domingo, 17 de fevereiro de 2019

JACA DURA

Jaca dura
Nome científico: Artocarpus heterophyllus
Considerada espécie nativa no sul e sudoeste da Ásia, acredita-se que é originária da Índia.
O nome científico deriva dos vocábulos gregos artos ("pão"), karpos ("fruto"), heteron ("distinto") e phyllus ("folha"), significando, portanto, "fruta-pão de folhas diferentes", em referência às folhas da jaqueira, que são distintas (sem lobos) em relação às da árvore da fruta-pão, apesar de ambas as plantas pertencerem ao mesmo gênero. 
Árvore que pode chegar aos 20m de altura, possui copa mais ou menos piramidal e densa. É planta monóica, ou seja, as flores masculinas e femininas estão separadas em diferentes inflorescências na mesma planta. O fruto origina-se do desenvolvimento da inflorescência feminina, nascendo diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e pode pesar até 10kg! O que deles se come são os muitos bagos internos, de polpa doce amarelada e cheiro forte característico, os quais podem ser mais duros ou bem moles de acordo com a variedade da jaqueira. 
Geralmente são consumidos no estado in natura, contudo são freqüentemente transformados em doces e geleias caseiras. Quando verde, pode-se cozinhar a jaca de maneira salgada, o que se assemelha ao sabor e à textura de frango. Cada bago reveste uma semente grande, que pode ser cozida ou assada lembrando sabor de castanhas e textura de pinhão. Na Índia a polpa é fermentada e transformada num tipo de aguardente. 
Na medicina popular o bago é recomendado no tratamento de tosses, enquanto a semente é indicada para reequilibrar desarranjos intestinais. Há quem adote a resina expelida da árvore como cicatrizante. 
As jaqueiras apreciam locais quentes e úmidos.