sábado, 14 de julho de 2018

Sálvia-do-texas (Leucophyllum frutescens)


Leucophyllum frutescens
A sálvia-do-texas é uma espécie arbustiva originária do Deserto de Chihuahua, na América do Norte. Pertence à família Scrophulariaceae e é também conhecida como folha-de-prata e chuva-de-prata.
A planta apresenta ramagem lenhosa e ramificada, com folhagem e florescimento ornamentais. Suas folhas são alternas, ovais e onduladas, com pubescência prateada, conferindo um aspecto de feltro.
As flores são axilares, solitárias, tubulares e podem ser de cor branca, rosa, roxa ou azul, de acordo com a variedade. O florescimento ocorre após as chuvas de verão.
De baixíssima manutenção a sálvia-do-texas é uma escolha excelente para jardins rochosos e de inspiração desértica. Mas sua beleza pode ser igualmente aproveitada, em diversos estilos de jardim, pois é um arbusto bem versátil.
Leucophyllum_frutescens_
Pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques, oferecendo um belo pano de fundo para o jardim, devido à sua tonalidade prateada. Quase não necessita de podas, pois seu crescimento é lento.
Ainda assim, as podas eventuais são importantes para manter a planta compacta e com bom aspecto. Em jardins mais secos, a folha-de-prata tende a adquirir uma forma mais densa. Paralelamente, nos jardins mais úmidos, sua ramagem se torna mais esparsa.
Vegeta bem em vasos também. Curiosidade: As folhas e flores secas, fazem um chá gostoso e levemente calmante e sedativo. Bom para a hora de dormir.
Seu cultivo deve ser num solo drenável, com pH levemente alcalino e irrigado de forma esparsa. Muito tolerante ao frio, à estiagem e à maresia.
As plantas jovens devem ser irrigadas duas vezes por semana. Já as plantas estabelecidas, irrigue apenas semanalmente no tempo muito seco.
Leucophyllum frutescens_
É uma planta que aprecia o calor. Não é necessário fertilizá-la, pois aprecia solos pobres. No entanto, a reaplicação de calcário anualmente favorece à planta.
Não plantar em locais encharcados, pois apodrece facilmente suas raízes. Sua multiplicação é feita por sementes e por estacas semilenhosas, postas a enraizar no final do verão, num substrato leve e drenável e mantido úmido.