Nome científico: Campomanesia phaea
Espécie rara e restrita à floresta atlântica de maior altitude do Rio de Janeiro e São Paulo. O nome Cambucí deriva de palavra indíena que designa os potes de cerêmica, com os quais se assemelham os frutos. Embora em risco eminente devido ao crescimento das cidades, à peculariedade da sua área nativa e à exploração da excelente madeira, hoje já tem sido bastante difundida devido ao potencial dos frutos. A presença de Cambuci indica que a floresta está bem conservada, o que é comum ver na região de Paranapiacaba.
É uma árvore pequena que não ultrapassa os 5m de altura, com copa alongada e ereta de folhas bem grossas que quando jovens ficam recobertas por pequeninos pelos como veludo. As flores também são aveludadas e após elas, em meados de fevereiro, surgem os frutos que quando maduros podem ser consumidos in-natura apesar de serem ácidos, por isso é muito comum que sejam aproveitados no preparo de geléias, sorvetes, sucos ou batidas.
As propriedades fucionais do fruto, que mesmo maduro permanece com a casca verde, têm uma série de qualidades, porque possui tanino (importante para tratamento de bronquite, tosse e coqueluche), vitamina A (para boa para visão), complexo B (que ajuda na memória) e ferro. Também é rico em vitamina C, com propriedades antioxidantes e adstringentes que retardam o envelhecimento e fortalecem o sistema imunológico, além de combater o colesterol.
Enquanto a árvore for jovem, é necessário que se atente às regas, pois não suporta seca.