua variedade.
Existem variedades da planta, tais como E. rubra ‘macrantha’ E. illinita, E. montevidensis, E. exoniensis, E. microphylla, E. punctata e E. virgata.