COQUEIRO ANÃO GOLDEN VAR

O gênero Cocos é constituído apenas pela espécie Cocos nucifera L., a qual é composta de algumas variedades, entre as quais as mais importantes são: tipica (Var. Gigante) e Nana (Var. Anã). O coqueiro anão constitui-se na variedade de coqueiro mais utilizada comercialmente no Brasil para produção de água de coco, com qualidade superior às demais cultivares.

A variedade Anã apresenta desenvolvimento vegetativo lento, iniciando a produção em média com dois a três anos após o plantio, e a partir daí produz cerca de 14 cachos por ano, com uma média de 12 frutos por cacho. Um coqueiro pode produzir mais de 300 cocos por ano, numa vida útil de 30 a 40 anos!

Os frutos dos coqueiros anão destinados ao consumo in natura de água de coco devem ser colhidos, principalmente, após o sexto mês, após a abertura natural da inflorescência. Nessa idade ocorrem os maiores pesos de fruto, as maiores produções de água de coco, os maiores valores de frutose, glicose e grau brix, e o melhor sabor da água de coco, além de ser rica em minerais, principalmente em potássio. 

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CAFÉ CATUAI VERMELHO

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Nome científico: Coffea arabica
Em geral, cafés têm origem africana.
O Café Catuaí foi obtido pelo cruzamento de “Caturra Amarelo”,  com “Mundo Novo”. Essa nova combinação foi denominada de Catuaí, tendo como características principais o porte baixo, tipo Caturra, e a rusticidade e resistência do café “Mundo Novo”. Este cultivar foi liberado para fins comerciais pelo Instituto Agronômico de Campinas em 1972.
A espécie produz cafés de qualidade, finos e requintados, de aroma intenso e inúmeras possibilidades de variações de corpo e acidez.

ABACAXI PÉROLA

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Nome científico: Ananas comosus
Originária da América tropical e subtropical (da região centro-sul do Brasil, nordeste da Argentina e Paraguai), essa bromeliácea recebeu seu nome “abacaxi” devido a junção de dois termos tupis: i'bá (fruto) e ká'ti (que exala cheiro agradável e intenso). Já “ananás”, é palavra que em Angola serve para caracterizar os frutos de plantas não cultivadas. No entanto, o abacaxi já era cultivado pelos indígenas em extensas regiões do Novo Mundo antes da sua descoberta pelos europeus. 
O abacaxizeiro é planta semiperene que pode alcançar um metro de altura. Primeiramente, produz um único fruto, situado no ápice; depois, com a ramificação lateral do talo, aparecem outros frutos, de modo que a fase produtiva pode se prolongar por vários anos.
O abacaxi é considerado o símbolo da hospitalidade. Para os povos antigos, colocar um abacaxi do lado de fora das casas é sinal de que visitantes são bem vindos!

GROSELHA DA ÍNDIA OU GROSELHA BRANCA

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Nome científico: Phyllanthus acidus
De origem asiática, é muito comum na Indonésia, e na Índia é considerada árvore sagrada.
Pode cerscer entre 2 e 9m de altura, tem copa densa e as folhas caducas se dispõem nos ramos de maneira quase enfileirada, dando um bonito aspecto organizado à planta. As flores são pequenas e rosadas. Os frutos surgem muito abundantes, densamente agrupados, cerosos, crocantes e suculentos, de sabor ácido, com grande concentração de vitamina C (que regula a acidez do estômago, fortalece o fígado, nutre o cérebro e o funcionamento mental, suporta o coração, fortalece os pulmões, melhora a fertilidade, ajuda o sistema urinário, é bom para a pele, elimina as toxinas, aumenta a vitalidade, fortalece os olhos, melhora o tônus ​​muscular e atua como um antioxidante).
Os frutos podem ser consumidos in natura, mas é mais comum que sejam encontrados secos ou usados no preparo de receitas como conservas, chutneys ou cristalizados em açúcar. Também prestam-se à produção de vinagre. Na índia e Indonésia é comum que com as folhas sejam preparadas deliciosas refogas.
Tem alto valor medicinal, seja no simples consumo (sendo tônico para o fígado) ou como emplastro das folhas para aliviar dores ciáticas. O extrato das raízes é usado como bronzeador natural!

