domingo, 17 de fevereiro de 2019

TARUMÃ DO CERRADO

Tarumã do Cerrado
Nome científico: Vitex polygama
Nativa do cerrado brasileiro, ocorre da Bahia até o Rio de Janeiro e também em Minas Gerais e São Paulo.
O nome Tarumã-bori vem do tupi guarani e significa “fruta escura de fazer vinho”, onde bori se remete à coloração azulada do fruto. É também conhecida como tarumã de fruta azul, tarumã do cerrado, tarumã de folha larga, maria preta, mameira e velame do campo.
Árvore que quando isolada na floresta chega aos 20m de altura, mas quando em cultivo tende a permanecer com cerca de 8m. A copa tem forma de taça e é pouco globosa. A casca do tronco é castanha e escura e desprende-se em lâminas. As flores são hermafroditas e nascem em pequenos cachos bíparos, nos tons branco e violeta e de superfície levemente aveludada. O fruto é pequeno, de casca roxo azulada e pulverulenta (como se estivesse recoberta de pó) envolvendo uma polpa de cor amarela escura, cremosa e adocicada de agradável sabor, própria para preparar vinho ou licor, ótima para doces e geleias. Os frutos ainda podem ser despolpados e batidos no liquidificador com laranja ou tangerina, produzindo refrescante e delicioso suco.
Bastante ornamental, pode ser utilizada em paisagismo de praças, jardins públicos e avenidas. Por ser indiferente às características do solo, serve muito bem para reflorestamento de áreas degradadas para preservação permanente e alimentação de diversas espécies de animais.