terça-feira, 31 de julho de 2018

Giesta (Spartium junceum)


giesta
Popularmente conhecida como Vassoura-espanhola ou Retama, a Giesta é originária das Ilhas Canárias e Mediterrâneo, possui crescimento ereto e pode variar de 1,5 m até 3 m de altura, e apesar de bela e muito ornamental esta em desuso no Brasil.
Este arbusto tem uma ramagem muito fina e delicada folhagem, porém, apesar de linda e exuberante é preciso cautela em seu cultivo, pois, a planta é tóxica e possui poderosos alcalóides (esparteína e citisina) e deve ser mantida longe de animais de estimação e crianças.
Por conta disto foi caindo no esquecimento e deixando de ser aplicada nos projetos paisagísticos.
Suas grandes inflorescência surgem nas pontas dos ramos, do final do Inverno até o Verão. A planta fica repleta de flores amarelas muito perfumadas.
Para garantir uma floração eficiente é recomendado uma adubação (NPK 04-14-08) na primavera, e para estimular novos brotos, podas de formação devem ser feitas a cada 2 anos.
É excelente para compor maciços e renques, mas até como planta isolada seu charme chama a atenção, sua propagação é através de suas sementes que surgem de pequenas vagens finas e achatadas (escuras quando maduras), que caídas ao chão germinam facilmente.
A Giesta é rústica e necessita apenas de sol pleno, solo rico em matéria orgânica e bem drenado, nestas condições se desenvolvem rapidamente sendo considerada até como planta invasora, ainda, tolera solos fracos e salinos e até períodos curtos de seca.
Esta bela espécie aprecia principalmente o clima da região sul do Brasil e das regiões serranas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Se não fosse sua toxidade esta espécie seria muito procurada para compor jardins campestres, mediterrâneos ou contemporâneos.
É uma planta xerófita onde até seus ramos apresentam função fotossintética, devido ao tamanho reduzido das flores, adaptadas para diminuir a perda de água por transpiração.