TAMAREIRA MEDJOOL DE FRUTOS GRAÚDOS

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Nome científico: Phoenix dactylifera
Por serem extensamente cultivadas já há muitíssimos séculos, desconhece-se exatamente de onde são nativas as tamareiras.
Linda palmeira que pode chegar aos 30m de altura, tende a crescer isolada mas eventualmente pode formar touceira. As folhas são bem compridas e possuem espinhos nos pecíolos. Como é espécie dióica, ou seja, masculino e feminino ocorrem em indivíduos distintos, é necessário que sejam plantados alguns exemplares relativamente próximos uns dos outros para que ocorra a frutificação. Embora o ditado "quem planta tamareiras não colhe tâmaras" tenha sido verdadeiro durante muito tempo, atualmente essas palmeiras já não levam mais 100 anos para produzir frutos, porque devido às engenharias genéticas as mudas podem frutificar em bem menos de 10 anos!
Além dos saborosíssimos frutos muito ricos em açúcar, a palmeira é extremamente ornamental.
Aprecia sol pleno e boa disponibilidade de água, pois é planta de clima tropical. 

ABRICÓ DO PARÁ

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Nome científico: Mammea americana
O principal atrativo dessa árvore está realmente nos frutos, que são ovalados, com casca firme de coloração marrom-clara e polpa cor amarelo-canário, sem fibras. O sabor é muito agradável, com bom balanço ácido-doce, lembrando gosto de damasco. Muito consumida ao natural, é popular especialmente na cidade de Belém no Pará, onde tem grande demanda nas feiras. Algumas pessoas preferem cortá-la em talhadas, salpicar um pouquinho de açúcar e consumi-las após geladas.
A árvore pode atingir até 15m de altura. Apresenta copa piramidal e densa, com folhas verde-escuras e brilhantes, o que faz com que seja muito ornamental. Essa espécie é dióica, ou seja, masculino e feminino são árvores distintas, por isso para que produza frutos é necessário que sejam plantados alguns exemplares.
 
Embora quando adultas tolerem sol pleno, é importante manter as mudas novas protegidas da inscidência solar direta, porque as folhas podem queimar.

BACUPARI

Nome científico: Garcinia gardneriana

Nativo das regiões sul e sudeste do Brasil, o bacupari é uma frutífera que pode ser cultivada em todo o nosso território.

Pode atingir até 4m de altura quando cultivada em pleno sol, mas em seu habitat natural no interior da mata chega aos 20m! A copa é bastante densa, com folhas lanceoladas e grossas. O tronco é ereto, verde esbranquiçado quando jovem, passando a ficar castanho pardacento quando envelhece. Já as pequenas flores surgem em feixes ou isoladas na axila das folhas ou entrenós, creme esbranquiçadas.

De dezembro a abril surgem os frutos, bagas de 3 a 5cm de comprimento, de casca lisa e comestível, com polpa doce adstringente e refrescante, próprios para consumo ao natural. A textura da polpa fez com que o fruto recebesse o apelido de "remelento"!   

A árvore tem belo efeito ornamental, propícia para pomar ou projetos de revegetação permanente.

GUAMIRIM-ARAÇÁ

Nome científico: Myrcia glabra

Árvore frutífera que pode alcançar 10 metros de altura na natureza, muito ornamental, que produz frutas abundantes que atraem centenas de espécies de pássaros, suas frutas são pequenas e muito doces,  que lembram um mini araça, 

Podem ser consumidos in natura, ou em forma de geleia e doces

SANTOL

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Nome científico: Sandoricum Koetjape
Conhecido popularmente como Santol, Santol fruit, Kecapi, Kelantu, Kraton, Donka, Mangostão Selvagem, é uma fruta nativa do Camboja, Laos e Malásia e foi introduzido na Australia e nos Estados Unidos no início do século XX.
Muito cultivado comercialmente nos países asiáticos, seus frutos muito apreciados são encontrados em grande quantidade nos mercados locais.
É uma árvore muito ornamental e de grande porte, de crescimento rápido,  pode atingir até 45 metros de altura.
Os frutos são bagas globosas, levemente achatadas, amarelo e aveludado quando maduro, suas sementes também são comestíveis. A parte da polpa da fruta é arilosa e refrescante. Normalmente é consumido ao natural mas também é muito utilizado para doces, sorvetes e cremes.
O Santol é rico em vitamina C e é utilizado para vários fins medicinais, possui propriedades anti-inflamatórias, tônico estomacal contra a diarréia e desinteria. Também pode ser usado como vinagre. O pó da casca também é utilizado para curar micoses.

NOZ PECAN

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Nome científico: Carya illinoensis
Nativa da América do Norte, nas regiões dos Estados Unidos e do México. A palavra “pecan” significa “noz que necessita de uma pedra para quebrar”.
A nogueira-pecan é uma árvore impressionante que pode alcançar mais de 40m de altura, no entanto apresenta crescimento lento. O tronco é retilíneo e a casca cinzenta e lisa nos indivíduos jovens, mas com o tempo torna-se sulcada, áspera e marrom avermelhada. As inflorescências são terminais, sendo  as masculinas longas, pêndulas e com numerosas flores, e as femininas são do tipo espiga, com flores menores e em menor número. As flores não são muito atrativas, pois são verdes e discretas, confundindo-se com a folhagem. A polinização é feita pelo vento. Os frutos são do tipo drupa, de casca verde e espessa que se torna marrom e se abre quando madura, dividindo-se em quatro partes e expondo as nozes. 
A amêndoa da noz possui sabor rico, único, doce e amanteigado, podendo ser consumida fresca ou cozida, em uma grande variedade de pratos doces e salgados. São reconhecidamente muito nutritivas e consideradas um tipo de alimento funcional, principalmente pela elevada concentração de minerais essenciais, vitamina E e ácidos graxos. 
Medicinalmente, o consumo das nozes pecan auxiliam positivamente no processo de envelhecimento, em casos de colesterol alto, problemas cardiovasculares, câncer, obesidade, desnutrição, diabetes, intoxicações, úlceras, feridas, artrite, afecções do fígado e ovários e útero, cólicas menstruais, rinite alérgica, sinusite, bronquite e problemas nervosos.
É uma árvore elegante, para se cultivar em amplos jardins residenciais, industriais ou em pomares domésticos. Seu tamanho adulto deve ser levado em consideração na escolha do espaço, para que não venha a se tornar um problema mais tarde. A manutenção é mínima e reduzida aos cuidados do plantio e dos primeiros anos após a implantação. 
A nogueira-pecan deve ser cultivada sob sol pleno, preferencialmente em solos férteis, profundos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente nos primeiros anos de implantação. Tem grande capacidade de adaptação, vegetando bem em diferentes tipos de solo e condições climáticas. No entanto, não tolera encharcamentos ou secas prolongadas. 

FRUTA PÃO

Nome científico: Artocarpus altilis

Nativa da Malásia, é conhecida popularmente como fruta-pão, rima e árvore-do-pão.

Árvore frutífera “parente da jaca”, é também ornamental, tem grande porte e rápido crescimento, podendo alcançar 20m de altura com longevidade de até 80 anos. As folhas são muito bonitas, grandes e perenes. A fruta-pão é uma planta monoica, isto é, com os dois sexos na mesma planta em flores separadas. Os frutos são grandes e redondos como melões, podendo pesar 3kg, divididos em duas variedades: a apyrena, conhecida por fruta-pão de massa pois não possui sementes; e a seminífera, conhecida por fruta-pão de caroço, que apresenta numerosas sementes comestíveis e polpa não comestível.

A polpa da fruta-pão-de-massa é amarela, rica em amido, calorias, carboidratos, água, vitaminas B1, B2 e C, cálcio, fósforo, ferro e tem baixo teor de gorduras. Quando quase madura pode ser cozida, assada, transformada em purê ou cortada em fatias para fritar com manteiga, acrescidas de mel ou melaço. Cortadas em fatias e secas ao sol ou em fornos, a polpa é usada para o preparo de raspas, crueiras ou aparas e para o preparo de farinhas que, misturadas à farinha de trigo, podem compor o pão caseiro. Madura, a polpa é aproveitada na fabricação de doces. As sementes também podem ser consumidas cozidas ou torradas. 

Já da fruta-pão-de-caroço aproveitam-se as sementes de muitas maneiras: assadas, torradas, fervidas em água e sal, em substituição ao feijão quando preparadas como ensopado, além de servirem ao preparo de farinha bastante nutritiva.

Outras partes da árvore têm diversos usos ainda, como quando as folhas servem de alimento para o gado ou quando os ramos novos macerados liberam fibras empregadas na fabricação de cordas e esteiras. A madeira, de cerne amarelado que passa a castanho após cortada, é resistente a insetos, fácil de trabalhar e utilizada na fabricação de forros, portas, instrumentos musicais e marcenaria, também produz carvão utilizável no preparo da pólvora. Já o látex é utilizado para capturar pássaros, para fabricação de colas e, em associação com fibras, usado para calefetar barcos.

Propriedades medicinais são largamente conhecidas por povos tradicionais: 

As raízes são antidiarreicas e quando cozidas são úteis ao reumatismo e ao entorpecimento das pernas;
As flores novas e frescas são emolientes e base para conserva acídula e comestível;
A polpa do fruto quando reduzida a pasta quente é supurativa para tumores e furúnculos;
As sementes são tônicas para estômago e rins;
O látex é usado como cicatrizante de feridas.

Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, profundo, drenável e irrigado periodicamente. A fruta-pão é uma árvore de clima tropical úmido e adapta-se bem ao litoral. Não é tolerante a locais demasiadamente secos ou frios. A frutificação inicia-se após 3 a 5 anos de implantação.

AJURÚ AMARELO OU ICACO

Nome científico: Chrysobalanus icaco

O Ajurú tem vasta distribuição na costa atlântica das Américas, desde a Flórida até o Rio de Janeiro. Habita preferencialmente restingas ou cordões arenosos nestes locais.

Existem diversas variedades com frutos brancos, vermelhos, roxos, pretos e verdes.

Seu nome vem de "Abajerú", que no Tupi guarani significa “Fruta de papagaio falante”. É conhecida também como Ajurú, Icaco e Maçãzinha da praia (por conta do sabor da polpa).

Os frutos são consumidos ao natural e, no Brasil, muito comercializados em feiras da região amazônica. As folhas e raízes são utilizadas para o preparo de chás com fins medicinais. A arvoreta não ultrapassa os 4m, sendo muito bonita e ótima para ornamentar jardins em regiões à beira-mar, tolerando bem os ventos.

CUIETÊ OU CUIEIRA

Nome científico: Crescentia cujete

Originária da América Central, foi introduzida na América do Sul e teve boa adaptação nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

A árvore pode chegar a 12m de altura, com ramos longos, perenes e cheios de folhas até o fim dos galhos. As folhas são grandes, de coloração verde escura brilhante. As flores grandes são solitárias, campanuladas com cálice, de cor branca-amarelada e hermafroditas. Os frutos são verde-claros, arredondados e grandes, surgindo de janeiro a agosto. 

A cabaça da cuieira quando madura, apresenta coloração marrom-negro e é bem resistente, sendo utilizada como caixa de ressonância em berimbaus e como recipiente para líquidos, incluindo o chimarrão. Possuem boa frutificação, dando origem a várias sementes que podem ser consumidas depois de cozidas, possuindo elevado conteúdo proteico.

CUTITE

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Nome científico: Pouteria macrophylla
Nativo da Amazônia brasileira, o Abiu-cutite pertencente à família sapotaceae, portanto tem semelhança de sabor e textura equivalentes às variedades de sapotes e abius, motivo pelo qual um dos seus nomes populares é abiurana, que significa "semelhante ao abiu".
A árvore, quando em seu habitat natural, pode alcançar os 22m de altura, porém se cultivada permanece menor. As folhas são grossas e as flores atraem abelhas. Os frutos são muitíssimo procurados pela fauna silvestre, e para nós têm sabor parecido com paçoca de amendoim, podendo ser consumidos in natura ou, devido à cremosidade da abundante polpa, servir de recheio para bolos, panquecas, etc.
A madeira é bastante pesada, mas não apresenta valor comercial, fato que impulsiona que a utilidade dessa árvore seja alimentícia e apta para projetos de reflorestamento.

JAMBINHO CASCATA

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Nome científico: Syzygium luehmannii
Nativo da Austrália, esse jambinho tem uma série de nomes: riberry, pequeno pilly lilly com folhas, satinash cereja, amieiro cereja, cravo Lilli Pilli.
Embora possa chegar aos 30m de altura, quando cultivada e através de podas leves pode permanecer com 8m ou menos, e em muitos países é tida como ornamental . As folhas lustrosas são verde brilhantes quando maduras e cor-de-rosa quando jovens. A frutificação é muito bonita pois forma cachos de pequenos frutos vermelhos com sabor que lembra um toque de cravo. Podem ser consumidos in natura mas são muito apreciados em molhos, xaropes e confeitos.
Super rara no Brasil, praticamente desconhecida.